domingo, 24 de novembro de 2013

Presidiários privilegiados.

Presidiários privilegiados.

O Brasil assistiu aturdido à longa novela do julgamento da Ação Penal 470, que tratava das malversações sobre o erário público cometidas pelos líderes do Partido dos Trabalhadores, para ajuda nas campanhas. Qual luta de boxe, entre Ministros do STF e advogados bem remunerados, além da substituição de alguns ministros por outros indicados por simpatizantes do PT, poucos acreditavam que, ao final, os 40 acusados (apelidados de "quarenta ladrões") seriam condenados e, a partir do dia 15 de novembro de 2013, vários deles seriam presos e encaminhados ao presídio.
Mas, por obra e graça do festejado Ministro Relator Joaquim Barbosa, os mandados de prisão foram expedidos e os primeiros réus foram recolhidos ao Presídio da Papuda, no Distrito Federal.
Iludiram-se aqueles que achavam que o desfecho da novela tinha chegado ao seu final. Desde o primeiro momento, os condenados, principalmente José Dirceu e José Genoíno, os principais do grupo, visando claramente tumultuar, iniciaram protestos e queixas incomuns em casos de prisões.
Contaram com o apoio do PT e de vários políticos da "velha guarda" que se dispuseram a visitá-los em grupos, além de familiares e apaniguados de sempre.
Divulgou-se possível infarto de José Genoíno, que, por isso, obteve do Min. Joaquim autorização para atendimento hospitalar e perícia por junta médica para avaliação da situação.
Criou-se um clima de julgamento injusto, de tonalidade política e os aliados dos presos passaram a criticar as prisões.
O caos estava pronto. Ninguém mais respeitava a disciplina necessária na execução penal e, desde então, visitas às pencas se sucedem.
Felizmente, mais uma vez, e sempre ele, Ministro Joaquim Barbosa, decidiu pela substituição do juiz das execuções penais encarregado de disciplinar o cumprimento das penas da Papuda.
Vamos aguardar que o princípio da isonomia, na execução penal, volte a vigorar, acabando com os privilégios dos presidiários petistas que, até agora, como sempre, se julgam senhores da situação e pretendem ter privilégios que os demais condenados nunca obtiveram.
Apesar disso, é preocupante o que os jornais noticiaram. Segundo a mídia, José Dirceu, antes da prisão, exercia suas funções num escritório de 500 m² na Av. República do Líbano, em São Paulo, avaliado em cinco milhões, chegando a ter 15 assessores. Agora, pretende ter uma representação "mais modesta" em Brasília, local do presídio, com "apenas" cerca de quatro assessores.
Ou seja, parece que nem a prisão conseguirá impedir que o povo brasileiro se livre deste tipo de político.

domingo, 17 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa presenteia brasileiros. Prefeito de Franca e ACIF protagonizam ópera-bufa.

Joaquim Barbosa presenteia brasileiros.

Os brasileiros acostumados à impunidade, acentuada marcantemente a partir dos anos 90, na era Collor, quase conformados com o adiamento da execução penal dos réus do mensalão para 2014, foram surpreendidos pela atuação firme e exemplar do Ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470 que, num dia especial, o da Proclamação da República, determinou a expedição dos mandados de prisões dos principais personagens do processo mais importante da Nação.
Agora, os brasileiros podem respirar aliviados, sabendo que não só pessoas normais são julgadas, condenadas e remetidas a presídios, mas, também, políticos, banqueiros, empresários e pessoas normalmente blindadas pelo montante que possuem nas contas bancárias e pelas bancadas vips de escritórios de advocacia acostumadas a livrar grandes aves de rapina dos rigores da lei.
Embora a mídia tenha destacado as reações de desprezo protagonizadas pelos dois maiores réus: os Zés, Dirceu e Genoíno, com fotos de punhos acirrados em situação de escárnio e posando de vítimas, assim como manifestações estranhas de jornalistas de sempre, alinhados ao PT, como os da Folha de S.Paulo, a grande maioria das pessoas conscientes vibrou com o desenlace parcial do julgamento, com a prisão imediata dos réus.
Aliás, o jornal O Estado de S.Paulo, em seu editorial de hoje, intitulado "Tardou, mas não falhou", sintetizou o pensamento geral de todos :

"O sentimento de alívio e esperança se deve à confirmação de que a Ação Penal 470 pode estar realmente anunciando o início do fim da impunidade dos poderosos. Que a corrupção, mesmo aquela praticada em nome do "bem maior", dá cadeia. E esse sentimento se inspira também no fato tão raro quanto auspicioso de que veio de cima, afinal, um bom exemplo. Um exemplo que todos esperam que se dissemine pelas instâncias inferiores do aparelho Judiciário."

Prefeito de Franca e ACIF protagonizam ópera-bufa.

Franca se vê nos últimos dias como assistente de uma verdadeira ópera-bufa protagonizada pelo Prefeito e pela ACIF numa discussão sem precedentes, onde os grandes prejudicados são os cidadãos, cujos interesses sequer são respeitados.
O Prefeito, na tentativa de resolver alguns problemas crônicos do trânsito na área central da cidade, havia determinado a proibição do estacionamento de veículos em algumas vias.
Insatisfeitos com a determinação, e sob a alegação de prejuízo ao comércio, especialmente às vésperas do Natal e do Ano Novo, os comerciantes liderados pela ACIF forçaram o Prefeito a rever sua decisão em prol de seus negócios, ignorando o bem-estar geral da população em relação ao seu livre trânsito.
Leniente e néscio, o Prefeito recuou e atendeu em parte aos reclamos dos comerciantes e reduziu o horário de proibição de estacionamento dos carros, procurando atender a "gregos e troianos".
Péssima decisão. Os próprios comerciantes já anunciaram não estarem satisfeitos com o obtido e prometem mais pressão a partir de janeiro para reverterem totalmente a proibição.
Ou seja, nada como uma situação digna da Roma antiga: pão e circo para domar os conflitos sociais.

domingo, 10 de novembro de 2013

Prefeito de Franca vive inferno astral.

Prefeito de Franca vive inferno astral.

A poucos dias de completar um ano de governo, o prefeito de Franca vive inferno astral. Tudo pela sua total incapacidade de realizar aquilo para o qual foi escolhido: administrar uma cidade.
Além de ser escolhido pelo ex-prefeito para sucedê-lo, o prefeito quando necessitou agir por conta própria, já na escolha do secretariado, patinou e não fez boas nomeações, além de manter auxiliares da administração anterior que não haviam sido eficientes, e trazer seus próprios comissionados de plantão, que apenas ocupam os cargos.
Não tendo apresentado nada de concreto de interesse da população, com praças públicas abandonadas, ausência de calçamento principalmente em bens públicos, saúde precária, trânsito confuso, ainda agiu de maneira temerária em relação aos problemas derivados do transporte público, especificamente com a detentora da concessão, a empresa São José, criticada por sua má qualidade na prestação dos serviços.
Uma CEI foi criada na Câmara dos Vereadores. Pela inabilidade de seus membros, a investigação se arrastou por longo tempo e, agora, na conclusão, mostrou a falta de coerência dos participantes, restando apenas a verificação da atitude errada do prefeito ao efetuar um acordo judicial liberando a empresa de cumprir obrigações assumidas na licitação em prejuízo dos cidadãos francanos.
A seguir, e a despeito da avaliação da sindicância da Câmara, em visível descontrole, procurou desmentir relatos da imprensa, atacando as pessoas envolvidas, mas não justificando sua atitude.
A manchete do jornal Comércio da Franca de hoje enfatiza "Acordo com a São José na surdina, sim", remete a reportagem de fls. A-4, com minúcias sobre o assunto, o que coloca o prefeito em situação difícil perante a comunidade.
Os próximos atos dependem da Câmara Municipal, controlada parcialmente pelo prefeito, que, diante da situação, não poderá mais se omitir.
Já o prefeito, vivendo inferno astral pela ineficiência administrativa e queda de braço com ACIF pela confusão no trânsito central, se não mudar radicalmente de posição, mantendo-se intransigente e autoritário como um "imperador grego", corre o risco de não terminar seu mandato.

domingo, 3 de novembro de 2013

Omissão na fiscalização de ônibus em Franca. Bancas de jornais vendendo exemplares incompletos.

Omissão na fiscalização de ônibus em Franca.

Que o trânsito de Franca é uma balbúrdia, todos sabem. Que o setor que controla o mesmo é ineficiente, também.
Às voltas com os comerciantes da ACIF que reclamam contra as medidas proibitivas de estacionamento em ruas centrais, a constatação da desnecessidade da Área Azul (que, segundo o diretor da Esac, ninguém respeita pela ausência de fiscalização), e outras mazelas, há mais um problema que colabora com o congestionamento: os francanos são obrigados a conviver com dezenas de ônibus intermunicipais das cidades vizinhas que, além de trazerem seus estudantes, também despejam demais usuários em qualquer esquina que os mesmos desejam. Nesta sexta-feira, descendo a Rua Estevão Leão Bourroul, à tarde, todos os veículos atrás de um ônibus da Prefeitura de Ribeirão Corrente, foram obrigados a esperar a  descida de usuários em cada esquina, em locais impróprios e numa via de diversos faróis de trânsito.
Por outro lado, na lateral do Cemitério da Saudade, atualmente existe diariamente um verdadeiro estacionamento de diversos ônibus das cidades vizinhas. Afinal, o Terminal Rodoviário existe para quê? A nova ala no terminal para ônibus fretados foi criada para quê? E, principalmente, a última lei do ex-prefeito Sidnei Rocha disciplinando o uso do terminal por ônibus intermunicipais e o funcionamento da Rodoviária existe somente no papel?

Bancas de jornais vendendo exemplares incompletos.

O desrespeito ao consumidor, infelizmente, ataca todos os setores da sociedade. O último, ocorrido comigo, pela segunda vez, em pequeno intervalo, se deu em relação à venda de exemplares do jornal Folha de S. Paulo. Ao adquirir o exemplar dominical, na banca existente na Praça do Cemitério da Saudade, constatei a exiguidade do mesmo, usualmente mais encorpado aos domingos. Inquirida a proprietária da mesma, já que anteriormente o mesmo fato havia ocorrido, informou de pronto que jornais posteriores a feriados eram menores.
Ao chegar em casa, houve a constatação de que, realmente, o exemplar estava incompleto e faltavam cadernos como o Folha Ribeirão.
Ou seja, fato lamentável. Portanto, olho vivo ao adquirir seu jornal em bancas. Convém conferir a existência de todos cadernos. Agora, também neste segmento, ocorre desrespeito ao consumidor.