domingo, 1 de julho de 2012
Candidatos a prefeito de Franca definidos. Francal de sempre. Outros destaques.
1. Candidatos a prefeito de Franca definidos.
Com o término do prazo das convenções, Franca tem definidos sete candidatos ao cargo de prefeito: Graciela Ambrósio (PP), Marco Aurélio Ubiali (PSB), Gilson Pelizaro (PT), Alexandre Ferreira (PSDB), Cassiano Pimentel (PV), Hamilton Chiarelo (PSOL) e Marcelo Bomba (PTC). Neste extenso rol de pretendentes, alguns desconhecidos do eleitor, por não terem participado de disputas deste porte, as opções serão muitas e Graciela Ambrósio e Marco Ubiali, candidatos a deputado federal nas últimas eleições com votações surpreendentes, desde já se apresentam como prováveis destinatários de grandes votações, contando ainda com o apoio de relevo de experientes políticos como Gilson de Souza (Graciela) e Ari Balieiro (Ubiali). Gilson Pelizaro (PT) deve amargar o estigma de representar o PT, partido que, em Franca, após desastrosa administração, terá dificuldade de angariar o apoio dos eleitores. Alexandre Ferreira (PSDB), outro candidato calouro em eleições, que dirigiu a pasta da saúde no governo Sidnei Rocha, terá de superar o inconveniente das críticas a tal Secretaria, cujo desempenho desagradou ao povo, sendo que seus adeptos confiam que o apoio do atual prefeito transfira ao mesmo votos, assim como Lula fez com Dilma, apesar de Ferreira não ser Dilma e Sidnei não ser Lula. Na verdade, antes do início das campanhas, horário eleitoral político, debates na imprensa, as eleições se transformaram em uma grande incógnita, sendo prematura qualquer previsão.
2. Primeira pesquisa de opinião confirma comentário acima.
O jornal Comércio da Franca deste domingo estampou, em manchete, resultados de uma pesquisa de opinião, realizada pelo seu órgão Datalink/GCN, confirmando o comentário acima, mostrando que Graciela Ambrósio (PP) lidera a intenção de votos com 37,7%, seguida de Ubiali (PSB) com 17%, Pelizaro (PT) com 12,5% e Alexandre Ferreira com 7,7%.
3. Francal de sempre.
Terminou a 44ª Francal (Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios), com os comentários de sempre: primeiramente, grande cautela, durante, grande euforia, e, ao final, satisfação geral e expectativa de grandes negócios e sonhos para a seguinte: 45ª.
A Feira, que inicialmente ocorria em Franca e propiciava mais chances para os pequenos produtores, além de se constituir em acontecimento festivo para a cidade, abandonou sua origem, profissionalizou-se, atuando, também, na promoção de feiras de outros segmentos, sendo administrada por grupo privado, o qual, na verdade, aufere os maiores lucros, e, atualmente, serve às grandes empresas, não só daqui, mas, especialmente, de todo o Brasil.
Há, segundo se noticia, planos de se efetuar uma Francal extra, no Nordeste (Ceará), onde existem algumas empresas locais que para lá se foram. Quanto a criação de uma feira em Franca, local de origem, nada se comenta, ficando claro que falta vontade de nossos políticos que, neste assunto, se mostram alheios e desinteressados.
4. Manchete inoportuna.
O jornal Comércio da Franca, de sábado, publicou reportagem oriunda do grupo Estado, transformando-a em manchete e salientando a queda dos seguidores da Igreja Católica e o crescimento de outras igrejas, especialmente a dos evangélicos. A escolha da data foi infeliz, uma vez que os católicos neste fim de semana comemoram as efemérides de São Pedro e São Paulo, o primeiro o fundador da Igreja Católica. Além de ser pesquisa incompleta, mostrou falta de sensibilidade do editor.
5. Omissão.
O mesmo jornal Comércio da Franca publicou edição comemorativa de seus 97 anos. Alfredo Palermo foi colaborador do mesmo jornal por 66 anos, passando por várias gerações de proprietários, sempre com dedicação, além de engrandecer o rol dos redatores. À época das comemorações dos aniversários do jornal, era sempre solicitado para enviar colaborações primorosas, no aspecto histórico e cultural, podendo-se afirmar que seus artigos, na maioria das vezes, ocupavam grande parte do material comemorativo.
Alfredo Palermo faleceu há dois anos e, na edição comemorativa atual de 60 páginas, seu nome sequer foi lembrado.
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