domingo, 17 de fevereiro de 2013

Prioridades da Câmara dos vereadores . A polêmica dos gatos na Nova Zelândia. A saída do Papa.

Prioridades da Câmara dos vereadores.

Uma nova legislatura teve início na Câmara Municipal de Franca, e o horizonte que se descortina continua idêntico ao da anterior, ainda que vários membros novos tenham sido alçados pelos eleitores.
Assim, a Câmara atual, pelo andar da carruagem, parece caminhar no mesmo ritmo da anterior: um órgão meramente homologatório dos projetos do Executivo, acúmulo de projetos de denominação de vias públicas homenageando pessoas falecidas para obtenção de votos futuros e total ausência de exercício de sua função básica, qual seja a de fiscalização dos atos do Executivo, ou seja, carência total de projetos de lei que visem realmente o interesse público.
A última pérola anunciada pela imprensa foi a aprovação da mudança no critério de premiação para aqueles que efetuam pagamento do IPTU em dia: destinando o prêmio para os locatários do imóvel, ao invés dos proprietários, como atualmente. É o fim do mundo!
Enquanto isto, não há qualquer movimentação da Edilidade no sentido de cobrar do Executivo as reais necessidades prementes da cidade: atendimento médico decente, melhora nos meios de transporte, coleta de lixo, trânsito, ruas esburacadas, ausência de calçadas, inclusive em imóveis públicos, segurança pública eficiente, fiscalização sobre poluição sonora provocada por bares e automóveis, etc.
Ou seja, ano novo, legislatura nova, mas Câmara velha com as mesmas carências e ineficiências.

A polêmica dos gatos na Nova Zelândia.

Animais domésticos se tornam assunto interessante quando, em determinado momento, são analisados os prós e os contras de sua manutenção.
Cães e gatos são, dentre os animais domésticos, aqueles mais procurados e adotados. Particularmente, nunca simpatizei com gatos, e quando jovem convivi com três cães (fox, vira-latas, beagle) em diferentes fases, tendo tido apreço pelos mesmos, embora agora não tenha tal opção.
No Brasil, especialmente aqui em Franca, o grande número de cães vadios sempre foi causa de preocupação dos meios sanitários e, após a eliminação da chamada "carrocinha" através da qual a Prefeitura recolhia cães soltos, adotou-se o procedimento da castração dos mesmos para a futura erradicação e diminuição do volume. Até o momento, no entanto, ainda é incipiente tal procedimento.
Na Nova Zelândia, ao contrário daqui, a preocupação maior se dá com o grande número de gatos vadios e, assim como cá, lá, entre outros procedimentos, adota-se o sistema da castração.
O jornal Folha de S.Paulo, caderno Folha Ribeirão, deste domingo, apresenta interessante entrevista intitulada: "Donos de gatos não têm ideia do dano que eles causam" (p.C-16), onde o entrevistado (Gareth Morgan, empresário) comenta sua luta contra os gatos soltos explicando: "a Nova Zelândia é o país com mais gatos por pessoa. Ao menos 48% das residências têm um ou mais. Eles estão levando espécies nativas de pássaros à extinção."
Um dos tipos de pássaro ameaçados pelos gatos predadores é o "quivi", que não voa.
Gareth aconselha: "quando seu gato morrer, não compre outro".

A saída do Papa.

O assunto mais importante da semana que passou foi, sem dúvida, o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI, Joseph Ratzinger, excelente papa. Teve atitude corajosa e honrada e a explicação que deu foi simples: "Não tenho mais forças para exercer (o papado)".
O mundo católico, naturalmente, ficou triste com a notícia da perda de seu líder espiritual. No entanto, a maior parte do clero e dos fiéis compreendeu o ato, como sendo mais um perfeitamente realizado pelo mesmo, assim como o foram todos os demais durante o pontificado.
Por outro lado, apareceram comentários os mais infelizes, alguns oriundos de jornalistas polêmicos como Barbara Gancia, que preferiu atacar visceralmente a pessoa do Papa, sendo rechaçada não só por colegas e pelo público, como especialmente pela própria Ombudsman da Folha, Suzana Singer, que atribuiu os ataques às preferências da colunista a que denominou "saída do armário" (in Confissões de um colunista", domingo, p.A-6). E, além deste, vimos outros pseudo entendidos do assunto catolicismo abordarem o tema de maneira muito equivocada. Enfim, cada um aparece como pode.
O Papa Bento XVI, por seu turno, sai com um grande rastro de dignidade e inúmeros serviços prestados à Igreja e a fé cristã. Que sua clausura futura seja plena de bons momentos e maior proximidade com Deus.

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