1. Emoção na missa matutina em comemoração ao aniversário da padroeira.
Dia 8 de dezembro, data da comemoração da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, como de hábito, minha esposa e eu fomos à missa matutina na Catedral, às 10h00, sob o comando do Pe. Marcio. Missa especial, sempre envolta no brilho que faz jus, teve a enaltecer seu transcorrer e finalização o belo Hino, que alguns desconhecem (por falta de divulgação melhor), de autoria de meu pai, Alfredo Palermo. Foi um momento de muita emoção e gratas recordações, especialmente pelo fato de que, além de ter sido o autor da letra do Hino da Franca, meu pai coroou seu acervo cultural com a bela letra do Hino da Padroeira, duas letras que imortalizaram sua vasta herança cultural dedicada à cidade que tanto amou. Em vida, sempre que ouvia a apresentação do Hino da Padroeira, seus olhos mostravam um brilho especial e, nesta missa, recordamos tal vibração.
2. O Pará e seu plebiscito.
Os paraenses, neste domingo, foram às urnas para decidirem sobre o desmembramento do Estado em Carajás, Tapajós e Pará. Para os defensores, tal permissão acarretaria melhor presença do poder público em áreas isoladas e sem desenvolvimento econômico. Além disso, tais áreas teriam maior representatividade no Congresso e os investimentos federais seriam maiores. Os contrários argumentam que a separação deixaria o Pará remanescente deficitário, tendo em conta que os principais recursos vem das regiões separatistas. Além disso, a criação de novos Estados acarretaria grandes despesas com duas novas Assembleias, novos Tribunais e sedes para os novos Executivos. E, finalmente, a separação beneficiaria apenas uma pequena elite política das regiões, não mudando a situação das populações das novas regiões.
As informações da mídia, por ocasião da redação desta nota, davam conta que o pretendido plebiscito seria contrário aos separatistas. Ou seja, o povo, sempre que se pretende lesá-lo reage e, desde vez, parece que acertadamente.
3. O basquete francano ganha uma, finalmente.
Após uma série de derrotas humilhantes, o basquete francano alcançou, finalmente, uma vitória sobre a equipe da cidade de Sorocaba. Em outros tempos, nada disso seria comemoração, eis que seria apenas uma obrigação, dada a fragilidade do oponente.
No entanto, é bom não comemorar o feito. O time é fraco e mal dirigido. Apenas procura-se adiar medidas há muito esperadas pela torcida, que não aguenta mais sofrer e ser ignorada pelos "donos" do basquete francano.
4. O novo Presidente da Câmara dos Vereadores e suas promessas.
Em entrevista dada ao jornal Comércio da Franca deste domingo, na página A-24, sob o título "A Câmara será respeitada de um jeito ou de outro", o novo Presidente da Câmara, Valter Gomes, "promete endurecer na relação com o Executivo e aproximar a Câmara da sociedade".
Tomara que seu intento se realize, uma vez que, nos últimos tempos, a referida Instituição travou grandes batalhas com a população, insatisfeita com os trabalhos da edilidade e totalmente direcionada a realizar uma renovação total nas próximas eleições. Um objetivo polêmico, almejado pela Prefeitura, qual seja a aquisição de um prédio da antiga fábrica Charm, poderá ser a primeira prova sobre o real desejo da presidência da Câmara. Trata-se de mais um ato que contraria os interesses públicos, semelhante ao das criticadas aquisições dos imóveis destinados ao museu de Regina Duarte e, ainda, o imóvel conhecido como "esqueleto", adquirido sob a desculpa de transferência da Secretaria da Educação, os quais , à época, não mereceram repúdio dos edis, totalmente submissos ao Prefeito.
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