domingo, 18 de agosto de 2013

Mestres do Renascimento. Obras-primas italianas. Nuvens negras na advocacia francana. Difusão do ciclismo de lazer.

Mestres do Renascimento. Obras-primas italianas.

Sob o título acima, realiza-se na capital paulista, sob o patrocínio do Ministério da Cultura e o Banco do Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo), de 13 de julho a 23 de setembro, de quarta a segunda, das 10h às 22h) uma exposição, com seleção inédita de 57 obras-primas de grandes mestres de um dos mais influentes movimentos artísticos da humanidade, provenientes de coleções da Itália.
Trata-se de oportunidade imperdível para aqueles que se interessam pela cultura, especificamente a pintura. São obras que dificilmente saem do país de origem, sendo expostas apenas nos museus. Assim, não há como deixar de visitar a mostra, num local belíssimo que é o Centro Cultural Banco do Brasil.
Particularmente, gosto de apreciar pinturas do período. Como salienta o crítico Robson Santiago: "Na pintura renascentista, as figuras eram dispostas numa composição estritamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente preponderante. Os temas a representar continuavam sendo de caráter estritamente religioso, mesmo que, com a inclusão de um novo elemento, a burguesia, que queria ser protagonista da história do cristianismo. Não é de admirar, portanto, que as pessoas se fizessem retratar junto com a família numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas ao pé da cruz, ao lado de Maria Madalena e da Virgem Maria."
E, mais: "O artista do Renascimento não via mais o homem como simples observador do mundo que expressava a grandeza de Deus, mas via como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo era pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada."
Na mostra, os visitantes têm oportunidade de se deslumbrarem com afrescos de autoria de Rafael, considerado o maior pintor do Renascimento, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Boticelli, Ticiano, e outros grandes da época, dividida em módulos, com a intenção de mostrar o percurso do movimento Renascentista em toda a Itália, e não somente o núcleo florentino, mais conhecido do público em geral.
Como lembra a curadora da mostra, Cristina Acidini: "esta mostra não apenas propõe uma viagem no tempo, para a descoberta dos mestres e suas obras-primas, como é um convite para que se conheça a Itália, suas cidades, igrejas, palácios e os ciclos de afrescos, aqui ilustrados num sugestivo vídeo."
No local, temos a primazia de observar telas impressionantes como a Madonna com bambino e San Giovanni Battista (1495), o Cristo Benedicente, 1506, de Rafael, Morte di Lucrezia, 1525-1530, de Giovanni Antônio Bazzi, dito Il Sodoma, Maddalena,1521, de Ticiano, San Giovanni Battista, 1438, de Donatello (maravilhosa!).
Enfim, ninguém pode perder a oportunidade de apreciar a Mostra "Mestres do Renascimento. Obras-primas italianas". É puro carinho aos olhos e reverência à grandeza de Deus!

"Não sei que paisagista doidivanas
  Mistura os tons... acerta... desacerta...
   Sempre em busca de nova descoberta,
   Vai colorindo as horas quotidianas..." (Mário Quintana. A rua dos cataventos).

Nuvens negras na advocacia francana.

No mês do advogado, onde se comemora os 186 anos da fundação dos cursos jurídicos (Olinda e São Paulo), no ano do julgamento do mensalão, onde se digladiam ministros do STF, uns lutando pela grandeza da Justiça, outros tentando vilipendiá-la, com manobras ou chicanas, temos o desprazer de ver constantes reportagens no jornal Comércio da Franca, como a de hoje, noticiando atos indignos de profissionais da área. Está passando da hora de a Subseção da OAB francana se posicionar em defesa das centenas de membros que sempre trabalharam com honestidade e respeito a uma profissão que sempre participou das maiores conquistas da Nação.

Difusão do ciclismo de lazer.

A medida adotada pela Prefeitura de Franca, com a recente implantação de pista na Avenida Presidente Vargas para ciclistas se exercitarem no fim de semana, deve ser louvada e incentivada. A experiência deve ser expandida em outras áreas e algumas sugestões podem ser adotadas, como, por exemplo, alguma empresa ou mesmo o município, montar locação de bikes para aqueles que não as possuem e outras providências que estimulem a prática do ciclismo de lazer.

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