domingo, 25 de março de 2012

Uma semana polêmica.

1. PSDB escolhe seu candidato a prefeito de Franca e dá início à corrida eleitoral.

Finalmente, no sábado, o PSDB local, em convenção disputada, escolheu seu candidato oficial ao próximo pleito eleitoral. O escolhido, Alexandre Ferreira, um dos secretários do atual prefeito, é iniciante em eleições municipais e, apesar de ocupar a pasta mais criticada da gestão tucana, vai à luta acreditando que o prestígio político do atual governante será suficiente para guindá-lo automaticamente ao posto maior da cidade. Não será tão fácil. Há adversários de peso na disputa e, somente uma campanha muito bem feita, aliada a uma articulação com partidos que ainda não têm candidato definido, poderá mostrar se os tucanos terão o sucesso que já contam como favas contadas.
Daqui para frente é importante observar os conchavos políticos que virão, que, na atual situação, serão de vital importância.

2. Posição equivocada do Presidente do TJ paulista em relação à imprensa.

Tendo em conta a polêmica que durou longo tempo entre o CNJ e as associações de juízes, oriundas do poder de fiscalização daquele órgão constitucionalmente criado, vários posicionamentos se acirraram e, mesmo com a decisão final do STF, que veio prestigiar e legalizar a atuação do CNJ, alguns magistrados continuaram a efetuar manifestações pessoais sobre o assunto. Uma delas, a opinião manifestada pelo Presidente do TJSP, onde houve crítica à imprensa e, particularmente, ao jornal Folha de S.Paulo, inclusive com ameaças de processo, trouxe o assunto novamente à baila, e desta vez cutucando em assunto espinhoso e antipático: a liberdade de imprensa ameaçada.
A reação do jornal foi imediata: já nesta edição dominical da Folha de S. Paulo, temos crítica contundente do festejado Elio Gaspari (p.A-10), sob o título: "Sartori é um mau defensor do TJ-SP"; e uma notícia, com opiniões contrárias à de Sartori (p.A-17), sob o título: "ANJ e ministro do Supremo criticam ação contra a Folha", onde são ouvidos o Presidente da Associação Nacional de Jornais, o ministro Marco Aurélio, do STF, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira  e a professora da USP, Maria Teresa Sadek, sendo que esta última, entendendo contraditórias as posições, assim se expressou: "De um lado, Sartori está abrindo o TJ para o CNJ e para a sociedade. Porém, em sentido oposto, toma uma atitude intimidatória contra a imprensa ao ameçar processar a Folha". Também, no mesmo jornal e dia, há a manifestação da Ombusman, Suzana Singer (p.A-6), sob o título:"A manchete dos juízes". Ou seja, a matéria que parecia esquecida e já assimilada, volta a ser discutida, só que desta vez, enfrentando algo que, no Brasil, felizmente, é intocável: a liberdade de imprensa!

3. A morte do humorista Chico Anysio.

Nunca o Brasil presenciou tantas manifestações de carinho resultantes da morte de um personagem ligado à TV. A morte de Chico Anysio, humorista que por longo tempo brilhou, principalmente na TV Globo, comoveu toda a Nação e as homenagens vêm se sucedendo em toda a programação das TVs, estendendo-se a outros espetáculos, notadamente os esportivos, com tocantes manifestações no jogo  Palmeiras e Corinthians, através dos jogadores palmeirenses, time pelo qual Chico torcia. No Rio, igual homenagem foi feita pelo Vasco da Gama, time carioca do astro.
Realmente, um país deve sempre dar valor àqueles que fazem da vida um exemplo a ser seguido e, Chico, como ninguém, foi uma dessas pessoas privilegiadas por Deus que passam pela vida sempre procurando ajudar o semelhante, principalmente, aqueles ligados ao seu círculo de atividades.

4. Um Papa corajoso e íntegro.

O Papa Bento XVI é um exemplo de líder corajoso e íntegro: sempre manifesta suas convicções com firmeza e retidão. Foi assim em relação ao casamento (nos termos da Igreja), em relação ao aborto e demais temas polêmicos. Agora, em visita ao México, não teve dúvidas em criticar abertamente o narcotráfico, estigma que ofusca o país. Ao mesmo tempo, antes de chegar a Cuba, sua próxima estada (local onde o governo castrista nacionalizou os bens da Igreja e expulsou alguns padres, além de encarcerar muitos outros), não teve dúvidas em atacar o marxismo, escolha poliítica dos irmãos Castro e purgatório do país caribenho. Tomara que as duas visitas papais sirvam para tornar o horizonte mexicano e cubano mais amenos, democráticos e livres da bandidagem.

domingo, 18 de março de 2012

Semana com final feliz!

1. A política francana começa a esquentar.

Com dois partidos políticos com candidatos a prefeito definidos para as próximas eleições municipais, e os demais na expectativa da definição do PSDB para também se posicionarem, o clima político francano começa a esquentar suas turbinas. Aliás, em relação ao PSDB, parece que a situação não é das mais tranquilas e a estratégia do prefeito Sidnei, "dono" do partido, lançando três de seus secretários para decisão sobre o escolhido, ignorando a força política do deputado Engler, pode redundar em fracasso, tendo em conta a escassa penetração dos mesmos junto à população. A pequena presença de correligionários na última reunião do partido foi um sinal de alerta para o prefeito e cia.

2. Câmara Municipal: altas e baixas.

Na semana que passou, projeto apresentado pelo vereador Marco Garcia (PPS) e mais dois outros, incluiu, novamente, a obrigação de fornecimento de sacolas plásticas aos consumidores locais, restando aguardar a sanção do Executivo ou eventual devolução à Câmara.
Foi uma medida acertada, uma vez que a decisão de eliminar as sacolas, apesar da boa intenção  (preservação do meio ambiente), surgiu marcada pela desastrada administração dos comerciantes que, além de não apresentarem solução eficiente e sem ônus aos consumidores, colocou-os em situações humilhantes e até perigosas quando ofereciam caixas de detergentes, desinfetantes, venenos, etc., para uso de transporte de alimentos.
Assim, esta foi uma providência da Câmara em alta. Mas, como alegria dura pouco, logo em seguida, surge a notícia de que, na próxima sessão, o assunto "importante" em pauta será a revogação da medida que proibiu o uso de celulares em plenário. Um contrassenso. Pessoas que frequentam cerimônias religiosas costumam desligar seus celulares. Nos bancos, também foram proibidos. Em sessões de cinema, teatro, concertos musicais, etc., idem. Por que, justamente na Câmara Municipal, onde dever-se-ia discutir assuntos importantantes do interesse da cidade, os dignos vereadores não podem evitar o uso dos celulares, durante as sessões ? Ou seja, é a Câmara em baixa, como de costume.

3. Final feliz e justo da semana.

Eventos esportivos são sempre imprevisíveis, por isso interessantes. Após uma justa vitória do basquete, uma inesperada derrota do futebol da Francana, sobre o lanterna do campeonato, poucos dias após retumbante vitória sobre o lider. Coisas do esporte.
No entanto, em relação ao Campeonato Paulista da Divisão Especial uma constante prossegue.  Brilhante vitória do novo Palmeiras, no sábado, alcançando a liderança absoluta, foi consolidada hoje, apesar da arbitragem amiga (que prorrogou o jogo até que acontecesse o empate do Corinthians).
Só restou comemorar, à base de um delicioso papardelle, ao molho de tomates, manjericão, mussarela de búfala, regados a um tinto chileno dos bons. Viva o Verdão!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Destaques de uma semana profícua.

1. Exposição "Guerra e Paz" de painéis e telas de Portinari.

Imperdível, para quem aprecia artes em geral e pintura em especial, a recente exposição dos painéis "Guerra e Paz", de autoria de Cândido Portinari, além de várias telas e gravuras do mestre da pintura brasileira estão à disposição do público, no Memorial da América Latina, na capital paulista, desde 7 de fevereiro e a se estender até dia 21 de abril, de terça a domingo, das 9 horas às 18 horas, com entrada franca, na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Metrô Barra Funda-São Paulo.
Os painéis Guerra e Paz (dois) têm dimensões impressionantes: 14 metros de altura, por 10 metros de largura e, segundo o próprio Portinari:  "Os painéis Guerra e Paz representam sem dúvida o melhor trabalho que eu já fiz... Dedico-os à humanidade"... (à Agencia Reuters, 1957).
Bem, Portinari, além de excepcional pintor, foi modesto. Na mostra, encontramos telas incríveis e belas, demonstrando que, dificilmente, poder-se-á enquadrar como "mais importante" qualquer uma delas, pois são todas jóias e expressões do mais puro talento sequer surgido na área no Brasil.
Por outro lado, em relação aos painéis, há o registro dos patrocinadores da mostra de que os mesmos foram realizados no período compreendido entre 1952 e 1956, encomendados pelo governo brasileiro, para "presentear a sede da ONU, em Nova York. E lá permaneceram, dispostos no hall de entrada da Assembléia Geral, encantando quem os visitasse. Aproveitando uma reforma no edifício sede da ONU, entre 2010 e 2013, o governo brasileiro, com o apoio de empresas estatais envolvidas, além de instituições internacionais, foram entregues os painéis à guarda do governo brasileiro para o Projeto Portinari, até agosto de 2013, para exposições no Brasil. E, de fevereiro a maio de 2011, Guerra e Paz foram restaurados no Palácio Gustavo Capanema, em ateliê aberto ao público, com a realização de programa educativo voltado para o atendimento às escolas. Agora, em 2012, o Projeto chegou a São Paulo. Após, o Projeto fará um itinerário nacional e internacional, antes do retorno dos painéis à sede da ONU, em 2013.
Os painéis são de uma criatividade impressionante e retratam todo o universo de Portinari, onde há privilégio a expressões de "extremos da desgraça e da bem-aventurança, na trágica e divina comédia retratada por Portinari". Apesar de não serem identificadas armas, situações de horror, fome e morte se sucedem, sendo privilegiada a cor azul, em várias nuances, tornando os painéis especiais e inigualáveis pelo bom gosto e criatividade.
Mostras como esta são oportunidades raras. Ninguém deve perder a oportunidade de conhecer esta de Portinari, principalmente de poder comtemplar a arte imortal do mestre brasileiro.
Durante a visita, é tocante a opinião externada, em um dos roteiros, pela escritora Dinah Silveira de Queiroz, em encontro casual com Portinari, já adoentado pelo ataque das tintas:
Nessa ocasião a escritora Dinah Silveira de Queiroz o encontra na rua e, anos mais tarde, recordará:

“... seus olhos estavam rasos d’água. Se não me engano, foi no Castelo e ele vinha com sua Maria (...). Estava magro, abraçou-me profundamente e disse: ‘Imagine! não posso mais pintar, estou proibido pelo médico’. (...) Maria não deixou muito tempo para conversa: ele não deveria comover-se. Tive vontade de sair atrás dele e dizer: você já nos deu a obra mais grandiosa que um pintor pode oferecer à sua terra, já nos cumulou de uma riqueza que vai varar os tempos...”.

Realmente,  a mostra proporciona a quem a visita momentos de emoção pela constatação de que o Brasil teve um dos maiores gênios da pintura, aquele de quem Mário de Andrade já comentava sobre o fato de que sua obra tinha "a intensidade do martírio", mas que, segundo ele: "não faz mal. Tudo nele, as irritações, as revoltas, as malquerenças, as irregularidades psicológicas são duma verdade solar, ele não plagia nem macaqueia os defeitos dos gênios". E mais: "não estou longe de pensar que ele seja o mais útil, a mais exemplar aventura de arte que já se viveu no Brasil...".

2. Os equívocos do Prefeito.

Ultimamente o prefeito de Franca, a poucos meses do término de seu mandato, vem protagonizando uma série de equívocos, que a par de deslustrar sua gestão, propicia inquietação em relação à sua capacidade de eleger seu sucessor.
Após vários equívocos como a aquisição de imóvel para construção de centro cultural em homenagem a atriz regina Duarte, desnecessária para muitos; aquisição de imóvel abandonado conhecido como "esqueleto", com a justificativa de aproveitamento para futura sede da Secretaria da Educação, mas a preço absurdo; licitação para construção de viaduto, sob a alegação de melhoria do trânsito, mas de incógnita eficiência para especialistas; e, projeto, com a finalidade de dar o nome de sua progenitora ao mesmo viaduto, apesar de opiniões contraditórias ignorando a questão ética e constitucional ligada ao assunto, se vê, agora, às voltas com equívocos nas escolhas de assessores.
No sábado, o jornal Comércio da Franca (p. A-4), em nota intitulada "Prefeito defende João Marcos e ataca MP e imprensa", são relatadas as existências de diversos processos instaurados pelo Ministério Público, em virtude de desobediências a dispositivos legais da administração pública, e uma ação protocolada pelo Ministério Público do Trabalho, contra o presidente da Emdef, empresa municipal, tendo em conta infrações referentes a assédio moral e sexual das quais o mesmo seria o protagonista, o que coroou a sequência de equívocos. Na reportagem, há a informação de que o diretor da Emdef fora exonerado para evitar a continuidade do processo instaurado por assédio moral e sexual.
Estranhamente, uma vez que, se houve pedido de exoneração e provas consistentes existem, o prefeito reagiu atacando membros do MP e a imprensa pelos acontecimentos. E, mais estranho também, o posicionamento do novo diretor da Emdef que, ao defender os métodos do ex-presidente da empresa, ainda teve a audácia de afirmar: "A equipe que o João (Marcos) montou vai continuar trabalhando. Meu gênio é pior do que o dele." Ou seja, alguém deve informar ao novo dirigente que tratar rispidamente funcionário pode acarretar dano moral, perante a justiça. Qualquer estudante de direito sabe disso. Ou seja, mais do mesmo.

3. Um alívio no futebol brasileiro.

Após terríveis 23 anos, Ricardo Teixeira renunciou ao cargo de presidente da CBF, atolado em acusações de corrupção e odiado por todos os brasileiros ligados ao futebol, do qual tirou proveito para si, familiares e amigos. Sua saída não foi fácil, espontânea, pelo contrário, foi o ápice de vários processos, críticas da imprensa, pressão governamental e da Fifa. Um de seus maiores adversários, o jornalista Juca Kfouri, na Folha de S. Paulo, foi claro em sua manifestação: "Queda de Teixeira foi uma vitória da cidadania brasileira!".

4. Verdão ressurge das cinzas no Paulistão.

Finalmente, Scolari, o melhor técnico do Brasil, conseguiu realizar o sonho de milhares de torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras: tornar a equipe um grande time, o qual, a continuar no mesmo ritmo, livre das más arbitragens, irá, sem dúvida, ocupar o lugar que sempre mereceu na história do futebol brasileiro (uma das melhores do Brasil e do mundo). Para tristeza de corintianos, sãopaulinos, santistas e demais rivais inconformados! Parabéns Palmeiras, e obrigado Botafogo!  6X2 não é fácil!



domingo, 4 de março de 2012

Destaques da semana.

1. A Câmara Municipal de Franca, Febeapá e Macaco Simão.

O jornalismo nacional teve grandes cronistas, especialistas na crítica social. Antigamente, havia Sérgio Porto (cujo pseudônimo era Stanislaw Ponte Preta) autor do Febeapá (Festival de besteiras que assola o país) e, atualmente, temos José Simão, colunista do jornal Folha de S.Paulo (aquele que afirma ser o "Brasil o país da piada pronta"), os quais teriam prazer, através de suas críticas mordazes e senso de humor, de citar as situações absurdas protagonizadas por nossa Câmara Municipal.
A última delas, aconteceu durante a semana que passou. Em sua sessão semanal, discutia-se um projeto incrível de autoria do prefeito, com o objetivo de dar o nome de sua progenitora ao viaduto a ser construído na Avenida Major Nicácio, que, anteriomente, já havia sido objeto de acirradas discussões sobre sua utilidade. Ocorre que, na mesma sessão, os vereadores deveriam se manifestar sobre proposta de uma vereadora, a qual indicava o nome de um empresário falecido para o mesmo viaduto. Além de ser uma discussão estéril, em que, em nenhum momento, se levantou a hipótese de ato em que há contrariedade a princípios constitucionais da administração pública, quais sejam da impessoalidade e moralidade (na sugestão do prefeito), bem como o fato de que vereadores anteriormente contrários à construção, na ocasião batiam-se pelo nome da obra contestada.
Parece que a confusão foi tanta que resolveu-se adiar a decisão e mais uma vez houve desgaste na imagem do Poder Legislativo francano.
Outra ocorrência interessante: a cidade de Franca passa por sua pior fase de insegurança pública, com asssaltos, furtos, proliferação de drogas, etc. Curiosamente, noticiou-se que a Edilidade prestou homenagens a policiais. Não seria correto que os edis pugnassem por mais segurança, ao invés de prestarem homenagens?
Daí se vê que assuntos mais importantes, como segurança, saúde, etc., são olvidados pela Câmara, que não consegue ter personalidade própria e se desvencilhar do peso do Executivo, pautando suas ações sempre à sombra das vontades do alcáide.

2. Perguntas sem respostas.

Além da polêmica sobre o viaduto, que para muitos não será solução e que, ninguém sabe quando terá início, ainda há mais perguntas, sem respostas.
Uma delas: e a construção da Casa da Cultura ou algo que seja similar, relacionada a questionada desapropriação de imóvel central, sob a alegação de serem prestadas homenagens à artista Regina Duarte. A outra: a desapropriação questionada de imóvel conhecido como "Esqueleto", na entrada da cidade, para utilização de futura sede para a Secretaria da Educação.
Há nove meses do final do mandato do prefeito, será que algo será feito?

3. A lamentável situação das obras de Portinari em Batatais.

O jornal Folha de S.Paulo, do último domingo, publicou interessante e preocupante matéria de fato que ocorre na vizinha cidade de Batatais. Tal local, que obteve o título de cidade turística, graças às pinturas de Portinari existentes em sua Catedral, agora é notícia nacional no sentido do abandono que as obras de arte se encontram, no interior da igreja, algumas com manchas de goteiras, outras com perfurações ocasionadas por cupins. Informou-se sobre a inatividade da prefeitura e omissão da Igreja Católica, as quais, alegando falta de verbas, não realizam obras necessárias à proteção artística do patrimônio avaliado em R$132 milhões, além do alto valor cultural. Isto, apesar do governo federal, através do órgão de patrimônio artístico e cultural, ter se disposto a gastar mais de R$300 mil para restaurações necessárias. Cá de longe, ficamos a meditar: verbas para um Carnaval milionário a prefeitura tem, mas para cuidar de patrimônio artístico-cultural não. Bem Brasil!

4. A Fifa extrapola.

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, passou dos limites. Em entrevista, na Europa, criticou o Brasil e o comando das obras para a Copa-2014, além de voltar a criticar a demora pela aprovação da Lei Geral (onde a Fifa pleiteia liberação total de bebidas nos jogos, contrariando legislação nacional).
No entanto, o tom das críticas foi excessivo, chegando o mandatário a dizer que o país merecia "um chute nos fundilhos". Em resposta, o ministro Aldo Rebelo contestou as críticas e tomou uma decisão: Valcke não será aceito mais como interlocutor da Fifa pelo governo brasileiro.
Por seu turno, o francês mostrou que não se emenda e disse que a reação do ministro era "infantil"!
Agora, resta saber quem vencerá a queda de braço. Se o governo amolecer, a Fifa irá deitar e rolar!
Está na hora de Dilma mostrar a esses "colonizadores" que o país tem soberania e que aqui mandamos nós!