1. Incógnita no futuro do STF.
O julgamento do mensalão, a continuar pelo que vem ocorrendo, tende a marcar a trajetória do maior tribunal do país para um mar de incertezas. Tanto é verdade que, os confrontos entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski não se limitam a guerra das vaidades, mas prometem abalar seriamente as colunas do tribunal com o julgamento final que, se absolver os grandes protagonistas dos crimes, irá confirmar a incredulidade do cidadão quanto a certeza da impunidade.
Por outro lado, a iminente aposentadoria compulsória de Cezar Peluso e Ayres Britto, respectivamente, em setembro e novembro, assim como a provável aposentadoria de Celso Mello, por iniciativa própria, com o surgimento de três novas vagas, possibilitará ao governo petista a indicação de novos ministros de sua total confiança, o que, com a situação já existente, tornará o tribunal com maioria absoluta de homens da confiança do partido. O Senado, que poderia impedir tal desfecho em suas sabatinas, não age imparcialmente na atividade que lhe é incumbida pela Constituição, o que aumenta o temor.
Na visão do historiador Marco Antonio Villa (UFSCAR), em artigo publicado no setor Opinião-Espaço Aberto, do Estado de S.Paulo deste domingo, sob o título "O STF corre perigo", se tal possibilidade vier a se confirmar: "Poderemos ter nas duas próximas décadas, independentemente de que partido detenha o Poder Executivo, um controle petista do Estado brasileiro por intermédio do STF, que poderá agir engessando as ações do Presidente da República."
Ou seja, se agora já está um caos, imaginem dentro de pouco tempo.
2. Franca bate recordes de criminalidade.
O jornal local Comércio da Franca, em sua edição de sábado, sob o título "Franca é vice-campeã no índice de criminalidade" (p.A-7), informa sobre as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, confirmando, de maneira oficial, o que os francanos estão cansados de conviver.
Além disso, no ítem "furtos", a cidade é campeã absoluta no Estado. O delegado titular em exercício da Delegacia Seccional de Franca informou ao jornal, por outro lado, "que a população acredita na polícia" através de comunicados das ocorrências, o que aumentaria a estatística. Não poderia existir maior tergiversação que esta!
3. Ausência de educação.
Um dos maiores problemas brasileiros é a ausência de educação.
A educação se molda na família e através de atos do Estado.
No Brasil, família e Estado são omissos e, no dia a dia, sofre toda a população com a influência que tal ausência provoca.
Assim, a falta da educação impede maior controle sobre a saúde, com doenças que poderiam ser evitadas e que existem pela ignorância que prepondera em alguns segmentos.
De outro lado, a falta de educação se reflete nas infrações administrativas ou criminais, seja pela falta de cumprimentos básicos de convivência, seja por atentados ao meio ambiente, trânsito, etc.
Nos locais públicos, a falta de educação se reflete também, nos mínimos comportamentos, como por exemplo em cinemas, onde pessoas não sabem sequer se sentarem corretamente, ou colocar lixo nos locais apropriados, além de manterem silêncio durante a projeção. E, ainda, em igrejas, assiste-se pais que levam filhos de colo sistematicamente e não impedem suas estripulias e choros atrapalhando as celebrações e aos demais que almejam participação tranquila.
Por outro lado, a educação não é meta de nenhum político nacional, pois, como se sabe, quanto mais ignorante for o povo, melhor e maior o tempo no poder, uma vez que sem educação não se forja cidadãos interessados em mudanças.
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