Assistir a uma apresentação de Eric Clapton era um sonho acalentado há tempos. Com a notícia da vinda do artista ao Brasil, a logística foi estabelecida e, de pronto, em antecipados três meses, reservas de hotel e compra de ingressos providenciados. Até as previsões do tempo foram várias vezes consultadas, as quais, invariavelmente, apontavam para chuvas no momento do show.
No dia esperado, desde o início, bons ventos sopraram. Sob as bênçãos da Padroeira, no seu dia, chegamos à Capital e, a seguir, teve início uma renovação de energias em família, com uma visita a minha mãe, almoço no festejado Jardin di Napoli do Shopping Pátio Higienópolis, local do melhor “polpetone” e do melhor filé a milanesa de São Paulo, sempre na companhia de Fernanda, dos filhos Daniel e João Wilson, onde momentos agradáveis do convívio prepararam o ambiente antecedente ao show.
Na hora fomos juntos, desta vez com a companhia da Tatiana, para o Estádio do Morumbi, palco do espetáculo. E, para nossa felicidade, facilidade no ingresso e ausência da temida chuva. Quarenta e cinco mil pessoas, num local que só não é bom para os “capos” da Fifa e CBF (para os jogos do Mundial), todos bem acomodados no belo estádio são-paulino.
Antecedendo Eric Clapton apresentou-se o excelente cantor e guitarrista Gary Clark Jr., “blueseiro” dos bons. E, às 21 horas em ponto, britanicamente, Eric Clapton deu entrada no palco e sob “Key to the highway” deitou e rolou comprovando ser o melhor guitarrista vivo. A seguir, vieram as demais:
Tell The Truth
Hoochie Coochie Man
Old Love
Tearing Us Apart
Driftin' Blues
Nobody Knows You When You're Down and Out
Lay Down Sally
When Somebody Thinks You're Wonderful
Layla
Badge
Wonderful Tonight
Before You Accuse Me
Little Queen of Spades
Cocaine (com todo o público cantando junto)
Bis:
Crossroads
Foram momentos eletrizantes e inesquecíveis. Valeu a pena: o show, o convívio familiar e os projetos visando apresentações futuras de ídolos do porte de Eric Clapton.
2. Dia do Professor, cada vez mais esquecido.
Ontem, comemoração do Dia do Professor, pouco se comemorou. Afinal, o Dia das Crianças é mais lembrado e rende mais para o comércio.
Todos nós temos carinho especial por esta classe fundamental para qualquer país. Embora não sejam muitos os que se lembram destes personagens importantes em nossas vidas, fica a lembrança para aqueles que assim os consideram. Particularmente, tive a felicidade de ter como primeira professora minha tia querida, Profa. Maria Pia Silva Castro, já falecida e hoje, merecidamente, nome de escola municipal da cidade. Todo mundo sabe da importância do primeiro professor, sendo fundamental sua competência ( e, anos mais tarde, com meu filho, vim a constatar tal importância, já que ele não foi feliz neste sentido). Para quem tem amor aos estudos, o impulso inicial é primordial. Maria Pia tinha o dom para o ensino e, especificamente, para aqueles que estão iniciando. Grande número de pessoas são testemunhas de sua competência. Competência esta que marcou a abertura para o aprendizado.
Além dela, que à época lecionava na Escola Homero Alves, tive, já no Coronel Francisco Martins, mais uma tia e professora competente: Altair de Castro. A seguir, já em outra escola (Torquato Caleiro), tive a felicidade de ser aluno de outra professora especial: Profa. Laura Mello. Daí, para o Colégio Champagnat, sucessivos Irmãos Maristas de qualidade, como Irmão Basílio (que me fez aprender Português, Francês e Latim). Com o retorno ao Torquato Caleiro, onde ponteavam os melhores profesores da época, não posso esquecer as aulas de Alfredo Palermo, meu pai, craque em Português e Valeriano Gomes do Nascimento, craque em Latim.
No curso superior, em duas instituições de ensino (Faculdade de Direito de Franca e Unesp-História) voltei a ser aluno de Alfredo Palermo e de mestres como Alfredo H. Costa, Valeriano Gomes do Nascimento, Wiliam Salomão, Manuel Nunes Dias e vários outros.
Ou seja, sempre haverá, num recanto de nosso coração, um lugar para aqueles que, em determinados momentos importantes de nossas vidas, contribuíram para moldar nosso caráter. E, por isso, seremos eternamente gratos e reconhecidos.
Particularmente, como sempre tive como mestre meu próprio pai, as emoções são diferentes e mais intensas. Desta forma, ao ouvir a palavra professor ou mestre, sempre vem à minha memória a figura elegante e competente de meu pai no exercício de tão nobre profissão.
E. T.
Apenas por curiosidade, porque estamos no Brasil e não nos EUA, é interessante, sobre o tema comentado, ler artigo do colunista Gilberto Dimenstein (leitura obrigatória aos domingos) intitulado “Professor no paraíso”, do jornal Folha de S.Paulo, deste domingo, p.C17, onde relata experiência efetuada em escola pública (“Summit”) de pequena cidade da Califórnia, Redwood, perto de San Francisco. Tal escola é autônoma e funciona com recursos provenientes de instituição sem fins lucrativos, cujos objetivos são não só colocar seus alunos nas faculdades, mas, também, ajudá-los a obterem ingresso no mercado de trabalho, através de método renovador onde o melhor aprendizado se dá fora da escola, através da frequência em diversas companhias profissionais onde se possa aprender dança, teatro, música, computação, visitas a laboratórios de empresas e universidades. Além disso, como relata o colunista, outros métodos são aplicados. E o salário anual de um professor tem uma base de R$ 80 mil anuais, sendo acrescido de acordo com o sucesso dos alunos, além do fato de professores de ciências e matemática auferirem importâncias superiores. Lá, ainda, o ensino é em tempo integral.
Ou seja, um sonho, em termos de Brasil!
3. Corrupção acaba com o Brasil.
É impressionante como o assunto corrupção está entre os mais ventilados no país.
No governo Dilma mais de quatro ministros já foram destituídos de suas funções, sob a pecha da corrupção. Agora, nova bomba estoura e o Ministro do Esporte é acusado, através de reportagem da Revista Veja, de envolvimento em atos de corrupção.
Em todas as capitais movimentos populares manifestam, em passeatas, suas revoltas pelo número crescente de corrupção.
O objetivo é policiar e afastar os elementos corruptos que assolam a nação. O empenho deve ser de todos, não se esquecendo que as armas do povo mais eficientes são através do voto.
Nas próximas e futuras eleições, todos devem se unir para combater tal flagelo. Além disso, há intenção de se estender os parâmetros dos critérios da “Ficha Limpa” para todo ingresso na carreira pública (concursos ou nomeações), o que é um progresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário