domingo, 30 de junho de 2013

Chama do ideal musical no Conservatório Pestalozzi. A marcha das ruas mostra seus efeitos.

Chama do ideal musical no Conservatório Pestalozzi.

A formação musical de um jovem é fundamental para o seu desenvolvimento intelectual e moral, moldando seu caráter e ajudando-o a galgar espaços culturais maiores.
Franca sempre teve a tradição de manter conservatórios destinados à formação musical de seus jovens. Pude acompanhar fase esplendorosa, iniciada na segunda metade do século passado, mais especificamente a do Conservatório Musical que existiu nas dependências da antiga escola das freiras, conhecida carinhosamente como "Coléginho". Lá, sob a regência de uma professora idealista, Ambrosina Carvalho Rosa, forjou-se a formação de centenas de alunos no conhecimento musical, especialmente na área do piano. Era comum, também, a visita de grandes pianistas para concertos, de fama internacional, como Guiomar Novaes, Magdalena Tagliaferro, João Carlos Martins, Arthur Moreira Lima, etc. Assim, pelo movimento e ambiente, lá formou-se grande número de professores.
Já nesta época, despontava como excelente professora de piano Marlene Minervino de Castro, imbuída dos mesmos ideais herdados da carismática profa. Ambrosina, espelho de capacidade e personalidade enérgica.
Anos mais tarde, a profa. Marlene passou a dar sua contribuição valiosa ao Conservatório Musical Pestalozzi, parte cultural agregada ao excelente grupo educacional Pestalozzi, fruto do idealismo do médico educador Thomas Novelino, o qual sempre teve especial carinho com o Conservatório.
Este idealismo teve continuidade na segunda geração dos Novelino e o Conservatório continua até nossos dias, tendo a profa. Marlene como seu símbolo maior.
Na Franca atual, totalmente abandonada na área cultural, o Conservatório Musical Pestalozzi figura como um oásis do estudo destinado à música. Portanto, seus dirigentes e componentes devem ser louvados pelo trabalho desenvolvido.
Na noite de ontem, fruto da dedicação e esmero pela música, oriundo dos professores, proporcionou-se ao público francano mais uma "Audição", termo usado pelo conservatório para designar uma apresentação de seus alunos.
Como se tratava de apresentações de alunos iniciantes, mescladas com outros mais adiantados e alguns professores, o repertório foi variado, com peças de execução simples e outras de maior dificuldade.
O resultado foi excelente. E a surpresa maior se deu com a apresentação de um ex-aluno (2010), Gabriel Guimarães Azzuz A. de Souza, um verdadeiro virtuose que emocionou a plateia, principalmente na execução da Primeira Ballada de Chopin.
A profa. Marlene, emocionada, não se conteve e, feliz, elogiou os dotes privilegiados do ex-aluno, colocando-o no nível de um artista profissional, terminando a reunião lembrando a todos os seus alunos da importância do estudo diuturno e reiterado para a obtenção do nível máximo esperado.
Franca, a outrora Atenas da Mogiana, ainda reverbera átimos de tenra cultura! Parabéns, Conservatório Musical Pestalozzi!

A marcha das ruas mostra seus efeitos.

A pesquisa da Datafolha, deste final de semana, mostrando a queda vertiginosa da popularidade da presidente Dilma, demonstra que os esforços da juventude brasileira, em constante estado de mobilização, surtiu seu primeiro grande efeito.
Hoje já é possível, graças aos movimentos, visualizar novo horizonte para o Brasil, com a possibilidade desejada por muitos do afastamento dos políticos corruptos e mal intencionados, além dos profissionais de sempre. Neste sentido, a queda da Dilma e, consequentemente de seu partido, o PT, aparece como o grande presente ao povo brasileiro.
No entanto, é preciso continuar. Vamos em frente. O Brasil necessita de um solavanco e de novos dirigentes, especialmente daqueles comprometidos com a seriedade e a honestidade.

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