domingo, 10 de março de 2013

Santa Casa de Franca: a opinião do povo. Torcidas organizadas prejudicam clubes. Um novo Papa.

Santa Casa de Franca: a opinião do povo.

Em comentário efetuando anteriormente neste blog, salientei o papel marcante da imprensa na denúncia e comentários das mazelas populares.
No palpitante assunto relacionado à precária situação da Santa Casa de Franca, volto a insistir no fato de que, na coluna "Cartas dos leitores", do jornal local Comércio da Franca, são encontradas pérolas de análises que, na maioria das vezes, sobrepujam as reportagens por conterem o "néctar da verdade", nem sempre encontrado na exposição pelo jornalista da ocasião.
A reiterada crise por que passa a instituição de saúde popular francana, como todos sabem, é na verdade um amontoado de omissões, seja do Poder Público, que sempre é solicitado para cobrir déficits, seja da entidade privada mal gerida e que, infelizmente, não recebe uma posição mais contundente do Ministério Público, órgão legalmente responsável pela fiscalização das fundações.
Na referida coluna, deste domingo, entre outras excelentes missivas, uma me pareceu abordar cirurgicamente o assunto, a intitulada "preciso cobrar" de autoria de Hernando da Costa, de Franca-SP (p.A-2): "A repetição dessa história deixa claro duas questões: 1) os gestores do hospital são incompetentes e aprenderam a extorquir dinheiro público com ameaças. 2) O governo é mais incompetente: afinal, patrocina extorsões com dinheiro público e não exige da gestão do hospital uma solução efetiva para tais problemas. Simplesmente deposita o dinheiro e daqui 60 dias eles ameaçam novamente parar e voltam a exigir mais dinheiro. Quem sofre com isso é a população carente que precisa do atendimento da Santa Casa. A solução é a seguinte: o governo traça um plano de metas e de gestão: a partir daí libera as verbas desde que o hospital cumpra o plano estabelecido."
É verdade. Quem assistiu à manifestação dos funcionários da Santa Casa, nesta quinta-feira, proporcionando um "abraço" em volta do prédio, portando faixas exigindo respeito do governo à instituição, fica perplexo em saber que a população há muito sabe o que deve ser feito e, no entanto, Prefeito, vereadores, deputados, governador, continuam embromando o desfecho sob desculpas de reuniões e promessas vãs, além de uma irritante demora de providências legais enérgicas por parte do Ministério Público. Até quando?

Torcidas organizadas prejudicam clubes.

Há muito tempo, principalmente no Estado de São Paulo, existe um movimento no sentido de coibir a violência protagonizada pelas torcidas organizadas dos grandes clubes, tendo em conta diversos casos policiais ocorridos e que geraram vítimas.
Embora a atuação do Ministério Público em determinada época tenha surtido algum efeito, houve uma pausa no combate e, recentemente, dois episódios vieram a exigir que medidas mais fortes devam ser tomadas: o episódio triste da Bolívia, onde membros da Gaviões da Fiel são acusados da morte de um garoto boliviano atingido por um sinalizador, em jogo da Libertadores e, agora, a agressão a jogadores do Palmeiras no aeroporto argentino, após uma derrota do time em jogo também da Libertadores.
No caso do Corinthians, não há explicação plausível pelo ato, já que o time vinha ganhando todos os torneios nos quais participara em 2012, inclusive o Mundial do Japão.
Já o Palmeiras, vem amargando a desventura de possuir uma das piores torcidas organizadas já criadas, a qual, nos momentos mais difíceis só serve para piorar o ambiente, como no último campeonato brasileiro em que, mercê de sua ira, fez o time perder vários mandos de jogos e ser empurrado para o rebaixamento mais facilmente. Antes disso, por atos de agressão, a equipe veio a perder grandes jogadores, como Diego Souza, Vagner Love, Kleber, Luan, que preferiram mudar de ares a enfrentar a violência.
O atual presidente do Palmeiras, em pronunciamento, já pediu apoio dos demais grandes clubes e de políticos, no sentido de se combater este tipo de torcida.
Vamos aguardar que uma ação conjunta dos clubes, autoridades e torcedores contrários à violência, consiga afastar do futebol brasileiro esta chaga, que é a torcida organizada e que se tornou uma vergonha, ameaçando o brilho da Copa do Mundo que se aproxima.

Um novo Papa.

Terça-feira próxima tem início o conclave que irá apontar o novo Papa. Atormentada por um turbilhão de acusações, crises econômicas e queda de fiéis, a Igreja Católica aposta na eleição de uma pessoa carismática para ocupar o cargo de líder e que venha alavancar a religião que tem o segundo maior número de adeptos no mundo, a maioria deles no Brasil.
Aliás, por conta desse aspecto, surgem nas especulações as figuras do Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, juntamente com o Cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão, como os papáveis que teriam as maiores chances de serem escolhidos entre os 115 cardeais votantes.
Seria muito bom que o novo Papa fosse brasileiro, fato que aumentaria mais a crença daqueles que defendem a tese de que Deus é brasileiro!

Nenhum comentário: