Franca, nos bons tempos, já foi designada "Atenas da Mogiana", pelo cultivo das virtudes intelectuais. Também já foi considerada como grande produtora de café, "Capital do Calçado" e, por fim, "Capital do Basquete". Com os novos tempos e o fim das eras gordas, resta agora um novo título que está a galgar: "Capital Sertaneja". Isto tendo em conta a ausência de promoções culturais e incentivos às indústrias por parte do longo governo tucano que está a se expirar. Na verdade, deve-se fazer justiça: verbas milionárias foram gastas nos últimos anos na tentativa do reerguimento do basquete. Pena que o dinheiro foi mal direcionado e não se obteve resultados.
Assim, tendo em conta o maciço investimento na Expoagro, a cargo de empresa privada (que chamou atenção do MP), a cidade passou a tê-la como única atração anual. E, como são trazidos preferencialmente astros da música sertaneja, tendo em conta o caráter da exposição, provavelmente a cidade estará apta, caso a política se mantenha, a obter o título de "Capital Sertaneja". E, enquanto astros como Michel Teló, cujo cachê segundo a Folha é de R$350 mil, mais a estúpida exigência de 20 ítens, entre os quais 2 garrafas de uísque 12 anos, champagne Veuve Clicquot, etc., passam a figurar como opções aos francanos, resta àqueles que não se contentam só com este tipo de diversão dirigirem-se à vizinha cidade de Ribeirão Preto, onde, além de ótimos shoppings (com cinemas que exibem filmes legendados, ao contrário das únicas opções daqui), ótimos parques, restaurantes, há opções de peças teatrais e músicos famosos de modalidades diversas da sertaneja.
2. Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
De 24 de maio a 13 de junho realizar-se-á a 12ª FNLRP, na cidade de Ribeirão Preto. É uma feira criada desde 2004 e realizada pela Fundação Feira do Livro, sem fins lucrativos e de utilidade pública municipal e estadual, juntamente com a Prefeitura da cidade.
Segundo o site oficial (http://www.feiradolivroribeirao.com.br/2012/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=84):
"A Fundação também estimula e monitora a atuação legislativa referente às políticas públicas de cultura. Uma das prioridades é colaborar com entidades públicas e privadas em tudo que possa ser de interesse público relacionado ao livro, à leitura e à promoção do patrimônio histórico.
A Fundação promove, anualmente, junto com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, uma das quatro mais importantes do Brasil e uma das maiores a céu aberto do mundo. A Feira é realizada nas praças centrais da cidade e espaços culturais ao seu redor, somando mais de 16 mil m2.
A Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto é um evento de reconhecimento nacional e internacional que já faz parte do calendário da cidade e da região. Muito mais que uma grandiosa oportunidade de venda de livros no interior de São Paulo, o evento impulsiona a economia da cidade e da região com a movimentação do comércio, dos prestadores de serviços, hotéis, bares, restaurantes e shoppings centers.
É um evento que projeta a cidade nacionalmente com a realização de mais de 600 atrações culturais gratuitas para todas as idades.
A 11ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto alcançou o recorde de público de 523.100 pessoas. É este público que fortalece as ações da Fundação Feira do Livro que já prepara a próxima edição do evento.
Buscando a democratização da cultura, a Fundação realizou, pelo segundo ano consecutivo, uma enquete em seu site para escolher os homenageados da próxima edição.Após uma semana de votação e mais de 1600 acessos, foram escolhidos o país, o estado, o autor, o autor local e o autor infanto-juvenil que serão inspiração para a programação da 12ª Feira Nacional do Livro."
Como seria bom se, em Franca, houvesse evento tão importante culturalmente como este da vizinha cidade. No entanto, apesar de Franca contar com excelentes cronistas, poetas e autores de obras científicas, não há interesse da Prefeitura ou qualquer outro organismo particular em realizar tal empreendimento. O direcionamento de verbas fica, então, para eventos sertanejos, gastos com patrocínio do basquete e por aí afora.
3. Imprensa dá destaque a obras polêmicas do Prefeito.
O jornal Comércio da Franca, seguidamente, no sábado e hoje, dá destaque em três matérias a três iniciativas do Prefeito muito criticadas, uma vez que desnecessárias e que dividiram opiniões. Uma
delas, que levou o título "Prefeitura abandona prédio comprado por 1,7 milhão (p.A-3, 19.05) salienta o abandono do prédio denominado "esqueleto", um ano após sua aquisição, o qual deveria ser destinado a nova sede da Secretaria da Educação. Na nota, criticou-se, novamente, a compra e a destinação cujo investimento importará em 6,3 milhões de reais. Numa outra nota, sob o título "Pela 4ª vez, Prefeitura tenta concluir licitação" (p.A-7, 20.05) é abordada a dificuldade na licitação da obra de construção do viaduto da Major Nicácio, que virou "menina dos olhos" do Prefeito após conseguir dos vereadores dar o nome da sua progenitora em meio a discussões vexatórias. Ou seja, a confusão apenas teve início. Por último, na edição de domingo do colunista Valdes Rodrigues, sob o título "Prédio da AEC-Centro nos lembra do Hotel Francano" (p.21, 20.05) foi feita crítica acertada sobre outra aquisição do Prefeito, muito criticada, de imóvel na praça Carlos Pacheco, com a finalidade da construção de um Memorial para Regina Duarte, por valores muito maiores do que se houvesse a opção pela compra do prédio da AEC, já pronto e com necessidade de pequeno investimento para utilização de um mesmo memorial e teatro.
Enfim, com as eleições vindouras, haverá farto material para exploração da oposição contra o sonho tucano de permanecer no poder.
4. Cachoeira e a ética na advocacia.
Em qual país do mundo, senão no Brasil, o maior meliante da atualidade tem a defendê-lo um ex-ministro da Justiça?
5. Um novo ciclo no basquete francano?
A saída do técnico Hélio Rubens do comando do time local de basquete, bem como a eleição de um novo presidente da agremiação, após seguidos fracassos nos últimos torneios, teria o condão de, à primeira vista, marcar um novo ciclo nesta modalidade esportiva de tradição na cidade. No entanto,
pelo que se viu das primeiras notícias, não parece haver intenção de renovação marcante no plantel, já tendo ocorrido manifestação de renovação do contrato do veterano capitão do time. Isto depois de, o próprio ex-técnico, em entrevista, afirmar que somente cerca de quatro jogadores poderiam ser reaproveitados no futuro. Ou seja, mudanças somente ocorrerão se a nova diretoria escolher técnico gabaritado que possa implantar nova filosofia e ter ousadia de efetuar renovação drástica do plantel, uma vez que o atual se ressente das falhas acumuladas e de um padrão de jogo superado.
Como seria bom se, em Franca, houvesse evento tão importante culturalmente como este da vizinha cidade. No entanto, apesar de Franca contar com excelentes cronistas, poetas e autores de obras científicas, não há interesse da Prefeitura ou qualquer outro organismo particular em realizar tal empreendimento. O direcionamento de verbas fica, então, para eventos sertanejos, gastos com patrocínio do basquete e por aí afora.
3. Imprensa dá destaque a obras polêmicas do Prefeito.
O jornal Comércio da Franca, seguidamente, no sábado e hoje, dá destaque em três matérias a três iniciativas do Prefeito muito criticadas, uma vez que desnecessárias e que dividiram opiniões. Uma
delas, que levou o título "Prefeitura abandona prédio comprado por 1,7 milhão (p.A-3, 19.05) salienta o abandono do prédio denominado "esqueleto", um ano após sua aquisição, o qual deveria ser destinado a nova sede da Secretaria da Educação. Na nota, criticou-se, novamente, a compra e a destinação cujo investimento importará em 6,3 milhões de reais. Numa outra nota, sob o título "Pela 4ª vez, Prefeitura tenta concluir licitação" (p.A-7, 20.05) é abordada a dificuldade na licitação da obra de construção do viaduto da Major Nicácio, que virou "menina dos olhos" do Prefeito após conseguir dos vereadores dar o nome da sua progenitora em meio a discussões vexatórias. Ou seja, a confusão apenas teve início. Por último, na edição de domingo do colunista Valdes Rodrigues, sob o título "Prédio da AEC-Centro nos lembra do Hotel Francano" (p.21, 20.05) foi feita crítica acertada sobre outra aquisição do Prefeito, muito criticada, de imóvel na praça Carlos Pacheco, com a finalidade da construção de um Memorial para Regina Duarte, por valores muito maiores do que se houvesse a opção pela compra do prédio da AEC, já pronto e com necessidade de pequeno investimento para utilização de um mesmo memorial e teatro.
Enfim, com as eleições vindouras, haverá farto material para exploração da oposição contra o sonho tucano de permanecer no poder.
4. Cachoeira e a ética na advocacia.
Em qual país do mundo, senão no Brasil, o maior meliante da atualidade tem a defendê-lo um ex-ministro da Justiça?
5. Um novo ciclo no basquete francano?
A saída do técnico Hélio Rubens do comando do time local de basquete, bem como a eleição de um novo presidente da agremiação, após seguidos fracassos nos últimos torneios, teria o condão de, à primeira vista, marcar um novo ciclo nesta modalidade esportiva de tradição na cidade. No entanto,
pelo que se viu das primeiras notícias, não parece haver intenção de renovação marcante no plantel, já tendo ocorrido manifestação de renovação do contrato do veterano capitão do time. Isto depois de, o próprio ex-técnico, em entrevista, afirmar que somente cerca de quatro jogadores poderiam ser reaproveitados no futuro. Ou seja, mudanças somente ocorrerão se a nova diretoria escolher técnico gabaritado que possa implantar nova filosofia e ter ousadia de efetuar renovação drástica do plantel, uma vez que o atual se ressente das falhas acumuladas e de um padrão de jogo superado.
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