domingo, 1 de setembro de 2013

O pão nosso de cada dia, cada vez mais difícil. Dias de decisão para a Nação.

O pão nosso da cada dia, cada vez mais difícil.

Tendo residido em várias cidades, ao longo da vida, e sendo consumidor fanático dos bons pães, produto difícil de ser encontrado em Franca, tive resposta aos meus questionamentos sobre o assunto em recente entrevista do presidente do sindicato dos panificadores da cidade, que avisava sobre o próximo aumento do alimento.
Na entrevista, no jornal Comércio da Franca de sábado, intitulada "Empresas enfrentam escassez de padeiros e confeiteiros" (p.11-A), o sindicalista enumera problemas afirmando que "a rotina puxada afasta os candidatos" a padeiros, confeiteiros, e balconistas, impossibilitando profissionais para a atividade. A seguir, completa com a informação que mais me admirou, sobre o salário do padeiro: "em torno de R$1,5 mil", o qual o mesmo entende ser "razoável"!
Ora, vamos raciocinar, pão de boa qualidade, feito dentro das receitas mais adequadas com elementos saudáveis, especialmente farinha de trigo especial e ausência de bromato, somente se torna possível com profissional treinado e bem remunerado. E R$1.500,00, convenhamos, para um trabalhador que labuta inclusive de madrugada é realmente um problema.
A partir de segunda-feira, segundo o sindicalista, o preço do pão terá novo aumento. E, pelas declarações apresentadas, não tenho mais esperanças de adquirir no futuro um pãozinho saboroso como somente as panificadoras paulistanas, em qualquer bairro, são especialistas em fornecer.
Pobre Franca, paraíso dos corporativismos e monopólios, em todos os setores, que impedem o progresso e a qualidade de vida do francano.

Dias de decisão para a Nação.

A recente decisão do Poder Legislativo, mantendo parlamentar condenado em todas as instâncias, através do malfadado voto secreto, onde os deputados facínoras podem votar contra os interesses do povo; medidas atentatórias aos interesses brasileiros como o programa de Dilma que traz multidão de médicos cubanos em detrimento da medicina e saúde nacionais; e a proximidade da importante decisão do STF sobre a aceitação ou não do recurso de embargos infringentes no processo do mensalão, tornam o ambiente extremamente inflamável.
Às vésperas de uma grande manifestação popular nacional, já programada para este sete de setembro, o País se encontra numa encruzilhada perigosa: inflação em alta, descrédito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com baixo índice de popularidade da Presidente Dilma que toma decisões cada vez mais atabalhoadas, Congresso que mantém deputado criminoso em seu quadro, a despeito de condenação do STF, Judiciário que hesita em liquidar o assunto mensalão remetendo imediatamente os condenados para o xadrez, tudo convergindo numa combinação explosiva onde o tempo e a adoção das medidas esperadas pela população definirão um final feliz.

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