domingo, 21 de outubro de 2012

Política rasteira define pesquisa. Ubiali arrisca futuro. Enfim um projeto que atende a população francana. Fusão Unimed Regional esbarra no CADE.

Política rasteira define pesquisa.

As eleições em Franca, no início, demonstravam larga vantagem da candidata Graciela Ambrósio sobre os demais candidatos, ficando o atual líder nas pesquisas, Alexandre, num modesto quarto lugar. Sidnei, criador de Alexandre, de imediato, retirou de seu arsenal político todas as artimanhas que aprendeu em sua longa carreira. Pessoalmente, passou a atacar sistematicamente a pessoa de Graciela, assacando contra a mesma a responsabilidade por dificuldades na aprovação de seus projetos, tendo em conta que Graciela não era submissa aos seus objetivos, alguns, como se sabe,  danosos aos interesses da coletividade. Graciela, como vereadora, nunca se submeteu a Sidnei, realizando belo papel, na visão constitucional de fiscalização das atividades do Executivo, ao contrário daqueles que, vassalos, se submetiam às determinações do suserano.
Sidnei, com sua arrogância, não aceita opiniões divergentes. Tanto é que nos programas partidários da campanha de Alexandre, no segundo turno, fez questão de atacar virulentamente Graciela, usando de artifícios de político dinossáurico, esquecendo propostas e atacando pessoas. E o que é o pior, com inverdades, segundo informa a coluna "Opinião. Bastidores", do jornal "Comércio da Franca", deste domingo, P.2,  sob o subtítulo: "Como assim, Sidão?", segunda a qual Sidnei afirmou no horário eleitoral que Graciela teria votado contra um pacote de projetos no dia 20 de junho de 2010, que era um domingo e não houve reunião da Câmara.
Se o método não é honrado, o objetivo foi alcançado e, segundo pesquisas do Ibope/EPTV, Alexandre passou a ter considerável aumento nos índices de pesquisa eleitoral.
Ainda há uma semana para as eleições, mas somente um desempenho consistente nos últimos embates poderá proporcionar uma reviravolta. A menos que as pesquisas estejam erradas ou que ocorra uma reflexão melhor dos eleitores.

Ubiali arrisca futuro.

Criticado por todos os candidatos no primeiro turno e, de forma mais contundente, por Alexandre, Ubiali preferiu esquecer as ironias assacadas contra sua pessoa, além de olvidar seus ataques anteriores a Alexandre, a quem denominou "marionete" e responsável pelos problemas na saúde, para passar a apoiá-lo no segundo turno.
Demonstrou, mais uma vez, ser político sem qualquer visão e idealismo, preferindo atos oportunistas.
Corre sério risco de, em sendo derrotada Graciela, ter de enfrentá-la nas eleições para a Câmara, reduzindo drasticamente suas chances, ainda mais se tiver outros concorrentes de peso na cidade.
Enfim, só alguma razão muito especial, atrativa a suas ambições, pode justificar a posição assumida. Só o futuro dirá se tinha razão ou se cometeu mais um erro estratégico que poderá encerrar sua curta carreira parlamentar.

Enfim um projeto que atende a população francana.

Segundo informa a coluna "Opinião. Bastidores", do jornal "Comércio da Franca", de 20.10.12, P-4, há um projeto de lei, na Câmara Municipal de Franca, de autoria do vereador pastor Otávio (PTB), do grupo aliado ao PSDB, que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustível e lojas de conveniência e imediações dos postos de gasolina, com possibilidade de ser votado, apesar do pedido ter entrado "há um ano". Trata-se de antiga reivindicação dos francanos, especialmente daqueles que residem nas imediações dos postos de gasolina onde se concentram alguns dos frequentadores que lá estacionam seus veículos dotados de possantes autofalantes e tornam insuportável o repouso dos moradores.
Ou seja, enfim um projeto de lei que atende a população. Resta saber se a maioria dos vereadores, alguns já em fim de carreira, irá se sensibilizar e, finalmente, aprovar algo benéfico.

Fusão Unimed / Regional esbarra no CADE.

Segundo informa o jornal "Comércio da Franca" de sábado (20.10), em manchete: "CADE recomenda reprovação da compra do Regional pela Unimed", numa primeira análise, foi rejeitada pela superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a fusão (aquisição) da Unimed e do Hospital Regional, sob a alegação de que "poderá causar prejuízos aos usuários, ao mercado privado de convênios médicos e ao sistema público de saúde da cidade". A decisão final caberá à maioria dos membros do Conselho, em data ainda não estabelecida.
De qualquer forma, fica a lição para um negócio que, parece, não levou em conta a importância da situação inflingida aos contratantes dos dois seguros de saúde dos hospitais que foram unidos, atendendo apenas interesses privados e sem anuência dos usuários, contrariando as normas que regulam a concentração de empresas, gerando monopólio e colocando em risco a qualidade do atendimento.
O que assusta é que, mesmo sem a autorização do CADE, a união já está em andamento, com comunicados na imprensa sobre novos locais de atendimento, e sob forte crítica dos usuários, alguns manifestando-se lesados e insatisfeitos pela medida tomada.

Um comentário:

Anônimo disse...

É ABSOLUTAMENTE RIDÍCULA A DECISÃO TOMADA, POIS SE JÁ ERA DIFÍCIL LIDAR COM QUALQUER UM DOS DOIS PLANOS IMAGINE AGORA SEM CONCORRÊNCIA ??? NÃO PODEMOS JAMAIS FICAR NAS MÃOS DE UMA ADMINISTRADORA SÓ, TEMOS SIM QUE COLOCAR NOSSAS OPNIÕES COM O QUE VEM OCORRENDO, AFINAL QUEM PAGA AS MENSALIDADES SOMOS NÓS E AGORA TEREMOS QUE PAGAR O PATO TAMBÉM ???