1. Roberto, um show!
O show de Roberto Carlos em Jerusalém, exibido pela Rede Globo na noite de sábado, foi espetacular. O maior ídolo romântico do país arrasou numa apresentação muito bem feita, desde o cenário, passando por esmerada escolha de músicas, destacando-se interpretação da excelente música de Tom e Vinicius ( Eu sei que vou te amar), assim como conhecidos sucessos antigos e uma canção em hebraico, aliados à simpatia irradiante do cantor. Aos 70, o velho ídolo está em grande forma!
2. Reformas e mudanças.
Tendo ficado alguns anos fora da urbe, minha esposa e eu fomos obrigados a fazer algo que não aconselho a ninguém: locação de imóvel. Tudo começou mal, desde a escolha da imobiliária, e a consequente má escolha do locatário. Ambos péssimos! Não poderia acontecer outra coisa senão prejuízos e aborrecimentos, ligados à falta de ética, honestidade e profissionalismo ainda existentes nos dias atuais. Como, apesar de demorada, a estiagem sempre tem um fim, após o recebimento tardio do imóvel, em sofrível estado, demos início à reforma devida ao tsunami ocorrido durante o período da locação e a devolução insatisfatória. E aí, novos problemas, tendo em conta a grande dificuldade de obter profissionais qualificados, da construção civil, na cidade. Realmente, a mão de obra relacionada a serviços de pedreiros, eletricistas, pintores, encanadores é muito difícil. Quanto aos últimos, nem queiram saber, não há encanadores de qualidade disponíveis e entre os existentes, contratempos são constantes. Por outro lado, as lojas de materiais para construção, como tudo em Franca, pertencentes a cartéis, vendem a mercadoria que querem e não a que você necessita. Para os neófitos, um conselho: façam uma lista do necesssário e rodem 80 km para a vizinha Ribeirão Preto: a satisfação será maior, além do custo menor.
Terminada a reforma, outro problema: a mudança. Como bem salientou a cronista Danuza Leão, em sua matéria de hoje no jornal Folha de S.Paulo, a mudança está entre as três situações mais estressantes existentes. Além da confusão, objetos danificados, móveis idem, finalmente, você se depara com uma infinidade de caixas que, após a longa transferência de um local para o outro, ficam para você organizá-las nos dias que se seguem. Enfim, a vida continua e, apesar dos sacrifícios, o retorno ao lar sempre é reconfortante e as lições aprendidas em todo o transcorrer do período servem como experiência e informações para amigos não sofrerem as mazelas que sofremos. Daí que, a partir de agora, me disponibilizo a dar informações, sobre imobiliárias, locatários, construtores, arquitetos, pedreiros, eletricistas, encanadores, lojas de materiais para construção e prestadores de serviços em geral, principalmente sobre aqueles que não devem ser procurados!
3. Panificadoras.
Descendente de italianos e portugueses, tenho comigo grande interesse em produtos de panificação. Daí que, dentro das possibilidades, sempre procuro conhecer panificadoras e seus produtos, desde as célebres como a Confeitaria Colombo, no Rio, Bela Paulista, Benjamin Abrahão, Barcelona, Aracajú, em São Paulo, até as mais modestas de nossa região. Uma de minhas frustrações é não encontrar o modesto "pãozinho francês" de qualidade em Franca. Aqui, quase todas as panificadoras fazem um produto semelhante e de pouca qualidade, quando não com muito bromato na massa. Assim, para amenizar o gosto a forma escolhida é a constante procura e aquisição de cada produto em panificadoras diferentes. Para meu gosto, indico como melhor pãozinho francês o existente na Padaria Rossato, no Jardim Consolação, onde é encontrado, também, o melhor "ciabata". Já a tradicinal Padaria Estrela tem a "rosca Rainha" de melhor qualidade, além de salgadinhos decentes. Na Padaria no Jardim Lima (Trigale), encontra-se o melhor pão de queijo da cidade. Na Padaria Pão Delícia, encontra-se a melhor massa de pizza, que, aliás, é terceirizada. Uma panificadora inaugurada há pouco tempo não proporcionou, ainda, nenhum produto destacável, além de, infelizmente, apresentar falho sistema de atendimento, com pessoal não treinado e sem direção.
Mas, não perco meu otimismo, e aguardo de pés juntos o aparecimento de um estabelecimento que possua um autêntico pãozinho francês ou português, além dos quitutes daí decorrentes, e que, de preferência, ainda disponibilize um local para a degustação de um legítimo café da Alta Mogiana.
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