domingo, 28 de julho de 2013

Papa Francisco: habemus líder!

Papa Francisco: habemus líder!

O Brasil acaba de passar uma semana abençoada!
Com a eleição do Papa Francisco e seus primeiros posicionamentos, era fácil prever que estávamos diante de um predestinado. Sua humildade, presença, carisma e primeiras atitudes perante aqueles que o circundavam impressionaram desde o início.
A chegada ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude comprovou tudo aquilo que já se prenunciava. E, nos dias que se seguiram, tivemos uma sucessão de pronunciamentos cheios de sabedoria, onde havia sempre o privilégio da atenção aos mais pobres, doentes, crianças e povo em geral.
Rodeado por políticos de baixo nível, como Eduardo Paes e Sérgio Cabral, o Papa soube manter a distância do foco aos mesmos, capitalizando as atenções para a verdadeira missão a que veio: missionário da fé, fraternidade e solidariedade.
Em todos os eventos programados, o que se viu foram mensagens cheias de otimismo, colocadas sempre com precisão, resgatando ensinamentos primordiais do catolicismo e do santo inspirador de sua escolha, São Francisco de Assis, especialmente na solenidade do centro de recuperação de dependentes químicos.
Também, marcante foi sua crítica à posição cômoda dos párocos que, na imensa maioria se "escondem nas sacristias", numa acomodação que só prejudica o desenvolvimento do catolicismo.
O recado dado aos jovens, que participam de reivindicações, para que não se acovardem diante das dificuldades e que continuem a luta foi uma advertência aos maus políticos de todo o mundo e, especificamente aos do Brasil.
Enfim, o Papa Francisco mostrou a que veio. Sem dúvida, trata-se de um líder, cujo carisma permite lembrar que o mesmo tem em si, juntas, as qualidades de bondade e preocupação com os humildes de João XXIII e o brilho cativante de João Paulo II, o que nos faz sonhar com o início de uma fase áurea da Igreja Católica.
Por uma semana, por incrível que pudesse parecer, os brasileiros sentiram inveja dos argentinos!
Salve Papa Francisco! Que Deus sempre o mantenha iluminado!

domingo, 21 de julho de 2013

A importância da presença do Papa Francisco. Pensando pequeno.

A importância da presença do Papa Francisco.

A vinda do Papa Francisco, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, que tem início na segunda-feira e término no próximo domingo, irá movimentar todo o mundo católico em torno do Brasil. Aqui, país essencialmente católico, o Papa, além de prestigiar o evento dedicado aos jovens e à consolidação da fé, procurará revigorar o número de adeptos, cujo declínio é mostrado por pesquisa do Datafolha que indica que o número de católicos que era de 64% em 2007, caiu para 57% em 2013, para católicos na faixa dos superiores aos 16 anos.
Ainda assim, é a religião que domina o Brasil. E isto é de fundamental importância para a Igreja.
O Papa Francisco, cujo nome foi adotado em homenagem a um dos santos mais humildes da história, tomou posse e deu mostras que desde o começo iria marcar presença com despojamento e modéstia, adotando comportamento simpático, acolhedor e carismático seja com os demais cardeais, seja com os membros da Guarda Suíça, seja com os fiéis de um modo geral.
Isto lhe angariou forte atenção da mídia, próxima à que outro grande Papa possuía, João Paulo. O fato de ser latino-americano, e de ser esta a sua primeira viagem internacional, torna o evento um marco para os católicos brasileiros que, certamente, irão recepcioná-lo da melhor maneira possível.
Espera-se a presença de cerca de 2 milhões de pessoas em Copacabana quando ele lá estiver.
Sendo um acontecimento dedicado aos jovens, a Igreja espera muitos resultados, tendo em conta um certo afastamento, deste segmento, dos meios religiosos. Também se configura como importante o clima atual que fervilha política entre os jovens brasileiros.
Talvez por isso, o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, em artigo intitulado "Francisco, a juventude e o Brasil", da Folha de S.Paulo deste domingo (Opinião, A-3), tenha salientado: "Embora tenhamos muitos jovens atuantes em nossas comunidades, preocupa-nos o contingente dos que delas se afastaram. Não é que deixaram de acreditar em Deus. A fé continua acesa em seus corações. Porém, já não sentem mais a necessidade da mediação da igreja para vivê-la e testemunhá-la. As palavras do papa, inspiradas no Evangelho de Cristo, haverão de abrir os olhos e os corações dos afastados, a fim de que retornem ao convívio da comunidade de fé. Tampouco passará despercebido ao papa o recente contexto político-social protagonizado de maneira intensa pela juventude brasileira. Ainda ecoa em nossos ouvidos o clamor de centenas de milhares de jovens que, enchendo praças e ruas de nosso país, mostraram indignação com estruturas de poder e ações de governo que ferem a vida e desrespeitam a dignidade humana".
É isto que todos aguardam: a Igreja caminhando juntamente com os jovens brasileiros, em fé e ideal para um Brasil que todos esperam ver em melhor situação. A presença do Papa não poderia ter sido em melhor hora.

Pensando pequeno.

Em comunicado publicado no jornal Comércio da Franca, deste domingo, intitulado "Feiras Itinerantes" (B-8), a ACIF, órgão representativo do comércio e indústria de Franca, volta novamente sua preocupação com as chamadas "feiras itinerantes", reclamando da postura da Prefeitura Municipal e dos órgãos de fiscalização.
Trata-se, na verdade, de pensamento pequeno. Nada disso atrapalha o comércio local. Pelo contrário, estimula a competição, uma vez que os produtos comercializados nas mesmas têm preços menores aos do comércio local, tornando-se um atrativo aos cidadãos que, na maioria das vezes, estão cansados de serem explorados pelos altos custos aqui apresentados, além da baixa qualidade dos produtos.
Franca, não consegue se livrar de sua queda pelos monopólios, pela proteção de poucos em detrimento de muitos, pelo corporativismo danoso...

domingo, 14 de julho de 2013

O escárnio e o ex-prefeito. Ainda o viaduto. Privilégios no mundo jurídico.

O escárnio e o ex-prefeito.

Chamado a colaborar com a CEI do viaduto Da.Quita, Sidnei Rocha, o ex-prefeito, protagonizou cenas humilhantes perante o auditório da Câmara onde se realizava o depoimento. Como sempre, em toda sua trajetória política, não podendo ver holofotes a si dirigidos, ensaiou cenas teatrais, e às perguntas que lhe dirigia o valente Marcio do Flórida (presidente da CEI), sempre respondia com ironia e desrespeito. Fugiu a todas as perguntas, criticou a ex-assessora Valéria, o atual prefeito e afilhado, e culminou fazendo menção com escárnio dirigida ao Ministério Público. Aliás, a ofensa valeu manchete do jornal Comércio da Franca de sábado: "Sidnei: Opinião de promotor nunca valeu nada. Eles querem aparecer". Como a encenação foi gravada, o mínimo que se espera é uma reação legal à altura do MP. Já o eleitor inteligente, sem dúvida, guardará sua resposta para as próximas eleições, eliminando políticos deste naipe.

Ainda o viaduto.

Realmente, entendo o viaduto D.Quita, ao qual o ex-prefeito dedica elogios, como a pior obra da história francana. Só indo ao local para verificar a imensa burrice na sua construção, a total insegurança e a plena inutilidade em relação ao trânsito.
A obra acabou com as faculdades ali existentes. Quem quiser se dirigir às mesmas tem de fazer grande ginástica. Não há como estacionar veículos nas proximidades. Não há como atravessar a avenida Major Nicácio na altura da Faculdade de Direito com a sede da OAB. E fico a pensar como agem os alunos da Faculdade de Direito e da Faculdade de Ciências Econômicas. Nenhuma passarela foi construída e, pasmem, embora o Fórum esteja a poucos passos dali, nenhuma providência foi tomada pelo Ministério Público para garantir tal direito aos pedestres. Este mesmo MP que, constantemente, o responsável pela obra desrespeita publicamente em suas manifestações.
Situações como essa justificam os movimentos sociais que pipocam em todo o território nacional.

Privilégios no mundo jurídico.

O jornal Folha de S.Paulo, deste domingo, em matéria intitulada "Filhas da Corte" (p.A-6), trata de assunto que vem agitando as mídias sociais, que envolve duas filhas de dois ministros do STF e que são candidatas a cargos de desembargadoras em tribunais do Rio de Janeiro. Seria um fato corriqueiro, não fora serem filhas dos ministros Luiz Fux e Marco Aurélio Mello, serem jovens, com pequena atuação no foro e postularem cargos geralmente atribuídos a advogados com longos anos de serviços e de carreiras consideradas brilhantes. Letícia, filha de Marco Aurélio, postula vaga no TRF do Rio. Marianna é filha de Luiz Fux e postula vaga no Tribunal de Justiça do Rio. Ambas disputam vagas do chamado quinto constitucional, reservadas a juízes indicados pela OAB. As escolhas, por incrível que possa parecer, têm grandes chances de se concretizarem.
Será mais um escândalo no já atribulado cenário nacional, mostrando que, apesar dos movimentos sociais, as nossas autoridades continuam com os mesmos costumes de sempre, ou seja, apadrinhamentos ao invés de adotarem o método da meritrocracia.

domingo, 7 de julho de 2013

Jornal denuncia escândalo nos transportes de Franca. Abusos e abandono no Poliesportivo francano.

Jornal denuncia escândalo nos transportes de Franca.

O jornal Comércio da Franca, deste domingo, denunciou o escândalo nos transportes francanos. Segundo a manchete "Na surdina, prefeitura assina acordo com a S. José" (matéria nas páginas A-4 e A-5), da excelente repórter Priscilla Sales, em abril do corrente ano, ocorreu um acordo entre a empresa S. José, detentora da concessão dos transportes públicos da cidade de Franca, e o prefeito Alexandre Ferreira, no qual as partes "selaram um acordo que colocou fim a um processo judicial que se arrastava havia dois anos e discutia os valores e as obrigações do contrato de exploração do transporte público da cidade". Ainda na referida matéria há a informação de que o prefeito, pelo acordo, abriu mão de várias exigências que a S. José deveria cumprir conforme o contrato original, em afronta aos legítimos direitos dos cidadãos, por um serviço adequado e honesto.
O todo poderoso da cidade, na forma em que se expõe a matéria jornalística, ignorou qualquer ética e forma de bem governar ao se submeter aos desígnios de uma empresa privada. Talvez por isso, no auge dos protestos populares, o prefeito tenha se esquivado ao abordar o problema.
O fato, se comprovado, merece total apreciação da Câmara, uma vez que está em andamento uma CEI destinada justamente à verificação de abusos e falhas no contrato de concessão.
Por outro lado, conforme também dá conta a matéria, o Ministério Público já está ciente dos fatos, razão pela qual a expectativa popular fica mais esperançosa sobre medidas legais a serem tomadas, uma vez que a Câmara, além de ser controlada pelo Executivo, já demonstrou não se interessar pelo problema na forma adequada e devida.
A hora é agora. O povo deve vigiar os passos das autoridades envolvidas e, quando necessário, se posicionar pelos meios legais existentes. O Brasil não suporta mais políticos deste quilate!

Abusos e abandono no Poliesportivo francano.

Parece que a gestão de Alexandre Ferreira vai de mal a pior. Além dos fatos ligados ao transporte público, outro setor vem causando vários dissabores ao povo francano. Trata-se da péssima administração do Poliesportivo, local destinado a práticas desportivas e de lazer.
Além dos vários problemas, que já se tornaram crônicos, como: número excessivo de cães vadios no local, falta de segurança, com vários furtos já denunciados no dia a dia, inexistência de guaritas e de entradas decentes, total falta de higiene, com lixo se acumulando por vários dias, mais uma medida absurda foi tomada à revelia dos usuários: fechou-se de forma grotesca o estacionamento, com colocação de obstáculos, forçando os frequentadores a estacionarem seus veículos em locais perigosos, longe dos recintos, e em situações inusitadas e até na terra, quando a extensão asfaltada é grande e fica vaga. Não há explicação coerente para a nova determinação, senão uma esdrúxula alegação de que uma professora de natação que frequenta o local estaria ultrapassando os limites de velocidade e colocando pessoas em risco. Ou seja, por causa de um transgressor, que seria facilmente controlado, punem-se os demais.
Já passou da hora de ser tomada uma providência contra a inércia e incapacidade dos responsáveis pelo local, atendendo-se a antigas reivindicações.