Prefeito de Franca finalmente assume.
No decorrer desta semana, finalmente, o prefeito assumiu o cargo. Dois posicionamentos mostram que, contrariando a origem de político criado e ungido pelo ex-prefeiro, nasce um homem de opinião própria.
No primeiro, há a decisão de abolir shows na Expoagro, situação que lhe valeu críticas exacerbadas oriundas de interesses contrariados de empresários e de parcela específica da mídia.
Na verdade, grande parte da população ficou satisfeita com a falta de shows na Expoagro, que, de fato, deve ser uma festa dedicada apenas à parte técnica de que trata. Isto porque o público também fica satisfeito somente com isto. Além do mais, acaba com um problema crônico de poluição sonora ambiental, fato que martirizava os habitantes dos bairros limítrofes, cuja voz anteriormente não recebia acolhida das autoridades.
No segundo, houve a manifestação de desagrado exposta ao Presidente do TRF-3, Newton De Lucca, por ocasião da instalação de uma Vara de Juizado Especial em Franca, em relação ao não aproveitamento pelo Tribunal do prédio em construção (esqueleto) da Avenida Alonso Y Alonso. O prefeito foi decisivo em advertir que a não utilização acarretará pedido de devolução do imóvel, evitando a continuidade da imagem horrível de hoje. Espera-se que o Tribunal aceite as ponderações e tome uma atitude. Mesmo porque, uma repetição do que ocorreu em relação ao "esqueleto" das proximidades do Poliesportivo, onde o ex-prefeito, apoiado pela Câmara antiga, efetuou uma desapropriação danosa aos interesses da população, nunca será aceita novamente.
Além destes dois posicionamentos, outros dois mostram o surgimento do lado político do atual prefeito: a saída da secretária da Educação e o convite aos vereadores do PPS para ingressarem no PSDB. Em relação à saída da secretária, o motivo oficial teria sido a saúde da mesma. No entanto, em entrevista dada ao jornal Comércio da Franca, deste domingo, o motivo real fica estampado no próprio título da matéria: "Leila se despede da Prefeitura: 'Se me deixassem à vontade, eu ficaria'." (p.A.16).
Sobre o convite feito aos dois vereadores do PPS para se transferirem para o PSDB, seu partido, o que mais se destaca é que o PPS foi um dos primeiros e mais acirrados defensores da campanha de Alexandre, contando com o entusiasmo de seu presidente e dos correligionários no apoio incondicional ao pleito. Com quatro meses de gestão, o prefeito esquece o apoio dado pelo PPS e se empenha em cooptar os únicos vereadores eleitos daquele partido, comprovando sua voracidade em assegurar ampla maioria na atual Câmara, bem como ignorando o apoio dado anteriormente.
Ou seja, aos poucos o prefeito vai se desgarrando da tutela do seu padrinho, o ex-prefeito, e iniciando os passos na política francana, agora adotando métodos próprios.
A crise entre os Poderes.
A aprovação da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados referente ao projeto que limita o STF é mais uma piada de mal gosto deste País que não tem limites para chegar mais fundo ao poço.
Os dois piores partidos, PT e PMDB, sempre unidos no malfeito, articularam sob as bênçãos do Planalto este ato covarde da Câmara contra o STF, tudo como retaliação ao julgamento do Mensalão.
O povo, que a tudo assiste, no entanto, está atento ao que acontece. Nada mais importante do que salientar uma opinião exposta por um leitor, neste domingo, no jornal Folha de S.Paulo, na coluna Opinião (p.A3), sob o título: "Crise entre Poderes": "Virou piada a notícia 'Comissão aprova projeto que enfraquece STF' ("Poder", 25/4), principalmente porque quem faz parte da CCJ são dois condenados no julgamento do mensalão, os deputados João Paulo Cunha e José Genoíno. O povo brasileiro não merece isto! É o condenado prendendo o delegado." (Adib Millen, Tatuí, SP).
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