domingo, 15 de dezembro de 2013

Bar infrator: Prefeitura toma medida certa. Nova "virada de mesa" pró Flu.

Bar infrator: Prefeitura toma medida certa.

Na semana passada os jornais noticiaram as reclamações dos moradores do bairro onde se situa o bar Jarrel Club que, em poucos dias da inauguração, infernizou o sossego público com seu som que infringia o meio ambiente na questão poluição sonora.
A Prefeitura, através do setor de fiscalização, felizmente, tomou a medida correta e interditou o estabelecimento. O único senão foi a justificativa: falta de alvará de licença e, evidente, falta de comprovação de revestimento acústico adequado. Digo senão, porque é inadmissível que um estabelecimento chegue a iniciar suas atividades sem qualquer fiscalização anterior à sua inauguração, ainda mais em se tratando de um local de extrema visibilidade e acesso. Que o exemplo sirva para os diversos pretendentes de inserção de botecos deste tipo e que a Prefeitura continue atenta aos demais estabelecimentos do gênero que proliferam na região.

Nova "virada de mesa" pró Flu.

O Fluminense, clube tradicional do Rio de Janeiro, que em outras oportunidades já havia caído para a Segunda e Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro e havia sido beneficiado por interpretações e decisões polêmicas da alta cúpula do futebol instalada no Rio, parece que irá, novamente, se beneficiar do famoso "tapetão", para se livrar de novo rebaixamento ocorrido no último Brasileirão.
Um erro da Portuguesa de Desportos ao escalar um jogador que havia sido suspenso anteriormente, poderá causar ao time paulista o descenso em substituição ao privilegiado Fluminense, bastando para tal que o Tribunal de Justiça Desportiva, em sua próxima sessão  de julgamento acolha o pedido do Procurador no sentido da perda do ponto da Lusa em seu último jogo (empate), e mais três pontos. Através desta esdrúxula matemática, a Lusa ficaria com pontuação abaixo do Flu e o Rio e o Tribunal satisfeitos. Ora, como bem acentuou o colunista esportivo da Folha, neste domingo, Paulo Vinicius Coelho ("Gol de advogado", p. D-2, Esporte): "No mundo inteiro, se um time escala jogador irregular perde os pontos que conquistou em campo. No caso de Héverton, a Portuguesa perderia o ponto que conquistou em campo. Só ! Aqui, perde três pontos e mais o ponto ganho na partida".
Outro colunista da Folha, Tostão, ex-craque da Seleção, também tem outra interpretação sobre o assunto ("O futebol e o mundo mudaram", p.D-4, Esporte): "Mesmo se for clara, a regra não pode estar acima do bom senso e da justiça, pois existe uma certeza, a de que a Lusa não agiu por má fé nem se beneficiou pelo provável erro. Deveria ser punida de outra forma, e não com a perda dos pontos".
Condenando-se a Portuguesa, em benefício do Fluminense, mais uma página negra da história do futebol brasileiro será virada, e "virada" no mal sentido, no tapetão escuso. Isto para um país às vésperas de patrocinar um Campeonato Mundial e onde diversos acidentes nas construções de estádios já vêm manchando o brilho do evento.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Câmara Municipal de Franca e a perda de tempo. A mesma poluição sonora de volta.

Câmara Municipal de Franca e a perda de tempo.

Recentemente, a imprensa abordou os trâmites que antecederam à eleição da nova direção da Câmara Municipal para o próximo ano. Vários comentários salientaram críticas aos pretendentes ao cargo, bem como os diversos processos que um deles trazia para seu currículo.
No dia de eleição tudo foi olvidado e os membros da Câmara, como de hábito, decidiram da forma que melhor atendia aos interesses deles e do Prefeito, que como o antigo, controla facilmente o Poder Legislativo.
Assim, o povo, aquele mesmo que, mais uma vez, não soube escolher seus representantes, ficou à margem da decisão.
Fica a lição, portanto, que não se deve gastar energia e críticas com o assunto Câmara, daqui para frente. O que se pode fazer é aguardar que, um dia, a Justiça decida sobre os processos em andamento e algo possa ser feito para atenuar o problema. E, esperar, novamente, novas eleições para evitar erros nas escolhas. De antemão, que fique claro na cabeça dos eleitores que nenhum dos componentes da atual legislatura tem condições de almejar voos mais altos, tipo Poder Legislativo Estadual ou Federal. Já obtiveram demais com os atuais cargos.

A mesma poluição sonora de volta.

Franca convive há anos com reiteradas infrações ambientais, ligadas à poluição sonora. Por vários anos, habitantes de bairros próximos às maiores avenidas (Alonso Y Alonso, Antônio Barbosa Filho, Champagnat) têm seu sossego noturno incomodado pelos diversos barzinhos que se espalham naqueles locais. A partir das quintas-feiras, o barulho noturno tem início e se estende até os domingos.
As reclamações se sucedem, mas a Prefeitura, que expede alvarás inconsequentes e a Polícia sempre têm um desculpa, sendo que a última exige queixa dos incomodados para exercer sua obrigação constitucional.
A última ação noticiada pelo jornal Comércio da Franca, de 06.12., p.11.A, sob o título "Boate é inaugurada e tira o sossego de moradores", comenta sobre a nova boate denominada Jarrel, justamente na Avenida Alonso Y Alonso (que sucedeu uma outra que também poluía sonoramente), que realmente atormentou toda a região próxima ao local.
Lamentavelmente, segundo dá conta a reportagem, só depois das reclamações, a chefia de fiscalização acenou com prováveis medidas sob a afirmação "vamos enviar nossos fiscais ao local para averiguar o que aconteceu e adotar as medidas administrativas cabíveis."
Melhor seria se o Poder Público fosse exigente com os aventureiros da noite e deles exigisse tratamento acústico de seus estabelecimentos, além é claro, das medidas de segurança interna para que se evite tragédias como a do sul do país.
Para a população, melhor seria que nunca houvesse este tipo de estabelecimento que não traz utilidade alguma, nem riqueza para os cofres públicos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Destaques da semana.

Destaques da semana.

Câmara Municipal francana novamente protagoniza manchete negativa.

Novamente a Câmara Municipal de Franca aparece negativamente em manchete jornalística, no Comércio da Franca deste domingo: "MP abre enxurrada de ações contra Jépy".
A manchete remete a ampla reportagem de p.4-A, onde a notícia gira sobre três ações civis instauradas ontra o Presidente da Câmara pelo MP e provável abertura de inquérito na órbita criminal. O teor da reportagem é altamente comprometedor e a cidade aguarda o desfecho de mais estes fatos desabonadores envolvendo o órgão do legislativo local.

STF adia julgamento dos poupadores de cadernetas de poupança.

Lamentavelmente, o STF adiou o desfecho do julgamento dos direitos dos poupadores de cadernetas de poupança. Após uma choradeira e um manifesto de centenas de economistas ligados aos grandes bancos, sob a alegação de um prejuízo de R$ 150 bilhões, encontraram uma fórmula de empurrar a importante decisão para 2014.
É triste saber que, embora o julgamento do mensalão tenha resgatado a confiança no Tribunal maior do país, julgamentos onde são envolvidas grandes quantias encontram ministros hesitantes na arte de bem julgar.

Pequenas diferenças?

É antiga a polêmica travada entre os moradores de Franca e Ribeirão Preto, no quesito qualidade das duas cidades vizinhas, embora a segunda reconhecidamente venha apresentando crescimento superior em todos os setores.
As últimas discussões verificadas nos jornais locais, trataram das diferenças em relação aos shoppings. Se Franca possui um shopping que ainda não decolou e só agora anuncia uma primeira expansão, Ribeirão Preto tem quatro grandes shoppings, sendo que o mais antigo já anuncia sua oitava expansão, tornando-se  a olhos vistos um dos melhores do Brasil. Além disso, em todos eles, encontramos lojas de expressão, ao contrário do francano que tem exíguas grifes e sofríveis praça de alimentação e cinemas. Por outro lado, o entorno ribeirãopretano é tão forte que a cidade próxima de Sertãozinho já se prepara para um segundo shopping.
Outra notícia auspiciosa para Ribeirão Preto foi a escolha da cidade para local de concentração da seleção francesa de futebol que irá disputar a Copa do Mundo. Segundo informa o jornal Folha Ribeirão deste domingo, sob o título "Após 100 anos, França faz Ribeirão reviver 'petit Paris' (p.C1), toda a população já está envolvida no clima de  recepção aos franceses, sendo que 600 funcionários das diversas secretarias municipais já vêm estudando o idioma francês, além de policiais militares e guardas civis estarem também frequentando aulas para os atendimento correto à época.
Paralelamente já estão programadas exposições, shows, peças teatrais e feira de turismo sobre a França, através da secretaria municipal de turismo.
Ou seja, a cidade vizinha não perde oportunidades de crescer.
Já Franca...