A marca da violência de uma nação.
A última chacina ocorrida na pequena cidade de Newtown, nos EUA, onde dezenas de crianças foram assassinadas por um jovem, equipado com diversas armas de guerra, reforça a pecha de país onde a violência é uma característica do povo. Tudo, aparentemente, ligado à formação bélica dos cidadãos que, além do patriotismo acirrado, nascem orientados para o uso das armas como objeto normal para defesa pessoal e familiar. A venda livre de armas sofisticadas, em diversos estados, facilita o uso e a guarda das mesmas. E, em situações como a noticiada, onde as armas são utilizadas por pessoa desequilibrada, tragédias se repetem.
Não foi a primeira vez, nem será a última, tanto é que, logo em seguida, mais casos episódicos ocorreram, felizmente sem o saldo avassalador de vítimas de Newtown.
Não vai adiantar nada, como já ocorreu anteriormente, o Presidente aparecer em cadeias de televisões para lamentar o ocorrido e desejar sentimentos às famílias enlutadas. Urge uma legislação que cubra todo o país, no sentido da proibição da aquisição de armas por civis, além, é claro, de uma conscientização de toda a população para transformação futura do sentimento bélico inerente ao cidadão americano.
Na reta final, frustração?
O STF, na reta final, após longos meses e dezenas de sessões de julgamento do Mensalão, prestes a definir sobre a perda ou não dos mandatos dos deputados condenados, através de decisão da Corte, faltando apenas o voto do ministro Celso Mello, eis que uma gripe forte obriga a internação do mesmo, causando o adiamento de duas sessões.
Como haverá encerramento dos trabalhos do ano na quinta-feira, dando oportunidade para a realização de apenas mais duas sessões, sem a certeza do retorno do ministro Celso Mello e, ainda, com a viagem do ministro Gilmar Mendes para compromisso agendado anteriormente, a nação corre o risco de ver frustrada sua expectativa sobre o final do julgamento com a ciência das punições merecidas.
Assim, somente em fevereiro de 2013 os trabalhos seriam retomados, adiando a conclusão e possibilitando novas articulações nos bastidores judiciais.
Ou seja, fica um vazio nas esperanças de uma aplicação rápida da lei naqueles que elegeram a corrupção como ideal político.
Lei em causa própria.
Os jornais noticiaram, há poucos dias, sem o devido destaque, decretos do prefeito regularizando alguns condomínios particulares (Morada do Verde e Vila Hípica) e que dependiam há anos de decisão sobre poder ou não limitar o acesso aos mesmos.
Sem discutir o mérito ou não das medidas e também o conteúdo das obrigações nelas contidas, por ser situação muito polêmica, a imprensa deixou de informar que o prefeito reside num deles, deixando de analisar o caráter ético da questão.
Poliesportivo: paraíso dos cães.
Várias reclamações foram efetuadas nos meios de comunicação, em relação ao grande número de cães vadios que campeiam nas dependências do Poliesportivo de Franca.
A situação é antiga, e nenhuma providência foi tomada pelos funcionários daquele órgão municipal e também pelos diretores da Feac, a quem é atribuída a administração do local público.
A situação, a continuar a omissão, tende a ficar insuportável, criando sérios riscos aos que se utilizam do Poliesportivo para praticarem suas atividades esportivas ou lazer.
Lula e Dilma aprovados pelo povo?
O jornal Folha de S.Paulo deste domingo coloca em sua manchete: "Se eleição fosse hoje, Dilma ou Lula venceriam" (citando pesquisa da Datafolha). Para todos que assistiram o julgamento do Mensalão, seguido da Operação Porto Seguro, fica difícil acreditar na cegueira popular. A mesma pesquisa sinaliza que cerca de 20% da população ainda acredita não existir corrupção no país.
Ou seja, vai demorar muito tempo para que haja mudanças radicais na situação da nação.
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