domingo, 12 de fevereiro de 2012

Destaques da semana.

1. Ação do MP contra Feac.

A imprensa informou sobre ação em andamento, de autoria do Ministério Público, contra atos de improbidade acontecidos na Feac, órgão da Prefeitura Municipal, a qual gere mais de seis milhões de verbas e responsável pela administração de vários departamentos do município, entre os quais os ligados às áreas da cultura e esportes. A medida visa punir possíveis fraudes e gastos ilegais em evento ligado a apresentações de fanfarras e teve início em 2010. Ainda não há decisão definitiva sobre o assunto.
Quem acompanha a publicação de editais na imprensa, relacionados às licitações em que está envolvida a Feac, verifica que há muita coisa ainda a ser investigada e o caso em questão pode não ser único.


2. A insegurança torna-se fato corriqueiro e as autoridades silenciam.


Franca vive momentos de total insegurança. As manchetes diárias dos jornais só estampam a existência de furtos, assaltos e violência urbana campeando. Enquanto isto, a ação da polícia é inferior à demanda e, por incrível que pareça, os responsáveis pela segurança pública não se manifestam e sequer dão esperança à população de que irão agir e minimizar o problema, dando a impressão de comodismo ou omissão.
Por outro lado, Prefeito e vereadores não se interessam e deixam de exercer suas funções constitucionais, cobrando atitudes.

3. Na onda de violência um ato novo preocupa.

Em São Paulo, na tarde deste sábado, fato incomum ocorreu e teve pouco destaque na mídia. Cerca de 300 pessoas, ligadas ao movimento Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, invocando causas diversas, realizou passeata, portando faixas e bandeiras, saindo do largo Santa Cecília até o shopping Higienópolis, adentrou no local, apesar de estarem sendo escoltados pela polícia militar em todo o trajeto. Os frequentadores do shopping, assustados, se esconderam nas lojas e muitas delas até fecharam suas portas. Tudo no período entre 16 e 17 horas.
Conforme informou ao jornal Folha de S.Paulo, p.C-6, deste domingo,Wilson Honório da Silva, coordenador do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, o local foi escolhido para a manifestação "por ser, segundo ele, um símbolo das consequências do racismo". E disse mais: "Estamos apenas fazendo um alerta porque este espaço representa tudo que oprime os negros".
É lamentável. Combater o racismo com argumento racista! Tudo fruto da inépcia atual da segurança pública que, no Estado de São Paulo, alcançou nível insustentável, fruto das péssimas administrações, em todos os níveis.

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