1. Vitória do socialismo francês.
Neste domingo, por pequena margem, François Hollande derrotou Nicolas Sarkozy, na França, proporcionando o retorno dos socialistas ao poder. Desde o outro François, o Mitterrand, a França não via o socialismo no poder, sendo esta a segunda vez no período da Quinta República fundada por De Gaulle. O resultado das eleições torna a França um país dividido e, a seguir, com as eleições legislativas próximas, saber-se-á a força real do socialismo. Caso os partidários de Sarkozy vençam as eleições legislativas, o país terá mais dificuldades de sair da grave crise política e econômica que passa, assim como todos os demais vizinhos da União Europeia.
2. Vitórias da qualidade no futebol.
Em São Paulo, na primeira partida das finais do Campeonato Paulista, em grande partida, o Santos venceu o Guarani de Campinas, por 3X0, em partida em que houve domínio bugrino no desenrolar da partida mas que, em lances fulminantes de Ganso e Neymar, a diferença de qualidade dos craques fez a diferença. Com a vitória, o Santos colocou a mão direita na Taça. Resta, somente, colocar a esquerda no próximo domingo. A não ser que aconteça uma surpresa enorme, totalmente possível em se tratando de futebol.
No Rio de Janeiro, no confronto entre Fluminense e Botafogo, a qualidade dos jogadores do Flu prevaleceu, com atuações destacadas de Fred e Rafael Sóbis e uma vitória categórica do Flu por 4X1.
3. Basquete francano, uma derrota para colocar a razão sobre a paixão.
A derrota do clube francano diante do São José não foi surpresa para ninguém. Para os entendidos, pelo time que tem, o basquete francano até que foi longe demais, formado por jogadores em final de carreira e outros de má qualidade técnica. Além disso, há acusações de protecionismo em relação a determinados atletas que são sempre escalados apesar da má forma técnica e física.
E não é de hoje que o time balança. Mal montado, após péssima temporada anterior, o time vem claudicando sucessivamente. Lamentavelmente, apesar de representar a cidade, a equipe não representa o desejo da torcida que, apesar de sofrer com os desmandos da diretoria e comissão técnica, nada tem a fazer, uma vez que o clube pertence a duas dezenas de conselheiros, os quais têm sempre o poder de decisão. Aliás, os mesmos de sempre, que se revezam nos cargos de direção. Aliado a tudo isto, há o apoio do Prefeito, que ignorando as críticas dos munícipes, despeja verbas milionárias, através da Feac, para ajudar a manter o status quo de um time mal estruturado.
Dificilmente a situação se modificará, a menos que aconteça uma revolução com modificações estruturais de monta.
Neste sentido, o único candidato às próximas eleições do clube, em entrevista a jornal local, pressionado, não teve coragem de admitir grandes mudanças, acenando apenas com uma: a tentativa de trazer a torcida de volta. Se conseguir isto, será um começo. Mas, todos sabem que se quiser ir adiante precisa enfrentar problemas maiores que outras diretorias não tiveram coragem de enfrentar e que todos estão cansados de saber: pessoas que se eternizaram no clube e não querem abrir mão de benesses adquiridas.
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