domingo, 30 de outubro de 2011

Basquete francano e entrevista polêmica. A falta de fiscalização na venda de gás. O Prefeito e a Viação Cometa.

1. Basquete francano e entrevista polêmica.

Neste domingo, o jornal Comércio da Franca publicou interessante entrevista com o presidente do Franca Basquete, Luís Carlos Teixeira, intitulada "Presidente do Franca Basquete marca data para a saída de Hélio Rubens", p.A-24. Além da revelação bombástica sobre a saída do técnico, há duas outras afirmações de relevo: a primeira, a de que o orçamento "pouco superior a R$220 mil mensais" é considerado pequeno pelo mesmo, e a segunda, a crítica à Feac (órgão municipal) pelo atraso nas obras de reforma da quadra do Poliesportivo, durante a última competição, chegando a afirmar "considero hoje a administração da Feac um retrocesso nas relações do esporte na cidade."
Em relação à informação da saída do técnico, a partir da próxima temporada, embora não esperada, mas solicitada veementemente pela torcida, fica a constatação de que, se não houvesse a decisão do próprio técnico, nada seria feito pelo diretor, ainda que esta fosse a atitude mais aguardada há tempos pela torcida, tendo em conta os desastrosos resultados nos últimos torneios. Na entrevista, no entanto, não há qualquer perspectiva de escolha de técnicos experimentados e com sucesso comprovado, mas opção pela manutenção do status quo, com a opção sobre a escolha do filho do treinador. Ou seja, o clube não promoveria mudanças necessárias.
Quanto à afirmação sobre a importância considerada pequena de "pouco superior a R$220 mil mensais", trata-se de um absurdo, pois, conforme análise efetuada em artigo do colunista Luiz Neto, ninguém sabe ou é informado sobre as contas do clube, embora haja patrocínio público da Prefeitura Municipal e, portanto, seja assunto de interesse público, inclusive passível de fiscalização pelos vereadores e pelo Ministério Público. Além disso, logo após o fracasso no último torneio, foi publicado que um dos três americanos a serem contratados iria receber cerca de 15 mil dólares. Enfim, falar em pequeno patrocínio e esconder valores pagos a comissão técnica e plantel, mostrando apenas o que se gasta com os americanos, é medida muito temerária e estranha.
Por último, as críticas à Feac são surpreendentes porque, como se sabe, o apoio ao basquete é excessivo, pois além do patrocínio financeiro da Feac, há a cessão exclusiva da quadra de basquete e dependências do Poliesportivo em prejuízo da real finalidade da Feac, qual seja a de apoio ao esporte amador da cidade. E, o basquete, ainda que tenha a áurea de "amador", está longe dessa situação, tendo em conta os valores milionários recebidos pela comissão técnica e jogadores.
Ou seja, a entrevista do presidente do Franca Basquete, antes de ter o efeito de animar a torcida, teve o condão de colocar mais fogo na lareira, tendo em conta que as intenções futuras não são das melhores.

2. A falta de fiscalização na venda de gás.

O jornal Comércio da Franca, no meio da semana, publicou importante reportagem sobre a venda de gás na cidade, com informações sobre vários estabelecimentos que, embora não sendo do ramo, vendem o produto sem as cautelas necessárias.
No entanto, faltou ser dito que, em relação à segurança, há outro fator. Os veículos que fazem a entrega de gás nem sempre estão em condições de segurança para efetuar tal transporte. E o que é pior: há transporte de botijões de gás em motocicletas, sem qualquer proteção, fazendo com que bombas ambulantes coloquem a vida dos cidadãos em perigo. E, como se sabe, também não há fiscalização sobre tal transporte. Já passou da hora das autoridades responsáveis tomarem providência em relação a tal perigo.

3. O Prefeito e a Viação Cometa.

Noticiou-se, nesta semana, a divergência entre funcionários da Viação Cometa e o Prefeito Municipal, tendo em conta a reforma do terminal rodoviário. A troca de gentilezas entre o alcáide e os funcionários da viação teria custado o emprego de dois deles.
No entanto, à cidade não interessa o episódio de caráter policial, mas tão somente a oportunidade perdida pelo Prefeito para, ao invés de defender orgulho próprio, defender os interesses da população, ou seja a exigência de uma prestação de serviços melhor pela Viação Cometa, tendo em conta que, ultimamente, vários ônibus da empresa vêm apresentando defeitos mecânicos, quebrando nas rotas, além de outros problemas, causando desconforto aos usuários, que se ressentem há muito tempo da falta de concorrência no setor.
Melhor faria o Prefeito se se interessasse pela vinda de uma outra empresa para uma concorrência benéfica aos interesses da cidade.
 

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