1. Insegurança pública de Franca.
O ano de 2011 foi todo de insegurança na cidade de Franca. Os furtos e assaltos campearam na cidade, mostrando, de um lado, eficiência da Polícia Militar e, de outro, falhas da Polícia Civil, que teve reduzido sucesso nas investigações criminais. O início de 2012 mostra, pelo noticiário jornalístico, que a situação tende a permanecer e a bandidagem está solta em todo lugar. Fica aqui, a pergunta, até quando as autoridades envolvidas irão manter-se distantes de situação tão desastrosa para a cidade? Aliás, a meu ver, este seria o mote principal para os candidatos às eleições municipais, tanto para o Executivo como para o Legislativo, tendo em conta que tais poderes ignoraram o assunto até a presente data.
2. Afinal, há ou não sobra de dinheiro nas finanças municipais?
No ano de 2011, a Prefeitura francana gastou elevadas somas com a aquisição de imóveis particulares para construção de um futuro museu e a sede da Secretaria da Educação, além de tentar adquirir um outro sob a alegação de construção de creche. Também endereçou elevadas verbas para secretarias e órgãos como a Feac, destinadas a auxiliar o basquete e outros eventos. E, também, obteve, junto aos vereadores, autorização para utilizar verba reservada para a construção de um viaduto, sonho do prefeito. Curiosamente, em uma coluna social do jornal Comércio da Franca, deste sábado, há uma informação de que o Secretário das Finanças estaria preocupado com a situação financeira do Município e que iria apresentar dados ao prefeito propondo cautela nos gastos públicos no decorrer deste ano. Fica, portanto, a pergunta: por que, durante o ano de 2011, tais problemas não foram mostrados, anunciando-se que a situação financeira era excelente, permitindo-se investimentos e gastos como o propalado viaduto e outras medidas?
3. Fusão de planos de saúde entre os hospitais particulares da cidade.
O noticiário local deu destaque para os trâmites dos dois maiores hospitais particulares da cidade de unirem seus planos de saúde, em futuro próximo. Trata-se de objetivo ambicioso que, se bem executado, pode, em tese, favorecer aos usuários de ambos. Resta saber se a classe, com perfil corporativo, irá concretizar o planejado e se, o que é mais importante, o conveniado irá ser beneficiado na prática, uma vez que, no Brasil, há sempre um temor quando situações em que vige o monopólio se apresentam.
4. O basquete ainda à deriva.
No último final de semana, o basquete francano, outrora eficiente, acumulou mais duas derrotas, o que contabiliza nove num total de doze jogos. Ou seja, participação medíocre. Com todos sendo unânimes, no sentido de que algo deve ser feito, fica a pergunta: até quando patrocinadores, dirigentes e torcida suportarão a sucessão de vexames? Por que mudanças não são realizadas?
5. Apoio à Francana.
Se o basquete anda em baixa, apesar das verbas milionárias a seu dispor, por outro lado resta a esperança em torno do time de futebol da A.A. Francana, quase centenário, que sempre defendeu com brilho o nome da cidade. Comandada por pequeno grupo de entusiastas, a equipe parece ter formado um time que promete grandes alegrias, desde que obtenha apoio da torcida e, como não poderia deixar de ser, participação financeira de empresários e Prefeitura. É uma boa ocasião para redirecionar o apoio financeiro dado ao basquete e apostar no futebol, esporte que tem um número muito superior de adeptos e que está a merecer uma atenção maior. Afinal, se cidades menores do que Franca, como Itápolis, Lins, Mirassol, Itu, etc., têm times na Divisão Especial, por que Franca deve amargar a terceira divisão?
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