domingo, 9 de fevereiro de 2014

Prédio do Fórum francano: não serve para um, mas serve para outro? Lula perde oportunidade de ficar quieto.


Prédio do Fórum: não serve para um, mas serve para outro?



Coisas estranhas acontecem na Administração Pública. Sob a desculpa de constantes inundações na região, o Tribunal de Justiça autorizou e avalizou a mudança das instalações da Justiça Estadual local, do atual prédio da Avenida Ismael Alonso Y Alonso, para outro locado pelo estratosférico aluguel mensal de R$90.000,00, na Avenida Presidente Vargas. Isto, sabendo-se que o município doou área para a construção de uma Cidade Judiciária e cujo investimento equivaleria ao montante a ser gasto nos cinco anos de contrato estabelecidos no imóvel locado.
Agora, segundo notícia do jornal Comércio da Franca, deste domingo, com a manchete "Polícia Civil de Franca quer criar 'super DP' no prédio do Fórum" (p. 11-A), reacende-se polêmica sobre a necessidade de mudança de local do Fórum. Afinal, o prédio não serve para a Justiça local, mas serve para receber toda a estrutura policial do município? Os problemas causados por inundações poderiam ser atenuados com obras para a Polícia, mas não para a Justiça?
Como um Estado administrado pela oposição (PSDB) permite atos que são condenados por aqueles que querem lisura e transparência nos atos da Administração Pública?


Lula perde oportunidade de ficar quieto.


Lula continua o mesmo. Com suas tiradas de deixar Pelé ficar corado, soltou mais uma pérola na cidade de Ribeirão Preto. Inconformado com a condenação de seus parceiros do PT, no julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão), e procurando sair do ostracismo em que deveria permanecer, chamou a atenção da imprensa para afirmar: "ministros do STF não deveriam fazer política". Segundo noticia o jornal Folha de S. Paulo deste domingo, em evento de agronegócios afirmou: "O papel do ministro da Suprema Corte é falar nos autos do processo e não ficar falando para a televisão o que ele pensa. Se quer fazer política, entre num partido político e seja candidato". E disse mais: "Quando você indica alguém (para o STF), você está dando um emprego vitalício. O cidadão, se quiser fazer política, que diga: "Não aceito ser ministro, vou ser deputado, vou entrar num partido político e mostrar a cara."
Pois é, este cidadão foi presidente do país por dois mandatos e, até hoje, não aprendeu nada sobre democracia. Além disso, deveria dar graças a Deus de não ter sido incluído na lista dos julgados pelo Mensalão, onde estaria melhor inserido.

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