1. Vereadores e Acif comemoram os 64 anos do livro "1984" de George Orwell.
Estamos em plena comemoração dos 64 anos da obra prima "1984" de George Orwell, que, entre outros destaques, salientava a existência futura de controle estatal do ser humano, em todas as atividades, impondo o ponto de vista do governo.
Coincidência ou não, vereadores francanos, aliados da Acif, se unem para acabar com feiras itinerantes em Franca, conforme dá conta a manchete de sábado do jornal Comércio da Franca: "Vereadores querem dificultar a vinda de feiras itinerantes" e notícia a fls. A-11.
As feiras vendem malhas, utensílios, calçados, etc. Nada que vá acabar com a economia local, onde grande parte da população adquire produtos da Feira do Brás ou em visitas a Ribeirão Preto, cujos preços e qualidades superam as dos comerciantes locais. Antes, deveriam ser encaradas como formas de desenvolver o turismo local, carente de promoções.
Mas, como sempre em Franca, privilegiam-se os monopólios e o povo, verdadeiro destinatário das facilidades, fica relegado aos caprichos dos "capos".
Curiosamente, na Folha de S. Paulo deste domingo, Hélio Schwartsman, em sua coluna intitulada "Farol do Iluminismo" (p.A-2), comenta frase recente da filósofa Marilena Chauí, em sua última obra: "A classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim." O comentarista, ajunta:
"Eu também gostaria que nossas elites estivessem um pouco mais à esquerda do que estão, pelo menos no que diz respeito às liberdades e à defesa de soluções pacíficas para todo gênero de conflito, mas não podemos esquecer que vivemos num país basicamente conservador e, na comparação com as camadas populares, a classe média brasileira desponta quase como um farol do iluminismo."
A filosofia dominante do "Grande Irmão" prevalece em Franca e a ausência de liberdade comercial é apenas mais uma aspecto tolhido à livre iniciativa e à vontade dos pequenos.
2. Dilma cai nas pesquisas de opinião.
A queda na popularidade da presidente Dilma, apontada na pesquisa Datafolha deste domingo, e objeto de manchete do jornal Folha de S. Paulo, nada mais é do que um reflexo da grave situação econômica por que passa o país, como bem assinala a matéria daquele jornal: " A piora, que ocorreu em todas as faixas de renda e regiões do país, pode ser associada ao aumento do pessimismo em relação à economia".
A situação da economia poderá, enfim, forçar uma mudança radical no Brasil, com a queda do Império Petista. Finalmente, após 12 anos de domínio político onde a corrupção foi preponderante, o Brasil terá a chance de respirar honestidade e programar a volta à normalidade.
3. A gestão política do Poliesportivo em detrimento de seu objetivo.
O Poliesportivo de Franca, administrado pela Feac, poderia ser destinado a suas reais finalidades, qual sejam, de lazer e práticas desportivas do cidadão francano. Poderia. Ocorre que, desde a malfadada gestão de Sidnei Rocha, o local é mal utilizado e a nova administração eleita para ser a "continuidade", não faz por menos. Afora o gasto excessivo de verbas com o basquete, ente privado, que tem exclusividade de uso da quadra de basquete, constantemente o local é utilizado para eventos de conotação política como o ocorrido na última semana,"Jori" (Jogos Regionais do Idoso), que ocupou as instalações por uma semana em detrimento dos usuários normais.
Curiosamente, o local que, usualmente, não recebe manutenção adequada, durante todo o ano, havendo esporádicas podas de grama, por ocasião dos "Jori" recebeu um batalhão de funcionários da PM que fez verdadeira faxina (lavando até as ruas), poda de árvores, pintura de guias, etc.
Pena que, agora, durante o ano, e até novo evento com conotações políticas, o Poliesportivo volte a sua rotina de local abandonado pelos cuidados e palco de festa de cães vadios que por lá pululam.
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