domingo, 27 de novembro de 2011

Como não deve ser um partido político. Jornal afirma que pesquisa retrata declínio de avaliação pública do prefeito. Nova suspeita. Palmeiras decidirá Campeonato Brasileiro!

1. Como não deve ser um partido político.

É fácil. Um partido político não deve ser como é o PMDB. Nascido em 1980, das cinzas do MDB, surgiu com grandes nomes da antiga sigla. O dia a dia conturbado e a vocação para se apegar a quem estava no Poder fez com que muitos dos seus fundadores saíssem e fundassem outra sigla: o PSDB. Na antiga nau ficaram nomes de peso como Ulisses Guimarães, Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon, rodeados de figuras carimbadas de oportunistas como José Sarney, Renan Calheiros, Michel Temer etc.
Atualmente, basta assistir ao programa do partido, no horário da TV, para perceber como ficou realmente o PMDB. Aliás, o mote atual do partido, expressado com orgulho por Michel Temer é "o partido das oportunidades"! E é a pura realidade. Para o partido acabam de chegar Paulo Skaf e Gabriel Chalita, políticos que vêm demonstrando especial interesse em aproveitar as "oportunidades" que vêm surgindo em grande quantidade desde que a sigla passou a apoiar o PT de Lula e Dilma.
Já em 2009, em entrevista polêmica à revista Veja, Jarbas Vasconcelos, senador do PMDB-PE, e exceção à regra no partido, já dizia que "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção" e, ainda, que "a maioria se move por manipulação de licitações e contratações dirigidas". Concluiu dando a receita para corrigir o partido: "não basta mudar os nomes; é preciso mudar as práticas".
Como se vê pelos últimos atos do PMDB, estamos longe de qualquer mudança, ficando o exemplo de que como não deve ser um partido.

2. Jornal afirma que pesquisa retrata declínio de avaliação pública do prefeito.

O jornal Comércio da Franca, deste domingo, em sua manchete da página principal, destaca que "avaliação positiva do governo de Sidnei Rocha cai pela 1ª vez". É sintomático que a melhor avaliação está ligada ao abastecimento de água, fato que se deve à Sabesp e não ao prefeito. As piores críticas dizem respeito à saúde e à limpeza dos terrenos baldios. E, como se sabe, são serviços ligados aos candidatos do colete do prefeito para as próximas eleições municipais. Na verdade, as últimas derrotas políticas do prefeito, aliadas aos incidentes em que foi protagonista, demonstram a insegurança vivida no momento, bem como a demonstração da insatisfação do eleitor às vésperas de novo pleito. Tal situação, se não administrada razoavelmente pelo PSDB, coloca em risco a permanência tucana no poder, abrindo espaço para a oposição.

3. Nova suspeita.

A notícia do interesse da Administração Pública francana pela aquisição de prédio desativado de indústria de calçados para a implantação de uma nova creche, pelo alto valor de 6,5 milhões, causa espanto . Isto porque, como se sabe, a Municipalidade possui inúmeros terrenos, não necessitando adquirir outro. Por outro lado, anteriormente, duas aquisições efetuadas pela prefeitura foram duramente criticadas pela falta de respeito aos princípios básicos do direito admnistrativo: imóvel onde nasceu Regina Duarte e "esqueleto" do bairro Francal. Ambos, com promessas de funcionamento de um museu e nova sede da Secretaria da Educação, tornaram-se bons negócios para os vendedores e, até a presente data, nada do prometido saiu dos planos. A nova investida merece ser investigada pela Câmara Municipal e pelo Ministério Público para se saber se realmente o dinheiro público está sendo aplicado dentro dos parâmetros legais.

4. Palmeiras decidirá Campeonato Brasileiro!

O Palmeiras, como se esperava, irá decidir o Campeonato Brasileiro. Bastará ganhar do Corintians e o Vasco da Gama vencer o Flamengo. É o que esperam todos os torcedores do Brasil, menos é claro os do Corintians!
Arrisco um palpite: 1 X 0 para o Palmeiras, gol de  Valdívia ! E, se isto ocorrer, o ano estará salvo para o Palmeiras e para todos os outros clubes do Brasil!

domingo, 20 de novembro de 2011

Medicina em Franca e comentários infelizes. Um novo shopping para Franca. Benvinda lei antiálcool

1. Medicina em Franca e comentários infelizes.

A Unifran anunciou dia 18 a autorização, via Diário Oficial, de seu novo curso, para o ano de 2012, o de Medicina. Foi, sem  dúvida, uma vitória para a universidade privada e também para a cidade e região. O principal mote em torno do assunto é a constante escassez de candidatos ao cargo de médico nos concursos públicos abertos em Franca e região. Na verdade, Franca cresceu muito e os hospitais existentes na cidade já se tornaram insuficientes para a demanda. Herdando vícios antigos, as instituições atuais carregam sistemas societários fechados e corporativismos próprios da classe, que dificultam a entrada de novos profissionais vindos de outras plagas, fato que resulta no quadro atual de insuficiência de elementos para o serviço público.
Por outro lado, as famílias francanas e da região terão mais uma opção de estudo para seus filhos que, a partir de agora, poderão usufruir de meios menos onerosos para obterem acesso a curso que demanda muitas dificuldades.
Em meio às inúmeras manifestações de júbilo, causou celeuma o posicionamento contrário de certos profissionais da área médica que chegaram ao absurdo de alegar que o curso não estaria ao alcance de cidadãos que sobrevivem do mercado calçadista. O castigo veio no dia seguinte, quando o jornal Comércio da Franca noticiou a condenação de dois médicos por erro profissional relacionado à morte de jovem de 19 anos. E, como se sabe, nenhum deles formado em Franca.
Ou seja, conforme bem disse um leitor daquele jornal, o bom profissional é premiado pela continuidade, já o mau, o próprio dia a dia se encarrega de eliminar e nem sempre o fato de ter cursado universidade de renome dá garantia de competência a qualquer pessoa.

2. Um novo shopping para Franca.

A cidade de Franca possui dois shoppings, o Franca Shopping e o Shopping do Calçado, este último mantendo comércio segmentado. O primeiro, que já existe há um bom número de anos, não consegue apresentar condições, desenvolvimento, atrações e tudo o mais que de um shopping se espera. A empresa responsável pelo Franca Shopping não desempenha sua administração a contento há bom tempo. Tanto é verdade que não se tem notícias sobre algum shopping de relevo de tal grupo. Consequência disso é a repetição, ano a ano, de promoções medíocres na época do Natal ou, como agora, nenhuma promoção.
Enquanto isto, na vizinha cidade de Ribeirão Preto, a qualidade dos shoppings lá existentes é anos luz maior. Assim, na Folha Ribeirão deste domingo, na p.C-7, há a notícia: "Shoppings sorteiam carros, TVs a até trens elétricos para o final de ano".  No início da nota temos a informação: "Um Jeep Grand Cherokee, três Mercedes-Benz C180, dois Citroen C3 Picasso e um Sportage, todos zero quilômetro, estão entre os prêmios sorteados nos shoppings de Ribeirão Preto nas campanhas de final de ano. Além de carros, televisões LCD 40'', trens elétricos e decorações com árvores gigantes, Papai Noel e bonecos de neve pretendem atrair os consumidores."
Ao final da nota, temos a informação sobre o Franca Shopping, informando inexistir premiação: "neste ano preferiu investir em decoração natalina". É brincadeira. Quem já foi ao Franca Shopping verifica a modesta decoração.
Além do dinamismo doa atuais shoppings de Ribeirão, ainda há a expectativa para a implantação da unidade Iguatemi na cidade, em breve, conforme já se vê na mídia televisiva.
Tuso isto nos leva a desejar, cada vez mais, que um grupo se interesse pela cidade de Franca e traga mais um shopping. E, desta feita, de qualidade.

3. Benvinda lei antiálcool.

Neste final de semana entrou em vigência a nova lei estadual que disciplina a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais. Na verdade, veio em boa hora. Os excessos do consumo de bebidas vêm causando vários problemas, especialmente em relação ao crescente número de acidentes de trânsito e perturbações do sossego público. Franca, como todas as cidades, padece também dos problemas gerados pelo abuso e falta de controle na venda de bebidas alcoólicas.
O jornal Comércio da Franca deste domingo, sob o título "Lei antiálcool multa 2 bares de Franca na primeira noite", p.A-9, mostra que, se realmente aplicada a nova lei, a cidade irá lucrar com a diminuição de acidentes e perturbações do sossego público oriundas das algazarras de fim de semana nas imediações dos postos de gasolina. Esperemos que a fiscalização seja rigorosa e constante.
Além disso, é de ressaltar que o prefeito de São Caetano do Sul sancionou a Lei Municipal nº 5.021 de 25 de agosto de 2011 que proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas em postos de abastecimento de combustíveis e serviços, nas suas lojas de conveniência ou em trailers instalados no seu perímetro (detalhes da Lei podem ser encontrados em http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/interna.php?conteudo=4104). Tal exemplo poderia ser adotado também em Franca, se os diligentes vereadores souberem utilizar suas faculdades, o que viria completar a lei estadual.

domingo, 13 de novembro de 2011

Influência do prefeito de Franca no próximo pleito. Segurança pública falha.Ocupação da Rocinha e pontos para Cabral. Prazeres da Ligúria.

1. Influência do prefeito de Franca no próximo pleito.

O jornal Comércio da Franca deste domingo estampou manchete em que afirma existir pesquisa apontando que 37,2% dos eleitores francanos votariam em candidato apoiado por Sidnei. E, mais, assinala que o próprio prefeito, ouvido, em mais uma bravata afirmou: "Essa eleição nós já ganhamos. Se a população de Franca quer que o meu trabalho continue, ela vai eleger alguém que conte com o meu apoio". (p.A-5). Embora todos reconheçam a boa administração de Sidnei, é bom ter cautela com o andor.
Na verdade, como se sabe, Sidnei sucedeu a uma das piores administrações surgidas em Franca, onde membros do PT sucatearam o município. Assim, qualquer um que sucedesse à administração petista, se fizesse um governo honesto, seria melhor e traria benefícios à cidade. Sidnei fez o dever de casa. E fez de forma convincente. Por outro lado, no longo período em que exerceu seus mandatos (2) teve vários episódios polêmicos em que nem toda a população comungou com sua vontade. E, além disso, os três prováveis membros da sua preferência, assessores diretos, também se envolveram em atos administrativos discutíveis e passíveis de críticas, estando longe de serem elementos que captem votos com facilidade como Sidnei já provou captar.
Recentemente, Sidnei amargou derrota política na própria Câmara de Vereadores, usualmente servil a seus projetos.
Assim, é muito cedo para se afirmar ter Sidnei os mesmos poderes que Lula teve, ou seja, ungir qualquer pessoa ao cargo que bem lhe aprouver.

2. Segurança pública falha.

Franca continua a conviver com falta de segurança pública. Além dos constantes assaltos a residências e estabelecimentos comerciais, não solucionados, durante todo o ano, trânsito incontrolável e bagunça generalizada em proximidades dos postos de gasolina. Também noticiam os jornais atos de vandalismo em escola pública. Quem circula pelo centro da cidade dificilmente verifica a presença de policiamento ostensivo, o que faculta a circulação dos mais variados marginais e o constante risco à população. Quando é que as autoridades constituídas irão se preocupar com o assunto segurança pública?

3. Ocupação da Rocinha e pontos para Cabral.

Um dos objetivos do governo carioca é o de pacificar as favelas e introduzir UPPs nas mesmas.
Após a invasão da favela do morro do Alemão, ano passado, em espetacular ação militar, até hoje não foi possível a completa instalação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) que, tem o objetivo de combater o tráfico de drogas e possibilitar a segurança dos habitantes. O Exército foi solicitado a permanecer no local até 2012, o que demonstra não ser fácil a implantação das unidades. A Rocinha, com população de 70 mil habitantes, é estratégica, tendo em conta estar próxima dos oito bairros de maior poder aquisitivo do Rio, ou seja, locais ambicionados pelo tráfico. Todo o esforço arquitetado pelo secretário de segurança Beltrame é de sucesso questionado, tendo em conta a corrupção policial, fato difícil de ser exterminado também nos meios da segurança pública.
No entanto, é mais um passo do governador Cabral para possibilitar seja o Rio de Janeiro viável para a próxima Copa do Mundo. Caso consiga seu objetivo, não tenham dúvidas, será um grande nome visando as eleições presidenciais futuras.

4. Prazeres da Ligúria.

A Lígúria é uma estreita região montanhosa da Itália, situada no noroeste, dividida em duas partes: situada ao sul de Gênova, a Riviera do Levante segue margeando a costa até a fronteira com a Toscana; ao norte, a Riviera do Ponente se estende até a França. A região é conhecida por grandes navegadores, e Cristóvão Colombo seu maior representante, e culinária famosa.
Um de seus pratos conhecidos é o "Trenette ao pesto genovês", cuja receita saiu no número 9 da coleção Cozinhas da Itália, da Folha de S.Paulo. Trata-se de excelente massa. O molho pesto, especialidade dos lígures, torna o prato especial. Compensa experimentá-lo, obedecendo-se a receita lá disponível, especialmente com o sabor do manjericão sendo realçado pelo brilho de pinoli (semente do pinheiro-manso nativo do Mediterrâneo), obrigatório na preparação do legítimo pesto.
Para acompanhar, um legítimo tinto toscano, e um bom domingo é quase completo. Falta, apenas, uma vitória do Palmeiras.

domingo, 6 de novembro de 2011

A última bravata do Prefeito: ataques a quem o apóia sempre. O caso do médico acusado de abuso sexual. Ministro do Trabalho: a bola da vez.

1. A última bravata do Prefeito: ataques a quem o apóia sempre.

O Prefeito Sidnei Rocha, de Franca, SP, ficou famoso, antes de ser político, por seu programa radiofônico, "Boca no Trombone", onde criticava todo mundo, de forma agressiva, muito ao gosto das pessoas mais simples. Tal postura lhe permitiu ser vereador e, posteriormente, prefeito pela primeira vez, dando início a uma vertiginosa e rápida carreira de empresário das comunicações. Uma passagem desastrosa pela administração da Vasp lhe rendeu um ostracismo político e críticas ácidas de seus adversários políticos com acusações graves. Dois governos municipais do PT, onde a cidade conheceu seus piores dias, permitiram a volta triunfal do político ao pedestal maior da cidade, culminando com o segundo mandato consecutivo e altos índices de popularidade.
Durante este período, frequentemente, o criador do "Boca no Trombone", hoje proprietário de uma rádio local, volta ao microfone e exercita seus dons de fanfarrão contumaz.
O último ato foi quando chamou os vereadores francanos de "asnos", por conta de uma polêmica sobre o uso de semáforos inteligentes e a rejeição de projeto de sua autoria para a construção de um viaduto em uma avenida, viaduto este que, por sinal, levaria o nome de sua progenitora. Os vereadores, bem ou mal, apenas exerceram sua função constitucional, não cabendo a reação ocorrida.
Como se sabe, o significado de asno, nos dicionários, é: "s.m. mamífero da ordem dos ungulados, família dos equídeos, menor que o cavalo e com orelhas compridas; jumento, burro. Fig. Pessoa ignorante, tolo, cabeçudo."
A injúria causou estranheza, ainda mais porque sempre o Prefeito obteve maioria na Câmara, onde quase nunca é contestado, e tem respeito quase servil da maioria dos membros do atual mandato.
Tanto é verdade que, no dia imediato à injúria, teve mais um projeto seu aprovado e ninguém se atreveu a contestá-lo até o momento.
O fato serviu apenas para mostrar aos munícipes o quanto a atual Câmara é fraca e inoperante, servindo de alerta para a sua total renovação no próximo pleito, para que, enfim, represente o seu verdadeiro papel de fiscal da administração pública e não mero expectador e chancelador de atos do alcáide.

2. O caso do médico acusado de abuso sexual.

Durante a semana que passou, a notícia de que um médico filiado a duas instituições de saúde locais, estava sendo acusado de abuso sexual contra pacientes, acabou sendo o destaque da mídia. Embora as notícias sejam vagas e incompletas, dado o sigilo do processo judicial, um fato não explorado, causa interesse jurídico: por que houve demora na comunicação dos fatos graves? Estariam as pessoas e empresas envolvidas na demora na comunicação também sendo questionadas e respondendo por omissão, fato também penalmente passível?

3. Ministro do Trabalho: a bola da vez.

Mais um ministro do governo Dilma é alvo de denúncias sobre corrupção. A bola da vez é o ministro Carlos Lupi, um fanfarrão que adora os holofotes da mídia, aparecendo mais do que seu partido (PDT) nos programas. A revista Veja, sempre ela, que hoje apresenta mais denúncias do que o próprio MP, em reportagem desta semana, informa que assessores do ministério negociariam comissão com ONGs para resolver 'pendências' em contratos de qualificação, como informa o jornal Folha de S.Paulo de hoje, na notícia "Trabalho cobraria propina, diz revista.", p.A.12.
Se verídicas as acusações, mais um ministro, indicado por Lula, poderá cair, juntando-se aos outros seis já defenestrados anteriormente. Pobre Dilma!