1. Navio de cruzeiro afunda na costa da Toscana.
Lamentável acidente, cuja causa seria falha humana, pela incompetência do comandante do navio, provocou a morte de pelo menos 5 turistas a bordo do Costa Concórdia, transatlântico do grupo Costa Crociere. O navio de luxo, com 4.229 pessoas a bordo, transportava centenas de turistas do mundo inteiro, inclusive 56 brasileiros, que faziam cruzeiro pelo Mediterrâneo.
As falhas gritantes citadas pela imprensa incluem até o fato de o comandante ter procurado se salvar em detrimento das milhares de pessoas a ele confiadas, em atitude inédita no ramo da navegação. Por causa de seu ato, de imediato, Schettini (este é o nome do marginal) foi preso pelas autoridades italianas e deve responder por abandono da embarcação e homicídio culposo.
O Brasil está no auge da temporada dos cruzeiros e o fato certamente trará prejuízos para o pessoal ligado ao ramo do turismo de luxo. Aliás, a meu ver, viajar de navio hoje passou a ser passeio de alto risco, pois além do perigo de ocorrerem naufrágios, as pessoas estão sujeitas a intoxicações alimentares como ultimamente foi noticiado em outros episódios lamentáveis.
2. Um americano defendendo um novo "populismo".
O jornal Folha de S.Paulo, deste domingo, p.A-20, sob o título "O fim do fim da História", comenta declaração polêmica do cientista político americano Francis Fukuyama, PhD por Harvard, onde acentua que "a ausência de competição ideológica resultou em políticas ultraliberais regressivas, que acentuam o declínio da classe média nos países desenvolvidos, pondo em risco a própria democracia." Fukuyama estimula "agentes políticos e teóricos a desenvolverem um 'novo populismo', que 'reafirme a supremacia da política democrática sobre a economia' ". O autor acresce que "se a classe média trabalhadora se mobilizar por políticas mais progressivas, terá forma de um movimento populista poderoso". Suas ideias têm como objetivo a situação americana. Fazendo uma comparação com o Brasil e comentando a ascensão de mais pessoas à classe média, ele elogia, mas adverte que uma recessão global e uma política econômica frágil poderão fazer com que haja mudança e "muitos vão recair na pobreza".
3. Supermercados decidem abolir sacolas plásticas. Até onde é verdadeira a alegação ecológica?
Os jornais informam que uma associação de proprietários de supermercados decidiu abolir o uso de sacolas plásticas para acondicionarem os produtos vendidos. A alegação seria a defesa da ecologia tendo em conta que as sacolas têm prazo demorado de desintegração e comprometeriam o meio ambiente. Até aí, tudo bem. Isto se o problema fosse resolvido somente com tal medida. Ocorre que há o outro lado da moeda: os consumidores. A grande maioria se utiliza das sacolas plásticas para acondicionar o lixo doméstico, tendo em conta o fato de serem onerosos os sacos vendidos para tal função. Além disso, o transporte das mercadorias adquiridas seria dificultado.
No entanto, sabe-se que existem materiais modernos que podem ser utilizados para a fabricação de sacolas plásticas e que são biodegradáveis, não causando poluição ao meio ambiente. O único problema seria o custo maior do produto que, ao que se percebe, os supermercados não querem suportar.
Assim, fica a pergunta, seria a preocupação ecológica o verdadeiro motivo da atitude adotada pelos supermercados?
A meu ver, sairá na frente aquele estabelecimento que, pioneiramente, adotar o uso de material biodegradável nas suas sacolas, oferecendo-as gratuitamente, como sempre se acostumou o povo.
É assunto, também, para o Ministério Público averiguar, tendo em conta a ligação com o meio ambiente e o direito do consumidor.
4. Basquete francano finalmente vence uma e técnico informa que não sairá espontaneamente.
A boa notícia do final de semana foi a vitória do basquete francano sobre o time do Vila Velha do Espírito Santo, time que figura, juntamente com Franca e Araraquara, entre os três últimos clubes do campeonato. Para os otimistas, um bom recomeço. Para os realistas, mera obrigação.
Por outro lado, em longa entrevista dada ao jornal Comércio da Franca deste domingo, p.A-24, o técnico da equipe francana diz que o cargo está "à disposição da diretoria", admitindo ser o atual momento "o mais difícil da carreira" e, defendendo-se e rechaçando qualquer responsabilidade, completa que "na vida existem altos e baixos.Ninguém ganha sempre, ninguém perde sempre. O segredo está em como reagir quando você está na baixa". E, completou: "Se eu tiver que encerrar, não tenho mais preocupação com a parte financeira." Este foi um ponto importante da entrevista, pois se é verdade que o treinador trouxe muitas conquistas para o basquete francano, também não é menos verdade que a ausência de preocupação financeira se deve à retribuição que o clube e a cidade sempre lhe proporcionaram durante os longos anos em que esteve presente seja dentro da quadra, como jogador, ou fora dela, na condição de treinador.
Assim, espera-se que o time volte a ser vencedor, tendo em conta o alto patrocínio que lhe é destinado, caso contrário, medidas administrativas serão inevitáveis e impostergáveis.
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