domingo, 19 de junho de 2011

Ribeirão Preto, Bolívia, Franca, Liberdade de expressão.

1. Ribeirão Preto e seus 155 anos.

Ribeirão Preto, tão próxima de Franca (oitenta e poucos quilômetros) e tão diversa. Hoje, a vizinha e querida cidade, completa 155 anos. Sempre tive admiração por essa cidade, onde por um tempo residi e pude sentir a força de seu povo e o espírito arrojado de seus habitantes. Habitantes estes vindos, em grande parte, de outras paragens, mas que por lá fincaram raízes diante de sua inesgotável maneira de acolher e dar oportunidades para os que para lá se dirigem.
Aliás, um de seus mais brilhantes jornalistas, Vicente Golfeto, no jornal A Cidade, deste domingo, em sua coluna intitulada "Aniversário e estilo", p.A2, resume o afirmado acima : "Não são poucas as cidades que constroem maneiras especiais de viver. Que são chamadas de estilo de vida. Que é obra de muitas gerações e vira atração turística." E, o Editorial do mesmo jornal, intitulado "Cidadão", após citar os grandes problemas da urbe, como urbanidade esquecida, acanhamento nos serviços vitais de saúde e limpeza, excesso de favelas, ajunta: "Mas, Ribeirão continua linda por força da natureza, do céu azul estimulante, do cheiro de mato, logo ali, da beleza das pessoas, da vontade de vencer. É um misto de charme e pujança que atrai talentos de todo o país. Quem vem para uns dias, acaba estendendo a vida por aqui."
É verdade. Parabéns Ribeirão Preto, metrópole das grandes universidades, comércio, shoppings e indústrias, famosa pelo Pinguim (onde havia o melhor chope da Antartica) e, hoje, pela cerveja Colorado.

2. Bolívia  legalizando o roubo.

O incrível Evo Morales, grande amigo de Lula, fez mais uma das suas. Legalizou o roubo de veículos roubados de países vizinhos e que são levados para a Bolívia. Segundo notícia do jornal Folha de S.Paulo deste domingo, sob o título "Carro roubado vira pechincha em feirão na Bolívia", página inicial, há a informação de que "em Puerto Suarez, perto da fronteira com o Brasil, carros roubados são expostos como numa feira. Um Fiat Palio 2011 brasileiro, que vale R$27 mil, custa R$5.600. A Bolívia promulgou lei para regularizar os veículos."
É lamentável que o Brasil aceite, passivamente, tal atitude. Aliás, no período Lula/Dilma o Ministério das Relações Exteriores não vem representando a diplomacia ditada pelo Barão do Rio Branco, isto sem mencionar que, agora, o país ficará conhecido por não cumprir tratados, a exemplo do desfecho do caso Battisti.

3. Franca. Perspectivas de novos viadutos.

O Jornal Comércio da Franca, em sua edição dominical, informa que o governo municipal pretende construir dois viadutos, na Avenida Ismael Alonso Y Alonso, nas rotatórias do Fórum (confluência com Avenida Major Nicácio) e do posto Mário Roberto (confluência com Avenida Champagnat), tendo em conta o caótico trânsito naqueles locais. Segundo a nota, estudos preliminares já estão sendo feitos, pretendendo-se, a seguir, contratar empresa para elaboração de projetos, solicitar autorização legislativa e, finalmente, licitações.
O principal, que é a verba necessária, não seria problema. Ou seja, tais obras são realmente necessárias e devem merecer apoio da população, ao contrário do desperdício de dinheiro público direcionado à aquisição do "esqueleto" e, também, da aquisição de imóveis para homenagem à atriz Regina Duarte.

4. Liberdade de expressão.

Tendo em conta os problemas gerados pelas diversas "marchas para a legalização da maconha", que haviam sido proibidas pela Justiça, o STF, em julgamento recente, definiu que, em nome da liberdade de expressão, um dos princípios constitucionais, as manifestações públicas estão autorizadas. O que é importante esclarecer é que reforçou-se situação constitucional já existente, ou seja, permissão para manifestação e discussão, e não liberdade para apologia ao uso da maconha, como os mais afoitos desejam. Debates são sempre importantes e necessários e, assim, como se pretende discutir a liberação ou não da maconha, seria bom que se debatesse sobre a utilização ou não do álcool e do tabaco, também maléficos para a saúde pública.

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