domingo, 8 de dezembro de 2013

Câmara Municipal de Franca e a perda de tempo. A mesma poluição sonora de volta.

Câmara Municipal de Franca e a perda de tempo.

Recentemente, a imprensa abordou os trâmites que antecederam à eleição da nova direção da Câmara Municipal para o próximo ano. Vários comentários salientaram críticas aos pretendentes ao cargo, bem como os diversos processos que um deles trazia para seu currículo.
No dia de eleição tudo foi olvidado e os membros da Câmara, como de hábito, decidiram da forma que melhor atendia aos interesses deles e do Prefeito, que como o antigo, controla facilmente o Poder Legislativo.
Assim, o povo, aquele mesmo que, mais uma vez, não soube escolher seus representantes, ficou à margem da decisão.
Fica a lição, portanto, que não se deve gastar energia e críticas com o assunto Câmara, daqui para frente. O que se pode fazer é aguardar que, um dia, a Justiça decida sobre os processos em andamento e algo possa ser feito para atenuar o problema. E, esperar, novamente, novas eleições para evitar erros nas escolhas. De antemão, que fique claro na cabeça dos eleitores que nenhum dos componentes da atual legislatura tem condições de almejar voos mais altos, tipo Poder Legislativo Estadual ou Federal. Já obtiveram demais com os atuais cargos.

A mesma poluição sonora de volta.

Franca convive há anos com reiteradas infrações ambientais, ligadas à poluição sonora. Por vários anos, habitantes de bairros próximos às maiores avenidas (Alonso Y Alonso, Antônio Barbosa Filho, Champagnat) têm seu sossego noturno incomodado pelos diversos barzinhos que se espalham naqueles locais. A partir das quintas-feiras, o barulho noturno tem início e se estende até os domingos.
As reclamações se sucedem, mas a Prefeitura, que expede alvarás inconsequentes e a Polícia sempre têm um desculpa, sendo que a última exige queixa dos incomodados para exercer sua obrigação constitucional.
A última ação noticiada pelo jornal Comércio da Franca, de 06.12., p.11.A, sob o título "Boate é inaugurada e tira o sossego de moradores", comenta sobre a nova boate denominada Jarrel, justamente na Avenida Alonso Y Alonso (que sucedeu uma outra que também poluía sonoramente), que realmente atormentou toda a região próxima ao local.
Lamentavelmente, segundo dá conta a reportagem, só depois das reclamações, a chefia de fiscalização acenou com prováveis medidas sob a afirmação "vamos enviar nossos fiscais ao local para averiguar o que aconteceu e adotar as medidas administrativas cabíveis."
Melhor seria se o Poder Público fosse exigente com os aventureiros da noite e deles exigisse tratamento acústico de seus estabelecimentos, além é claro, das medidas de segurança interna para que se evite tragédias como a do sul do país.
Para a população, melhor seria que nunca houvesse este tipo de estabelecimento que não traz utilidade alguma, nem riqueza para os cofres públicos.

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