Petista não tem limite.
Temos convivido com constantes atos de autoria de políticos petistas que demonstram o quanto nutrem o sentimento de arrogância e desmerecimento às autoridades constituídas. Há poucos dias, a presidente Dilma, voltando de Davos na Suíça, onde fez figuração nas discussões, deixou atônitos os brasileiros ao determinar que sua aeronave fizesse uma parada técnica em Lisboa, a caminho de Cuba, hospedando-se num luxuoso hotel com diária de 26 mil reais, além de estender as benesses à grande comitiva que lhe acompanhava, a qual também se beneficiou de acomodações em hotéis de luxo. Além disso, foi vista com sua equipe jantando no restaurante mais luxuoso de Lisboa e seus acompanhantes foram fotografados com garrafas de vinho na mão ao saírem do restaurante. Na volta, ignorou as críticas e informou que fez e fará novamente porque pagou de seu bolso suas despesas, assim como teriam feito seus assessores. Ou seja, a velha mistura de ética, lei e moral, necessária para confundir leigos.
Pois não é que, agora, em "Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa", outro petista, João Paulo Cunha, nas páginas do jornal Folha de S. Paulo, deste domingo (opinião, p. A 5), repete a notória arrogância petista e afronta o Presidente do STF, com críticas contundentes à sua atuação na ação Penal 470, da qual o deputado condenado fez parte como um dos mensaleiros.
Sua petulância foi tão extrema que se esqueceu de que foi condenado pelos ministros do STF e não somente pelo relator ministro Joaquim Barbosa.
Ou seja, petistas condenados, na prisão, criam campanhas na internet para arrecadarem vultosas quantias para quitarem seus débitos processuais, contando com o beneplácito de doadores inconsequentes ou com rabos presos também, presidente faz o que quer e gasta como quer e, agora, um condenado pelo mais alto Tribunal do país, se julga no direito de afrontar publicamente a maior autoridade da Justiça! Até onde os petistas entendem poder ir?
Advogadas acuadas na Câmara Municipal.
Ampla reportagem intitulada "Advogadas da Câmara acusam Jépy de ignorar dignidade e decoro", do jornal local Comércio da Franca (p.22 A), deste domingo, narra fatos estarrecedores que vêm ocorrendo na edilidade francana, impedindo que as profissionais concursadas exerçam dignamente suas atividades.
Pelo que consta na publicação, trata-se de assunto entregue aos meios judiciais e, também ao órgão de classe, no caso a OAB.
Espera-se um final justo para o episódio, pois Franca há muito anseia por uma Câmara que mereça respeito da população.
Como se viu acima, no Brasil atual, os políticos não respeitam limites éticos/morais e legais. Somente um Poder Judiciário firme e rápido pode dar um fim aos abusos que se cometem no dia a dia.
A velha divisão de Poderes de Montesquieu, limitando Executivo, Legislativo e Judiciário, cada um exercendo sua função e os três fiscalizando os demais ainda é válida nos dias atuais e, especialmente, nossos membros do Executivo e Legislativo deveriam conhecê-la e aplicá-la sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário