domingo, 16 de setembro de 2018

O peso da mídia e a força do eleitor.

O atentado sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro proporcionou mudanças consistentes no andamento das eleições, tendo em conta a covardia do ato e a reação não só dos defensores de Bolsonaro, como também de uma multidão que estava ainda em dúvida e não se decidira ainda.
O que se viu a seguir, após a comoção pela tentativa de assassinato em circunstâncias ainda não esclarecidas, foi uma guinada sensível de novos adeptos do candidato Bolsonaro, engrossando seu favoritismo nas preferências de votos.
Paralelamente, lamentavelmente, surgiram vários órgãos da imprensa televisiva e escrita que passaram, através de seus comentaristas, a realizar verdadeira campanha contra o candidato Jair Bolsonaro, procurando, em suas análises, deturpar fatos. Além disso, passou-se a dar grande importância a pesquisas de órgãos como DataFolha e Ibope, aliados da Rede Globo, os quais, em conluio, procuram salientar apenas aspectos negativos (como rejeição) atribuídos a Bolsonaro. Na mesma medida, com a definição em relação ao PT, com Haddad, surpreendentemente, alguns jornalistas passaram a dar uma atenção suspeita ao mesmo e a Ciro Gomes, julgando-os capazes de serem os únicos a fazer frente a Bolsonaro, com constantes comentários facciosos.
Pergunta-se: a quem interessa realmente esta volúpia da mídia em tentar impedir o sucesso de Bolsonaro? A luta da imprensa para Haddad ou Ciro representaria uma forma de evitar que suas benesses, adquiridas nos longos anos de domínio petista, fosse extinta caso ocorra vitória de um candidato que não tem vínculo nem compromissos com tais expedientes?
É visível, também, o desespero dos oponentes principais do candidato Jair Bolsonaro, em proporcionarem acusações e afirmações mentirosas, quase todos direcionados a fraudar a opinião dos eleitores.
Por outro lado, a atuação do STF, em relação à Operação Lava Jato, que já vinha crescendo, tomou fôlego maior com a ascensão de Dias Tóffoli à presidência do órgão. Recentemente, não só Tóffoli, como Lewandowski e Gilmar Mendes, o trio demoníaco, tomou decisões absurdas como arquivamento de processo contra Renan e Jucá, além do habeas corpus para Beto Richa, todos eles relacionados à corrupção que a Lava Jato tanto luta para acabar. Isto prenuncia dias de amargura para a Operação de combate à corrupção e que tanto encantou a população.
Assim, neste horizonte de forças ocultas batalhando pelo retorno de candidatos que fariam voltar os tempos negros da corrupção, tendo até sido mencionada a vontade de Haddad, se eleito, dar indulto ao maior presidiário que o Brasil conheceu, o povo brasileiro não terá outra saída a não ser usar a única forma de que dispõe para evitar o predomínio do mal: o voto. E este, como última arma, deve ser bem vigiado, porque há evidentes sinais de tentativas de fraude eleitoral, como várias vezes Bolsonaro enfatizou.
A escolha é livre, mas a necessidade impõe a escolha de candidato mais apto e idôneo. E ele, como se sabe, ainda lidera a preferência, o que justifica a frase surrada: a voz do povo é a voz de Deus!