domingo, 31 de julho de 2011

Curso de Direito punido; reportagem de mau gosto; fim do Carrefour em Franca; futebol.

1. Curso de Direito punido.

Franca possui dois respeitáveis cursos de Direito: o primeiro, o mais antigo, da Faculdade de Direito de Franca, órgão da municipalidade, é um dos mais tradicionais e eficientes cursos do Estado de S.Paulo, sempre se pautando pela formação de grandes juristas, muitos deles integrantes das diversas Cortes Judiciárias e órgãos correlatos do País. O outro da Unesp, Campus de Franca, apesar de mais jovem, é também respeitado em todo o Estado e também tem ex-alunos como membros dos diversos Tribunais, Procuradorias e instituições congêneres, atuando com brilho. Nos exames da OAB, para obtenção da carteira funcional, ambos têm mostrado eficiência.
A má notícia, dada pelo jornal "Comércio da Franca", vem do terceiro e último curso de Direito, ligado à entidade particular Unifran, que, segundo consta da matéria publicada no dia 30.07.11, p.A-5, sob o título: "MEC determina redução de vagas no Direito da Unifran". Por apresentar reiteradas falhas, o curso teve redução de 50 vagas. A punição foi branda, pelas falhas arroladas, escapando a instituição de ter seu curso cancelado, ainda mais, porque permaneceu com a possibilidade de comportar a exagerada quantia de 430 vagas anuais, ou seja, muito para quem apresenta tão pouco. Ao final da matéria, um dado impressionante sobre o desempenho dos alunos da Unifran no último exame da OAB: "Dos 176 bacharéis pela universidade que prestaram o exame, apenas seis foram aprovados,um índice de 3,55%". É lamentável, porque enquanto os dois outros tradicionais cursos de Direito vêm mantendo alta qualidade, o resultado deste último atrapalha a tradição francana na formação de excelentes profissionais do Direito.

2. Reportagem de mau gosto.

O jornal "Comércio da Franca", ultimamente, tem apresentado manchetes bombásticas, à semelhança do extinto jornal Última Hora, e neste domingo apresentou mais uma, de péssimo gosto, abordando em duas páginas inteiras (A-12 e A-13) matéria sobre uma gangue de ladrões que atormentou a cidade há pouco tempo e foi presa pela Polícia. A infeliz matéria não respeita os inúmeros cidadãos de bem da cidade que tiveram suas residências violadas pelas ações dos marginais. É lamentável, num momento em que a cidade passa por séria crise na segurança pública, em todos os setores, surgir uma reportagem que procura mitificar assunto tão sério e em que a Polícia, apesar das críticas, atuou a contento.

3. Fim do Carrefour em Franca.

O fim de semana teve grande movimentação no Carrefour de Franca. Não, não foi pela intensa procura a produtos de boa qualidade. Pelo contrário, o Carrefour francano, com pouco mais de 6 anos de atividade e que movimentou toda a municipalidade que posicionou trânsito especial na avenida em que se localizava o supermercado, encerrou suas atividades. A movimentação, ao contrário do que seria normal, se o supermercado realmente atendesse às expectativas dos francanos, se deu apenas porque, em razão do fechamento, uma multidão se acotovelou à procura das ofertas de liquidação.
Embora as informações sejam precárias, especula-se que, no lugar do extinto Carrefour, será criada uma unidade do Atacadão, empresa ligada ao mesmo grupo e que atua no ramo atacadista.
É mais uma rede que não tem sucesso em Franca. Antes, por diversas vezes e sob diversas bandeiras, o grupo Pão de Açucar testou e não gostou do mercado francano. Ou seja, ao contrário da vizinha cidade de Ribeirão Preto, onde as unidades do Carrefour e do Pão de Açuçar apresentam grande movimentação, Franca volta a padecer de pequeno e restrito grupo de supermercados, sem o nome e a capacidade dos mesmos.

4. Futebol.

O fim de semana teve a incrível festa de sorteio dos grupos que irão participar da Copa do Mundo de 2014. A festa, organizada pelo governo do Rio, CBF e Fifa, teve lances absurdos, como a paralisação do vôos no Aeroporto Santos Dumont por duas horas, tudo para agradar Ricardo Teixeira e Joseph Blatter, o primeiro, o indigitado presidente da CBF  e, o segundo, o também indigitado presidente da FIFA, com gastos de 30 milhões. Enquanto isto, a bandidagem corre solta no Rio. Paralelamente, foi feito um protesto, por entidades e grupos contrários a Ricardo Teixeira, visando sua retirada do comando da CBF. Mas, como ele mesmo disse, é o homem mais blindado do País. A Justiça não o alcança.
No Campeonato Brasileiro, a situação tende a se normalizar. Os verdadeiros grandes times: Palmeiras, Flamengo,Vasco, Fluminense, Botafogo, crescem e, os demais, como o Corinthians, começam a cair.
Um bom domingo!

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