1. Esqueleto.
Notícia estampada no jornal "Comércio da Franca", de 23 de junho, p.A3, dá conta que "Esqueleto será da Prefeitura em 15 dias", tendo em conta ter sido sancionada Lei que autorizou alteração no orçamento fiscal do município, com a finalidade de transferir recursos para o pagamento da malfadada desapropriação. Trata-se, na verdade, de um capricho do Prefeito, que mesmo tendo opções menos onerosas, insistiu na escolha do esqueleto que beneficia o proprietário que há anos desobedece descaradamente as normas municipais sem que as autoridades utilizassem meios legais disponíveis para impedir a situação e, ao final, é presenteado por um ato absurdo do Executivo sob o beneplácito de vereadores omissos. O município, que tem inúmeras áreas próprias, inclusive nas imediações do esqueleto, e poderia delas se utilizar sem ônus, irá gastar cerca de 8 milhões para transferir a Secretaria da Educação que se encontra num bom local e não necessita do desperdício do dinheiro público.
Enfim, é mais um ato polêmico do Prefeito que, anteriormente, já havia desapropriado área nas imediações do Cemitério da Saudade, em valores altos e desapropriação questionada, com a alegação de homenagear artista nascida na cidade.
2. Praças públicas em abandono.
É incrível o descaso da atual administração pública municipal no que diz respeito ao cuidado das praças públicas. A maioria delas está mal cuidada, aparentando abandono, com mato crescido. Como exemplos marcantes, temos a Praça do Cemitério da Saudade e a Praça das Bandeiras. Isto sem contar os espaços públicos em bairros nobres que possuem áreas para construção de praças a cargo do município e que continuam a ser olvidados pela inércia no setor.
3. Os 80 anos do ex-presidente FHC e sua dignidade.
Os jornais noticiaram a comemoração, na semana passada, dos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique. A homenagem mais marcante foi um concerto da Sinfônica Estadual, na qual o homenageado atua como presidente do Conselho. Houve uma mensagem de Dilma e uma excelente reportagem feita no jornal Folha de S.Paulo, no Caderno Ilustrissíma, que retratou a competência e o valor do entrevistado. Mas do PSDB, partido de Fernando Henrique, como bem salientou Clóvis Rossi, em sua coluna deste domingo na Folha, "FHC ganhou o ostracismo."
No entanto, além de atualmente liderar uma discussão sobre tema polêmico, o problema das drogas, onde se posiciona de maneira nada política, FHC é notícia em relação ao filho que assumira em 2009 da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo. Isto porque, segundo se informa, novos exames de DNA realizados (2) demonstraram que, na verdade, o filho não é dele. Os exames, segundo as notícias, foram feitos a pedido dos três filhos tidos com D. Rute. Mas, o jornal Folha de S.Paulo deste domingo, na nota intitulada "Filho de repórter da Globo não é de FHC, diz DNA", p.A6, esclarece que Fernando Henrique entende "que o teste é uma mera negativa biológica, e não jurídica". E, mais, "estaria disposto a manter o reconhecimento de Tomás. Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes."
Mais uma vez demonstra a dignidade da qual sempre foi portador. Neste sentido, atua de maneira diversa com relação a de duas outras personalidades: José de Alencar e Pelé que, apesar de terem testes positivos de DNA, se recusaram a assumir paternidades postuladas.
FHC tem visão e compreensão. E, no futuro, são grandes as chances deste "filho" manter seu status, caso os herdeiros de Fernando Henrique venham a contestá-lo, uma vez que a jurisprudência tende a reconhecer a chamada "paternidade afetiva", mais uma conquista do moderno Direito de Família.
4. Poluição ambiental: queimadas e som.
Problemas que se sucedem, ano a ano, em Franca, dizem respeito à poluição ambiental, seja na área ligada à qualidade do ar (as queimadas urbanas), seja na sonora (alto-falantes), fruto do descaso das autoridades responsáveis em coibir tais crimes. A primeira, vem se tornando constante, tendo em conta o ar seco e a estiagem, com vários bairros sofrendo com a mesma e, a segunda, ressurge novamente, diante dos veículos que, no período noturno, geralmente nos finais de semana, saem com seus potentes alto-falantes no trânsito das principais avenidas.
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