A Copa vai prevalecer.
A poucos dias do início da Copa do Mundo, não restam dúvidas de que a nação irá participar ativamente do evento, seja assistindo aos jogos, seja torcendo pela equipe brasileira.
As ameaças expressadas pelos radicais black blocs, pessoas revoltadas, basicamente anarquistas-socialistas que não têm coragem de mostrar a cara e se escondem em máscaras para depredar e agitar, maneira totalmente superada de protestar, serão seguramente reprimidas pelas autoridades que já têm esquema preparado. Ainda mais com a notícia estampada no jornal O Estado de S. Paulo, de que os black blocs contam com o apoio do PCC para as manifestações programadas.
É evidente que ninguém ignora os problemas que enfrentam os brasileiros. As administrações petistas nos últimos anos levaram o país à condição de pré-insolvência.
No entanto, os problemas do Brasil não justificam os protestos contra a Copa do Mundo. Como bem lembrou o ex-jogador e atual cronista esportivo Tostão: "Obviamente vai ter Copa. Se, na época da decisão de realizá-la no Brasil, em 2007, todos soubessem que haveria tantos problemas graves, um grande protesto talvez pudesse inviabilizar o Mundial. Hoje não."
Os gastos, que deverão superar U$15 bilhões, assustam diante dos sérios problemas que o Brasil enfrenta nas áreas de saúde, educação, transportes e segurança. A FIFA, organizadora da Copa, submete a soberania de uma país, com sua Lei Geral da Copa, e no Brasil, colocou "em suspenso" várias leis e até o CDC. É considerada uma organização "quase mafiosa que só pensa nos lucros, e não no interesse dos países, das pessoas e do futebol.", como sugere o escritor Miguel Sousa Tavares na reportagem "Onze escritores em campo" (Folha de S.Paulo, p.4, Ilustríssima, 25.05.14). No entanto, como justifica outro escritor, mexicano, Juan Villoro: "Agora que gastaram os tubos, quero ver os jogos, não curto essa ilusão de achar que o Mundial resolveria os problemas de um país, assim como não o arruína.!"
Ou seja, esta é a realidade. O que se acredita, como salienta Tostão é que "a maioria dos torcedores que protesta contra a CBF e contra os gastos públicos vai vibrar com a seleção."
Neste momento o Brasil todo calça as chuteiras e parte irmanado para a conquista que todos almejam qual seja do sexto título mundial porque, como bem afirmou o colunista Antônio Prata, da Folha de S.Paulo, em sua artigo "Vai ter toldo" (caderno de esportes, p. D 33): "se privar de viver essa experiência, seja nos estádios, nas praças, nos bares, em casa ou mesmo durante uma justíssima manifestação, pela internet do celular, não fará o Brasil melhor, só deixará sua vida mais chata."
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