domingo, 29 de junho de 2014

A Copa continua para o Brasil. Conseguiram fragilizar o STF.

A Copa continua para o Brasil.




Em partida emocionante e nervosa o Brasil conseguiu passar pela excelente equipe do Chile e a Copa continua para nossa felicidade e de todos os brasileiros.
O jogo, em que o Brasil não esteve bem, foi marcado por lances polêmicos tendo em conta a desastrosa atuação do juiz que anulou gol legítimo do Brasil, além de não marcar pênalti em outro lance, por sinal ambos protagonizados pelo melhor jogador em campo, Hulk.
Ao final, com a decisão se dando através de pênaltis, quem brilhou foi o goleiro Júlio César que teve a felicidade de segurar duas cobranças.
Agora, é aguardar o próximo adversário, ocasião em que o nosso time, criticado severamente pelos cronistas esportivos da Folha: Tostão, Juca Kfouri e PVC, deverá melhorar muito seu desempenho se não quiser ficar fora precocemente.




Conseguiram fragilizar o STF.




Recentes decisões do STF, a partir da última quarta-feira e quinta, tornando possível que José Dirceu, Delúbio Soares, Jacinto Lamas, Valdemar Costa Neto e Pedro Correia possam trabalhar fora do presídio, fragilizam a maior corte nacional. Com a saída de Joaquim Barbosa da relatoria da Ação penal 470 (mensalão), em virtude de seu incidente com o advogado de José Dirceu, o Plenário decidiu atribuir ao ministro Luis Roberto Barroso, novo relator, a decisão sobre liberações dos condenados para trabalharem fora do presídio, seguindo jurisprudência do STJ e do próprio STF.
Independente da jurisprudência, a liberação dos condenados pelo crime do mensalão, que envolveu toda a Nação ansiosa por Justiça, acarreta decepção àqueles que esperavam cumprimento austero das penas aplicadas, mesmo porque os condenados cometeram crimes que, por suas características, se não punidos exemplarmente, acarretarão descrédito das novas gerações quanto ao Poder Judiciário.
Infelizmente, com a saída de Joaquim Barbosa, a Corte que já sofria com a nova formação com a chegada de Teori Zavascki e Luis Roberto Barroso, passa a ter o domínio numérico dos membros nomeados por Lula e Dilma e a primeira consequência disso já desanima. Daqui para frente, o horizonte passa a ser mais sombrio, pois a saída de Barbosa permitirá novo integrante escolhido por Dilma. Enfim, num país onde a população não acredita nos Poderes Executivo e Legislativo, a fragilização do STF elimina as esperanças do mais otimista cidadão.

domingo, 1 de junho de 2014

A Copa vai prevalecer.

A Copa vai prevalecer.




A poucos dias do início da Copa do Mundo, não restam dúvidas de que a nação irá participar ativamente do evento, seja assistindo aos jogos, seja torcendo pela equipe brasileira.
As ameaças expressadas pelos radicais black blocs, pessoas revoltadas, basicamente anarquistas-socialistas que não têm coragem de mostrar a cara e se escondem em máscaras para depredar e agitar, maneira totalmente superada de protestar, serão seguramente reprimidas pelas autoridades que já têm esquema preparado. Ainda mais com a notícia estampada no jornal O Estado de S. Paulo, de que os black blocs contam com o apoio do PCC para as manifestações programadas.
É evidente que ninguém ignora os problemas que enfrentam os brasileiros. As administrações petistas nos últimos anos levaram o país à condição de pré-insolvência.
No entanto, os problemas do Brasil não justificam os protestos contra a Copa do Mundo. Como bem lembrou o ex-jogador e atual cronista esportivo Tostão: "Obviamente vai ter Copa. Se, na época da decisão de realizá-la no Brasil, em 2007, todos soubessem que haveria tantos problemas graves, um grande protesto talvez pudesse inviabilizar o Mundial. Hoje não."
Os gastos, que deverão superar U$15 bilhões, assustam diante dos sérios problemas que o Brasil enfrenta nas áreas de saúde, educação, transportes e segurança. A FIFA, organizadora da Copa, submete a soberania de uma país, com sua Lei Geral da Copa, e no Brasil, colocou "em suspenso" várias leis e até o CDC. É considerada uma organização "quase mafiosa que só pensa nos lucros, e não no interesse dos países, das pessoas e do futebol.", como sugere o escritor Miguel Sousa Tavares na reportagem "Onze escritores em campo" (Folha de S.Paulo, p.4, Ilustríssima, 25.05.14). No entanto, como justifica outro escritor, mexicano, Juan Villoro: "Agora que gastaram os tubos, quero ver os jogos, não curto essa ilusão de achar que o Mundial resolveria os problemas de um país, assim como não o arruína.!"
Ou seja, esta é a realidade. O que se acredita, como salienta Tostão é que "a maioria dos torcedores que protesta contra a CBF e contra os gastos públicos vai vibrar com a seleção."
Neste momento o Brasil todo calça as chuteiras e parte irmanado para a conquista que todos almejam qual seja do sexto título mundial porque, como bem afirmou o colunista Antônio Prata, da Folha de S.Paulo, em sua artigo "Vai ter toldo" (caderno de esportes, p. D 33): "se privar de viver essa experiência, seja nos estádios, nas praças, nos bares, em casa ou mesmo durante uma justíssima manifestação, pela internet do celular, não fará o Brasil melhor, só deixará sua vida mais chata."