E o povo deu seu veredito. No âmbito nacional, o segundo turno possibilita a esperança da virada para Serra. A única chance para o Brasil. Espero que o povo saiba discernir e optar pelo melhor. Não cogito em erro por duas vezes. É hora do tudo ou nada. Todos numa corrente pela vitória de Serra. Do contrário, só caos nos espera. Imaginem um país governado por uma pessoa inexperiente, tutelada por cabeças do nível do triunvirato dos zés: Zé Dirceu,Zé Eduardo Cardoso Zé Dutra, agregado de Marco Garcia, Mercadante, Franklin, Palocci e...erenices por todo o lado. Ou seja, o Brasil não merece este castigo!
No âmbito local, aconteceu o esperado. Reeleição dos deputados estaduais que, sabiamente, ocupam diuturnamente a mídia embora seus desempenhos fiquem a desejar. Nunca é demais salientar que, enquanto o Prefeito for Sidnei e o governador for do PSDB, Franca sempre terá o que lhe é de direito, não sendo determinante a participação dos deputados. E, na esfera da Câmara Federal o povo respondeu à altura do desempenho do candidato à reeleição. E, sendo deputado da aliança partidária de Lula, pouco foi feito por Franca que, de há muito tempo eliminou o petismo. Por outro lado, Graciela, grata surpresa, assim como o favorito, obteve primeira suplência. Para os otimistas, tal situação possibilita a oportunidade de Franca ter dois representantes na próxima legislatura porque, invariavelmente, alguns dos eleitos são chamados para ocuparem ministérios ou secretarias por ocasião dos "arranjos" políticos de ocasião.
Eleição de "estranhos no ninho".
Muito se falou da eleição de cidadãos não preparados para o exercício da política, mas de boa convivência com a mídia como: Tiririca, Romário, Bebeto, Roberto Dinamite, Leci Brandão. Embora seja fato corriqueiro, que vem se repetindo a cada eleição, não creio que irá mudar a situação. Quem assiste a programas como Pânico ou CQC já verificou a qualidade que impera principalmente na Câmara dos Deputados que, com mais de 500 representantes, é composta de uma gama impressionante de membros sem qualquer qualidade moral ou intelectual.
Lamentavelmente, a idéia inicial da classe política, representada na Roma antiga, apresentava os postulantes a cargos públicos vestidos com uma toga branca, como representação da palavra latina "candidatus", ou "aquele que veste roupa branca". E a cor da roupa demonstrava a idéia de pessoa de passado limpo, proba, munida de ideais de servir e apta ao exercínio do múnus pleiteado. Era tradição. E se respeitava. Hoje, aqui, nos vimos em lutas populares para a efetivação de Lei Complementar n.135 (Lei da Ficha Limpa) aprovada em junho mas que ainda depende de decisão do STF para vigir, uma vez que um empate na votação dos ministros na decisão esperada deixou em suspenso aspirações de todos os cidadãos.
Assim, como tudo no Brasil, país de contradições, fica o paradoxo: são eleitos os preferidos do povo, com o maior número de votos, sem qualquer questionamento sobre pureza ou honra ou são eleitos aqueles que preencham os requisitos legais previstos na Constituição Federal e, agora, nos ditames da Lei Complementar n.135 (Lei da Ficha Limpa), que exigem repúdio à corrupção, ignorância, discriminação, vulgaridade ou, em outras palavras, pessoa sem máculas e com comprovada reputação ilibada?
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