Após a pífia campanha na Liga Sul-Americana, o Prefeito de Franca deu declarações à imprensa manifestando sua revolta e ameaçando cortar a polpuda verba de R$320 mil que destinou ao Vivo/Franca via FEAC. Chamou de medíocre o time e, segundo notícias da imprensa, passou um pito no presidente do clube. A seguir, criou-se um clima pesado, ainda mais que o clube começa a disputar com o clube de Bauru, em playoff, sua continuidade no Campeonato Paulista, mais uma chance de evitar novo vexame no ano. O técnico Hélio Rubens, atualmente visado pela torcida como o maior responsável pelo desempenho fraco da equipe, revidou as críticas de "seu amigo" e concluiu que "ganhar ou não é uma consequência", segundo o Jornal Comércio da Franca, p. E-4, de 01.12.2010.
A imprensa passou a explorar o assunto, com vários torcedores se manifestando na coluna do leitor, deste mesmo jornal, com críticas amargas, próprias de uma cidade fanática pelo basquete. Várias pessoas foram ouvidas, manifestando opiniões. Uma delas, foi curiosa: um secretário municipal, responsável pelas finanças, afirmou, quando inquirido sobre as críticas do Prefeito: "Não tenho conhecimento sobre o assunto, pois não repassamos dinheiro para o esporte profissional". Como é que é? Todo mundo sabe, o Prefeito afirma que o basquete recebe patrocínio de R$320 mil, e o secretário encarregado das finanças, alega ironicamente que "não tem conhecimento", porque "não repassamos dinheiro para o esporte profissional"! (Jornal Comércio da Franca, p. E-5, 01.12.2010). É o fim do mundo! O basquete é tido como esporte "amador" apenas oficialmente. Todo mundo sabe que ele recebe patrocínios polpudos, os jogadores e a comissão técnica recebem salários milionários e o senhor secretário diz ignorar o assunto! Contrariando até seu chefe!
Ou seja, está tudo errado! Em primeiro lugar, é tarde para o Prefeito se arrepender de ter disponibilizado uma verba elevada para um destino indevido. Ou seja, o basquete não deveria receber tamanha quantia. O valor, se se quisesse aplicar em esporte, seria melhor empregado se destinado a apoiar jovens esportistas carentes, visando encontrar revelações e não jogadores veteranos, como os daqui, inclusive onde são encontrados estrangeiros desconhecidos.
Lamentavelmente, o Prefeito acreditou em "seu amigo" e misturou amizade com interesse público, o que, convenhamos, é um acinte a um dos pilares da administração pública: a moralidade!
Agora, a equipe está numa situação crítica, em desvantagem em relação a Bauru, com a torcida furiosa, e o Prefeito apertado porque sua decisão irá trazer maus dividendos políticos.
Que no futuro sejam tomadas providências para que o dinheiro público não seja mal aplicado, sujeito até à atuação do Ministério Público.
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