domingo, 29 de janeiro de 2012

Notas em destaque.

1. STF recomeça trabalhos com pauta importante para o fortalecimento ou o descrédito da Justiça.

Quarta-feira próxima, na abertura dos trabalhos do STF, decisões importantes deverão ser tomadas. Entre elas, já com a presença da nova ministra Rosa Weber, haverá aquela que endossará ou cassará a liminar dada pelo ministro Marco Aurélio, no final do ano passado, que impediu o CNJ de realizar fiscalizações sobre os Tribunais antes das decisões das respectivas Corregedorias. Além disso, deverá ser decidida outra liminar, dada por Lewandowski, impedindo investigações sobre pagamentos irregulares a desembargadores de vários Estados. Os atos dos ministros do STF causaram revolta popular e ameaçam a existência do CNJ, órgão que, entre outras atribuições, exerce o controle sobre atos administrativos do Poder Judiciário. A torcida é para que prevaleça o bom senso e seja encontrada uma fórmula que não destrua a vitalidade de órgão tão necessário para o combate à corrupção.

2. Guarda Civil de Franca demonstra sua fragilidade.

Em reportagem publicada no jornal Comércio da Franca, deste domingo, dividida em dois títulos: "Guardas civis relatam abuso de poder e sucateamento" (p.A-4) e, "Desde 2007, fim da corporação é discutido pelo governo Sidnei" (p.A-5), há graves denúncias e constatações sobre a atuação dos guardas municipais de Franca, que merecem ser estudadas com carinho pelos vereadores e pelas autoridades do Poder Judiciário. Entre os absurdos relatados, há o episódio em que um guarda teria sido punido com suspensão de quatro dias porque se recusara a cumprir ordens , no sentido de "fazer rondas noturnas nas redondezas da casa do prefeito, no Jardim Veneza. O prefeito mora ao lado de um supermercado. Eles queriam que a gente fosse fiscalizar para que nenhum caminhão parasse por ali e fizesse barulho." (p.A-4). Além dessa "pérola", há outras irregularidades narradas.
Estranhamente, enquanto se discutem firulas sobra a Guarda Municipal, a grande maioria da população se vê, há longo tempo, às voltas com furtos e assaltos às residências sem que qualquer autoridade se preocupe em amenizar o reiterado problema, além de não figurar como assunto relevante nas pautas jornalísticas.

4. Notícia impressa  x notícia on-line.

São várias as discussões sobre o crescente aumento da mídia on-line  e o consequente declínio da impressa. Várias reportagens já destacaram, anteriomente, o crescimento do uso da informação eletrônica em detrimento da leitura da mídia impressa, salientando que os maiores meios de comunicação já aderiram ao compartilhamento dos dois meios existentes atualmente.
Particularmente, sempre preferi o meio impresso.
Hoje, em reportagem estampada na Folha de S.Paulo, sob o titulo "Leitor 'se engaja' mais na notícia impressa", há relato de estudo efetuado por universidade dos EUA (Oregon) em que se procura demonstrar que a "retenção de dados após a leitura" é mais eficaz, no papel do que on-line.
Ainda segundo a reportagem "a principal explicação para a diferença na retenção seria que um site não apresenta as notícias com a gradação de importância que o papel apresenta, Não dá tantas 'indicações de ênfase' ao leitor e, assim, acaba por não cumprir a 'função de estabelecer agenda', característica histórica dos jornais impressos."
Finalmente, há a referência de que, no âmbito da publicidade, o fenômeno é idêntico, no que tange à retenção da informação.

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