domingo, 13 de abril de 2014

O feito do Ituano e o alívio da Francana. O Viaduto mal planejado e o prejuízo para os cofres municipais.

O feito do Ituano e o alívio da Francana.


Hoje o Ituano conquistou o Campeonato Paulista, com honras e glórias. A pequena estância turística, distante 100 km da Capital, e apenas 157.000 habitantes, dá exemplo de como gerir corretamente o esporte numa cidade.
A equipe que hoje venceu brilhantemente o certame, diante do Santos e seus craques, fez por merecer a láurea pois, além de realizar campanha espetacular, ficou livre do Corintians, afastou Botafogo, São Paulo e Palmeiras e bateu o Santos na final.
E não é a primeira vez. Em 2002, sem a participação do clubes chamados grandes da Capital, que estavam participando de um torneio Rio-São Paulo, também se sagrou campeão paulista.
Os analistas comentam que tudo se deve à organização e preparo fora do campo.
Já aqui, na nossa Franca do Imperador Alexandre, por muito pouco não amargamos o rebaixamento para a 4ª Divisão! Apesar de não fazer a sua obrigação, perdendo o jogo, a Francana se safou porque o Sancarlense, da cidade de São Carlos, foi pior e perdeu dentro de seus estádio.
É muito triste. A cidade, por seu porte, já deveria ter um representante no Paulistão.
Não é possível que as autoridades e pessoas influentes da cidade continuem a permitir tamanho pouco caso com a tradicional equipe verde e branca. Há muito tempo a administração municipal deveria abraçar a causa da Francana e procurar alçá-la ao lugar de destaque que merece. Parece que só se tem olhos para o basquete que, apesar de vultosas importâncias destinadas pela Prefeitura, todos os anos, continua a perder sucessivos campeonatos. Até quando?


O Viaduto mal planejado  e o prejuízo para os cofres municipais.


O jornal local Comércio da Franca, em seu noticiário deste domingo, informa, sob o título "Prefeitura decide corrigir erro e deve gastar R$4 mi para alargar córrego no viaduto". A notícia reacende a polêmica que vem ocorrendo desde que o ex-prefeito Sidnei, por um capricho próprio, resolveu construir o viaduto que, por sua obra e graça, levou o nome de sua progenitora, contrariando toda a ética e princípio da moralidade inerente à administração pública. Já na conclusão do viaduto, foi constatada a incúria no projeto que, desprezando o motivo maior, qual seja, o de evitar as enchentes que lá ocorriam, priorizou apenas o trânsito, que, para sua solução, pedia apenas sinalização correta e não construção de viaduto. A vaidade venceu o interesse público e, hoje, anuncia-se um gasto extra de R$ 4 milhões para ser feito aquilo que já deveria ter sido feito, ou seja, alargar o leito do córrego, mas que, agora, será realizado na forma de um remendo porque, com o viaduto, não será possível efetuar a obra ideal. Dificilmente, algum vereador irá cobrar do ex-prefeito o erro cometido. Apenas a história irá registrar que Franca teve um Prefeito que, por capricho, construiu um viaduto inútil e causou enormes prejuízos à população. Esperemos que, no futuro, Franca saiba escolher melhor seus representantes na administração pública e na vereança.