domingo, 17 de fevereiro de 2019

A segunda etapa na luta de Bolsonaro

Até pouco tempo, o poder da mídia, especificamente de jornais e televisão, tinha papel marcante, chegando a influenciar eficazmente nos pleitos eleitorais. O poder dos grandes conglomerados jornalísticos assustava os políticos que, na maior parte, ajoelhava-se aos anseios dos mesmos. São conhecidos exemplos, como o do jornalista Assis Chateaubriand, dono de um império "Diários Associados" que, por longo tempo, teve trânsito livre entre políticos famosos. Também é notório que, particularmente nos Estados do Nordeste, os principais líderes políticos como Fernando Collor de Mello e José Sarney, possuem órgãos de comunicação ligados à Rede Globo. A própria Rede Globo, vem, há muitos anos, tendo papel influenciador nas eleições presidenciais. Até chegar Bolsonaro.
Com a eleição de Bolsonaro, não só a Rede Globo, como também outros gigantes da mídia, como Folha, Estadão, Veja, Época, Isto É, sentiram o peso das mídias sociais que, em contraposição ao empenho das mesmas, guindaram Bolsonaro ao posto maior de presidente da Nação.
Infelizmente, ao invés de impor credibilidade, os grandes órgãos de comunicação citados não só combateram ardentemente Bolsonaro, com notícias e reportagens "fakes" como, até agora, após eleito, ainda continuam sua sórdida campanha de deturpação dos fatos, procurando minar um governo em início e de agrado da maioria do povo brasileiro.
Neste sentido, como analisa o filósofo, escritor e jornalista Fabiano de Abreu: "é nítido que existe posição partidária em muitas matérias e na maneira como elas são construídas. Os internautas em sua grande maioria, são pessoas que têm estudo, são pessoas que têm nível de conhecimento, fica feio o jornalista tentar manipular porque as pessoas percebem. O jornalista precisa provar as coisas e a falta de imparcialidade é grave".
Portanto, se a primeira batalha, qual seja a da vitória no pleito, foi obtida por Bolsonaro, por seu carisma, capacidade e liderança, acrescidos do apoio maciço do povo nas mídias sociais, uma nova batalha merece ser travada, E, desta feita, contra os pesos pesados da mídia, como Rede Globo, Folha, Estadão, Veja, Isto É, Época, que estão irmanados em destruírem a imagem de Bolsonaro, tornando sua administração inviável.
Mais do que nunca, há necessidade de uma união de forças dos eleitores de Bolsonaro, no intuito de mostrar aos grandes da mídia, que têm nuances socialistas, que a vontade soberana do povo, sacralizada nas eleições, deve ser respeitada. Como afirmou Fabiano de Abreu, já citado: "estamos na nova era, a era da mídia social, a era em que o poder do jornalismo deixa de ser soberano e absoluto".
Não por acaso, o sucesso dos socialistas na Europa é ínfimo, restando sobrevivo apenas onde há domínio da mídia, como Portugal e Espanha, ainda assim, atualmente em descrédito. Tanto é verdade que, Fausto Bertinotti, líder comunista italiano reconhece: "no panorama existente, é impossível pensar no futuro da esquerda. Todos (os líderes) que estão em cena são prisioneiros da morte da esquerda política".
Concluindo, tanto esforço realizado pelo povo brasileiro, elegendo Jair Bolsonaro, com a finalidade de expulsar o petismo e a corrupção da política e do Brasil, não pode ser perdido pela ação criminosa e persecutória dos grandes da mídia nacional que visam interesses pessoais escusos e evidente que em conluio com os derrotados eleitoralmente.
Como ensinava Pe. Antonio Vieira (Essencial. São Paulo: Penguin Companhia Cia. das Letras, 2011. p.662): "O último degrau da escada não é maior que os outros, antes pode ser menor; mas basta ser o último, e estar em cima dos demais, para que dele se possa alcançar o que dos outros se não alcançava."