1. Franca dá início à campanha política.
Neste final de semana, os partidos políticos praticamente definiram os participantes do próximo pleito, com a concretização das alianças preestabelecidas, dando início à campanha e possibilitando aos comentaristas uma análise sobre o mesmo, com conjeturas baseadas na vida pregressa dos indicados.
O jornal Comércio da Franca, em várias seções, destacou a atual situação, as convenções e uma entrevista bombástica de João Rocha, preterido como candidato pelos partidários do PMDB, que preferiram não ter candidato próprio e aderir ao do PSDB em troca da indicação de um vice.
Das informações contidas no Comércio da Franca, pode-se destacar os elogios da Gazetilha ao atual prefeito e sua gestão, bem como o comentário sobre os candidatos que se apresentaram: "Certamente haverá mais gente na disputa mas nenhum outro, por melhor que sejam suas intenções, tem chance efetiva de vitória, quer pela carência de recursos, quer pela inxpressividade das suas próprias candidaturas."(Gazetilha, p.A-3). E, mais: "As experiências de cada um variam, mas será muita ousadia ou pretensão algum deles se apresentar aos eleitores baseado apenas na própria reputação, ou em quem o apóia. Difícil imaginar que alguém vença esta disputa assim."
Certamente o articulista se referia ao apoio de Sidnei ao candidato do PSDB e ao apoio de Gilson de Souza à candidata do PP.
Por outro lado, em termos de convenções, houve barulho e discursos otimistas por parte do PSDB e discrição na convenção do PP, apesar da elevada força contida no apoio do deputado Gilson de Souza, restando aguardar o posicionamento do candidato do PSB que, na qualidade de deputado federal, será outra grande força, contando, desde já, com o apoio do PTB e do vice-prefeito Ari Balieiro.
Como bem salientaram os comentários contidos no jornal, a disputa será acirrada, tudo levando a crer que haverá uma decisão somente no segundo turno, onde atuais conflitantes poderão surgir como aliados, sendo qualquer prognóstico prematuro. Ou seja, o próximo prefeito surgirá como um resultado de loteria.
Resta destacar a bombástica entrevista dada ao mesmo Comércio da Franca por João Rocha, intitulada "Ex-pré-candidato a prefeito pelo PMDB afirma que nem morto se juntaria ao PSDB" (p.A-20), onde há pesadas acusações ao atual prefeito e insinuações de futuro apoio a um dos três candidatos: PT, PP ou PSB, o que movimentaria ainda mais o pleito que, desde já, já se apresenta como recheado de polêmicas, acusações e muito oba-oba.
2. Julgamento do mensalão em perigo.
Está nas mãos do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, o julgamento e, caso não entregue sua apreciação até amanhã, o julgamento marcado para o dia 1º de agosto poderá ser adiado, uma vez que não haverá tempo suficiente para publicação, comunicação aos 38 réus e ao MP, o que criaria a maior frustração ao povo brasileiro e aumentaria a descrença no Poder Judiciário.
3. Réu do mensalão é candidato.
Réu no mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT) não acredita que será condenado e já se lançou na campanha à reeleição. Ao povo caberá julgá-lo, melhor do que o julgamento do STF que, ao que parece, será prejudicado pelas artimanhas políticas que o circundam.
4. Medida antipática do jornal Folha de São Paulo.
Antecipando-se a uma tendência que julga ser a adotada pelos demais, o excelente jornal Folha de S.Paulo limitou o acesso dos internautas criando o sistema "paywall" (muro ou obstáculo para pagamento, em inglês) ou "muro de pagamento poroso", através do qual se permite ao intenauta ler determinado número de reportagens gratuitamente, outras tantas depois de se cadastrar e a totalidade apenas com assinatura. No caso da Folha, serão 20 sem cadastro, mais 20 com cadastro mensalmente, e o restante com pagamento.
Trata-se de medida antipática. Muitos internautas já se manifestaram com contrariedade, sendo que a grande maioria se posicionou no sentido de mudar de site e órgão informativo.
Apesar de alguns jornais como New York Times e Financial Times adotarem tal medida, aliás modelos copiados pela Folha, há uma grande quantidade de periódicos e revistas internacionais que não cerceiam o acesso dos internautas às suas notícias e informações. Ou seja, ao internauta basta mudar a escolha.
5. Artigo jurídico publicado em duas revistas de destaque.
Foi com muita satisfação que tive artigo de minha autoria publicado recentemente em duas revistas da Editora Síntese (grupo IOB de São Paulo): Revista Síntese de Direito Imobiliário (n.8, mar-abr/2012, p.81) e Revista Síntese de Direito de Família (n.71, abr-maio/2012, p.19), cujo título é "A nova usucapião especial por abandono de lar e a função social da propriedade". Trata-se de comentário à recente modificação do art.1.240 do Código Civil, pela Lei nº 12.424/2011, com o acréscimo do artigo 1.240-A. Tal dispositivo é de importância não só para o direito de família, como, também, para o direito imobiliário, razão das publicações conjuntas. Como bem assinala o Editor: "o dispositivo é muito importante para o direito de família, já que seu principal âmbito de discusão está nas ações de partilha de bens vinculadas ao divórcio, dissolução de união estável ou herança."
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